Cidadania
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Adjetivo e substantivo
masculino
Que se corrompeu; corrompido. Que age depravadamente; devasso, depravado, podre. Aquele que age desonestamente, em benefício próprio ou de outrem, especialmente nas instituições públicas, lesando a nação, o patrimônio público etc.; que ou aquele que age de maneira indefensável.
Que se corrompeu; corrompido. Que age depravadamente; devasso, depravado, podre. Aquele que age desonestamente, em benefício próprio ou de outrem, especialmente nas instituições públicas, lesando a nação, o patrimônio público etc.; que ou aquele que age de maneira indefensável.
#COMENTÁRIO
Como é fácil a
gente que comentar entre amigos, sair pelas ruas falando a quem quiser ouvir,
sobre os erros cometidos por políticos corruptos, de atacarmos abertamente a corrupção
instaurada no Brasil, sentimos-nos orgulhosos por não fazermos parte dessa
famigerada quadrilha. Será que realmente podemos falar dessa maneira? Será que temos o direito de julgar as
situações que não nos dizem respeito diretamente ou então que nos afetem
diretamente, temos esse direito? Hoje de manhã estava lendo uma reportagem, do
jornalista Fábio Santos fez para o site Terra, ele aborda muito bem esse sistema.
Transcrevi abaixo um excerto o texto por ele publicado, que nos dá um bom
motivo para pararmos, pensarmos um pouco que talvez explicação para tudo isso
que está acontecendo no Brasil faça parte de nosso dia a dia, de nosso eu. Dê uma
lida nesses tópicos, mas se quiser, veja a reportagem na íntegra logo abaixo ou
então através do link do site Terra. Vale a pena ver.
1.
Sonegação de imposto
A
Sonegação de Imposto de renda causa bilhões em prejuízo ao governo federal
anualmente. Na hora de declarar aquela despesa, muitos brasileiros costumam
utilizar notas que não se enquadram ou tentam arranjar dependentes para que a
mordida do leão seja mais leve. O dinheiro sonegado poderia contribuir para a
construção de estradas, hospitais e melhorar a infraestrutura do Brasil. A
grana acabou indo pelo ralo pelas mãos da própria população.
2.
Carteirinha falsa
Se você
não tem, deve conhecer alguém que possui uma carteirinha de estudante
falsificada. “O ingresso é muito caro”, dirão alguns, tentando justificar seu
ato de corrupção. O fato é que a carteirinha falsa já se espalhou de tal
maneira, que produtores de espetáculos praticamente dobraram o valor das
entradas no Brasil para poder compensar o dinheiro perdido com as
falsificações. Sendo assim, quem é honesto e não cria um documento falso acaba
pagando valores absurdos por causa da indústria das carteirinhas.
3. Compra
de CNH
Eis uma
das máfias mais conhecidas do brasileiro: a da compra de carteira de habilitação.
Várias operações policiais já desmantelaram diversas quadrilhas especializadas
em vender a carteira de motoristas. Os crimes vão desde a compra do documento
até o pagamento do famoso “quebra” na hora da prova prática de direção.
4. Fazer
hora no trabalho
Essa
corrupção pode passar despercebida, mas é capaz de movimentar milhões em hora
extra e gastos desnecessários nas empresas. Não existe uma pesquisa medindo
quanto se é gasto por hora não trabalhada dos funcionários, mas é
fácil encontrar aquele colega que fica enrolando no café ou deixa passar a
hora antes de bater o cartão para fugir daquele congestionamento.
5. Pirataria
Sabe
aquela barraquinha de CDs piratas que existe em qualquer bairro? Ela é um
exemplo clássico de crime que está incorporado na sociedade brasileira. As
vendas são feitas à luz do dia e sem o menor constrangimento, tanto para o
vendedor quanto para o comprador. A mesma regra se aplica à cópia ilegal de
músicas ou conteúdos com direitos autorais feitas pela internet.
6. Desrespeitando
os outros
Aquela
vaga de deficiente não é sua, a não ser que você tenha alguma deficiência,
claro. É uma regra simples, mas facilmente ignorada em nosso País. Do
mesmo modo que não é difícil encontrar idosos em pé no ônibus ou metrô enquanto
jovens ocupam os lugares reservados para tirar aquele cochilo. Sem falar nas
mães e pais que insistem em colocar crianças enormes, de 5 anos, por exemplo,
no colo apenas para furar a fila no caixa preferencial. Estamos de olho.
7.
Ganhando no troco
O rapaz
do caixa te dá um valor a mais em troco e você finge que está tudo certo e
comemora a “sorte do dia”. A malandragem existente em nossa cultura pode fazer
com que a “lei do mais esperto” transforme tudo em uma bola de neve.
8.
Pagando um "cafezinho"
Já viu
alguém gostar mais de um "cafezinho" do que agente corrupto? Pode ser
policial rodoviário, policial militar, delegado ou agente de trânsito. Se ele
achar que está na hora de tomar aquela xícara de café, vai te pedir uma
ajudinha. O "café" certamente será mais barato do que pagar pelo que
você fez de errado. De novo, a lei do mais esperto entra em ação e muita gente
se deixa corromper.
9.
"Contrabando Gourmet"
Quem
nunca viu aquele amigo indo para o exterior lotado de pedidos de quem ficou por
aqui. “Me compra um Iphone 6 e finge que ele é seu, tira da caixa”. É um
contrabando "gourmet", um pouco mais sofisticado do que já existe há
décadas na velha fronteira com o Paraguai. Quem passa a perna na Receita
Federal, muitas vezes, é tratado como herói no Brasil, quando deveria ser
chamado de corrupto. Concordam?
10.
Gatonet
Muita
gente já ouviu falar naquele aparelhinho mágico que “abre todos os canais
da sua TV a cabo”. Basta pagar uma vez e pronto, você tem todos os canais
livres para consumo. Se não rolar dessa maneira, tem o primo do amigo do irmão
que trabalha na operadora de TV a cabo e consegue liberar tudo por uma
quantia bem camarada. Mais uma vez, a corrupção entrando na casa de cada
um.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Terra.com.br
#CONVITEAPROSA
Leia o texto na sua íntegra.
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