Cotidiano
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#COMENTÁRIO
A relação motorista/pedestre sempre foi
muito tumultuada. Há desrespeito de ambos os lados e um vive culpando o outro
por erros. É muito comum se ver veículos parados sobre faixas de pedestres,
impedindo–os de atravessarem a rua em segurança, ao mesmo tempo, vemos
frequentemente, pedestres atravessando o leito carroçável em meio a carros em movimento
arriscando suas vidas.
Os consequentes acidentes ocasionados
pelas transgressões de ambos os lados geram sequelas temporárias ou permanentes
que criam ônus para as famílias e para o estado. Quando não há óbitos, muitos
se transformam em pesos para suas famílias, o mercado de trabalho perde
elementos e ainda o estado tem que arcar com grandes responsabilidades em sua
recuperação e depois com a previdência.
A formação do motorista no Brasil não é
muito bem aferida, as autoescolas seguem padrões pré-determinados, porém não há
uma amostragem do aprendizado do aluno, pode-se dizer ainda que se soma à essa
problemática toda, a transformação que existe ao sentar-se atrás de um volante
ou montar uma motocicleta. Um cavaleiro medieval incorpora-se nesse instante e
os egos são inflados, passando por cima de regras básicas de convívio, que não
estariam presentes se estivessem a pé.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
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