#COMENTÁRIO
Há dois pontos a se considerar na reportagem
abaixo. Uma considerando o mérito da questão e outra considerando a mensagem
subliminar da notícia.
Primeiro, é de conhecimento de todos indistintamente
dos fatos deprimentes e degradantes ditos que ocorrem nas penumbras das celas
carcerárias à noite. Um dos casos contados é o tratamento dado aos recém-presos
estupradores. Certamente com essa pessoa não seria diferente, mesmo sendo
deficiente mental.
A apresentação da defesa de que – “A história da espancado tem que ser analisada com
uma certa parcimônia porque ele possuiu um distúrbio mental e ele não chegou a
consumar conjunção carnal com a maioria das vítimas”, é uma brincadeira de mau gosto, não
é? Afinal, a partir de quantas consumações do ato passam a serem consideradas
como crime?
Estupro é estupro e pronto!
A segunda questão a ser abordada é a
solicitação de cárcere domiciliar. Espera um pouco, se a pessoa é desequilibrada
mentalmente, como vão mantê-lo à distância das futuras vítimas? Não conseguiram
até hoje, não é verdade?
Mas o que chama mais a atenção disso
tudo, é culpa de nosso atual governo. Abriu uma exceção ao deixar presos (políticos
importantes) cumprirem suas penas em casa, na maior tranqüilidade. Isso deu
margem a qualquer um se achar no direito de reclamar para si essa complacência,
afinal, são partes de uma geração fortemente treinada a reclamar, forçar o
recebimentos de seus direitos doa a quem doer nestes últimos vinte anos.
Não houve ainda nenhum caso de
reclamação do direito criado para sair e trabalhar fora, voltando à noite à
cadeia, mas com certeza, haverá! Ainda é mais vantajoso permanecer dentro das
celas do que sair e enfrentar o suor e calos nas mãos do trabalhador. É simples,
o auxílio para o presidiário é muito maior que o salário do pobre
trabalhador...
Ahhhh! Meu Brasil...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Globo.com