#COMENTÁRIO
As coisas no Brasil acontecem de modos diferentes do esperado, sempre.
Longe de eu ser a favor de grevistas, mas não entendi o que aconteceu nesta quarta-feira (11/06). “Os senhores grevistas” do Metropolitano de São Paulo criaram o caos no já tão sofrido transporte paulista durante vários dias, riram do Poder Público quando foram obrigados a voltarem a trabalhar por ser decretada abusiva a greve, fizeram ameaças ao governo paulista, impediram milhares de paulistanos chegarem aos seus trabalhos, onde perderam dias de serviço, isto é, prejuízo a terceiros em todas as esferas. Tudo isso em prol de seus direitos trabalhistas que segundo o governo já haviam sido atendidos.
Aí tomam um revés quando vários deles foram demitidos sumariamente pelo Governo do Estado e os sindicatos têm bens bloqueados em contas e investimentos bancários por ordem do Poder Público. Até aí tudo bem, são causas e efeito de uma ação deflagrada.
O estranho é quando o Sr. Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato, vem a público e anuncia a paralisação temporária do movimento para o dia das festividades de inauguração da Copa do Mundo da FIFA, a quem diziam aos quatro ventos que iriam boicotar, prometendo voltar às atividades (grevistas, é claro) no dia seguinte.
Pergunto: O que causou isso? Bateu um medinho pelas ameaças sofridas? Alguém foi beneficiado com a suspensão temporária? Ou “somos grevistas” mas também somos brasileiros e a Seleção está aí, sabe como é, churrasquinho, cerveja, muita festa... Depois voltamos.
Ao que parece, até os objetivos grevistas no Brasil são negociáveis ou de bricadeirinha.
#Falei
Carlos Leonardo
- Se realmente respeitamos a diversidade étnica no Brasil, teremos que considerar as demais etnias... E aí pergunto?
- Se 20% das vagas irão para cada raça, o que sobrará aos “chamados brancos”?
- Ou estamos disfarçadamente segregando uma raça? Dando continuidade à Princesa Isabel, a Redentora... “Agora estão livres... Se virem...”.
#Falei!
Carlos Leonardo.