sexta-feira, 1 de maio de 2015

Por que minha xícara balança?


Cotidiano






#COMENTÁRIO

Quanto mais treme a xícara que está em suas mãos, maior foi o sentimento que o abateu... Isso já dizia minha avó, quando eu era uma criança. Em cima disso, fico pensando nossa situação nos dias de hoje, de nossa existência hoje no mundo. Com a divulgação de notícias em alta velocidade, com o acúmulo de más notícias que recebemos diariamente, com a gravidade de como acontecem as coisas pelo mundo, não nos deixam muitas marcas mais e a xícara não treme em nossas mãos mais...
Nós vemos crianças sendo subjugadas, nós vemos nossos irmãos humanos sendo massacrados, nós vemos dia a dia, mais e mais sofrimentos, maldades executadas por nossos irmãos humanos contra nossos irmãos humanos...  Nossos noticiários televisivos ou radiofônicos só trazem-nos desgraças, só trazem más notícias. Nós cultuamos tudo de mal que acontece, deixamos de valorizar as coisas boas da vida, raramente se algo de alento nos informativos; a proporção de coisas inúteis e más é imensamente maior que as boas notícias, as alvissareiras notícias, e elas existem... Só não a valorizamos...
Nós aprendemos a valorizar mais o choro da perda que o sorriso da conquista. Quando conquistamos algo, não partilhamos com ninguém porque existe um medo muito que forte de que haja um mau agouro em cima.
Estamos andando para trás, para com nossa saúde mental. Estamos nos fechando, nos isolando diante do mundo para protegermos bens supérfluos, bens materiais... Estamos a cada dia nos esquecendo do bem Maior que o universo nos dá que é a correlação com nossos irmãos. E parece que quanto mais nos protegemos, mais a maldade aumenta... É apocalíptico isso... O mundo jamais irá acabar como se diz nas religiões, mas tem muita chance de as coisas piorarem. Nós estamos criando essa situação... Não sabemos aonde vamos parar.
Estamos endurecidos, de corações endurecidos cada vez mais ante ao que acontece ao mundo. A desgraça que acontece da porta para fora de nossa casa, não é nada grave, não nos afeta. A desgraça só nos abate quando acontece dentro de nossos domínios. E aí não há ninguém para compartilhar nossa dor, porque não somos mais irmanados de uma maneira que compartilhamos com a dor dos outros, só nos interessa a nossa própria dor.
Qual seria o tamanho da desgraça a acontecer fora da minha porta de entrada na rua para que minha mão tremesse, para que o líquido de minha xícara balançasse...
Não sei...

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITEAPROSA
Reflitamos o tema...

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terça-feira, 28 de abril de 2015

O que estamos plantando hoje?


Sociedade




#COMENTÁRIO

Estamos nós no limiar de uma nova era, seria também o marco de final de uma criação voltada a bons costumes como educação, como religiosidade, conhecimentos gerais, estudos aprofundados, valorização da palavra, das palavras ditas com respeito...
Será que está se iniciando uma era de total liberdade como está se pregando hoje, que há um confronto generalizado por cabeças que não aceitam o modo antigo de pensar e o modo novo de enxergar a vida? Uma liberdade total, uma exposição enorme de corpos, uma exposição enorme sexualidade assexuada, uma exposição enorme de crianças sendo tratadas como adultos e adultos com responsabilidades de criança. Será que nesta primeira década do século vinte e um está nascendo uma educação contraditória a tudo que houve até então? Até ha dez anos atrás, aqui no Brasil, viam-se as coisas de uma maneira completamente diferente das que estão ocorrendo na visão de hoje, não que não existissem alguns fatos isolados, mas de uma hora para outra, as coisas começaram a tomar volume, a tomar um corpo incomensurável. Aos que estão vivendo em meio aos sessenta anos não conseguem enxergar com bons olhos o futuro deste País. Em contrapartida, pessoas que vivem entre seus vinte ou trinta nos, acham tudo tão natural, uma evolução natural o que está ocorrendo. Será que eles continuarão pensando assim quando estiverem com seus sessenta anos?
Essa geração que tem hoje seus vinte ou trinta anos conheceu em grande parte de sua vida, um jeito diferente de se tratar as coisas, um jeito diferente de se dar respeito pelas coisas, um jeito diferente de respeitar as pessoas... Hoje não há mais nada disso. Parece-me que esses jovens, jovens adultos ainda não sentiram os problemas decorrentes de falta de educação, os problemas decorrentes de falta de respeito para com o próximo, de valorização de seu próximo.
Estaríamos nós, os idosos, muito apocalípticos? Ou seriam os jovens que estão em quase nada preocupados com seus próprios futuros, com o futuro de seus filhos, de seus netos?
No Brasil de hoje, há muitos estudantes, muito mais do que havia em tempos idos, há muitos formandos, mas há pouquíssima qualidade nesses formandos.
Esses jovens de hoje, se esquecem das religiões, se esquecem do respeito a um Ser Maior que criou tudo isso, se esquecem do respeito aos mais velhos, aos pais, se esquecem do respeito a seus próprios irmãos e amigos das suas idades...
O que nos espera?

#Disse

Carlos Leonardo

#CONVITEAPROSA
O que colherão amanhã nossos bisnetos?

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Uma indústria vai bem no Brasil, a de Multas!


Sociedade

 



#COMENTÁRIO

Estava ouvindo hoje de manhã mais um dos tantos comentários a respeito das famigeradas sacolinhas plásticas do Hadad nos supermercados paulista, visto que passaram agora ser obrigatório o uso delas e de uma marca específica, de fabricação de uma única empresa. A justificativa é de atender ao fator ecológico. Mas em meio a essa coisa toda, me despertou a atenção e me fez pensar um pouco mais profundamente a respeito de que, se você não cumprir essa ordem, você vai pagar uma multa. Essa multa é que é meu objetivo do comentário de hoje. Você para já parou para pensar que, você não cumprir a lei da sacolinha você paga multa, se você desrespeitar as leis de trânsito paga multa, muito cara hoje em dia, se você descumprir algo de  qualquer contrato que você tenha assinado, tenha feito, pagará uma multa, se você deixou vazar por um acidente qualquer tipo de químico na natureza, cortou uma árvore inadvertidamente, você vai pagar multas ambientais. Tirando de foco o lado corretivo de castigo por você ter incorrido em algo errado, sobra um volume enorme de dinheiro que ninguém presta conta a respeito dele. O que você pagou, alguém recebeu e então, aonde vai parar todo esse dinheiro? Nunca se questionou isso no Brasil, qual a destinação dessas verbas oriundas de multas, de montante muito grande, que já ocorreram por aqui por vias judiciais ou simplesmente aplicativos de lei. Nunca se diz que foi feito desse dinheiro.  Quando nos vimos envolvido em uma situação em que temos de pagar multa por causa de um erro nosso, de nossa parte, nos culpamos pelo erro cometido a famigerada gerada máquina de multas se assenhora de nosso consciente pesado, de nossa mácula de culpa culpabilidade e usurpa com a maior cara lavada, na maior cara dura dos encargos que somos obrigados a pagar por esse erro e o pagamos e fazemos de coração aberto triste por estar pagando. Mas mais triste ainda por ter errado, e então, simplesmente esquecemos o que vão fazer com esse dinheiro. Não se vê retorno de qualquer multa aplicada em meio à sociedade. Esse ônus a que nos submetemos pela nossa falta, deveria servir de benefícios à própria sociedade e declarada como foi revertida a essa sociedade. Deveríamos procurar mais a fundo, a pensar mais a fundo sobre esse tema, no momento em que a moda no País é caçar corruptos e corruptores não custa nada incluir mais este tema, que com certeza iremos encontrar muita roubalheira também nesse meio.


#Disse

Carlos Leonardo



Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:

Verifique a Situação (IPVA, Extrato, Multas) - DETRAN

Multas Trabalhistas - Ministério do Trabalho e Emprego

E-mail revela que operador de lobby na Receita atuou para ...

Restituição de multas eleitorais — Tribunal Regional ...

Como aplicar Multas e Advertências em condomínios

Multas Punitivas - =- SEFAZ & DUA - 100% Online -=


#CONVITEAPROSA
Você já se atentou para essa situação?

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