#COMENTÁRIO
Coisas absurdas a que estamos nos acostumando a ver reportadas em jornais e noticiários de TV. Infelizmente, o país se perdeu entre os conceitos de “#direito do cidadão e #anarquia”. Num país onde a política não é ideológica e sim partidária, é de se achar normal que o povo não saiba definir os seus direitos.
Atentem-se ao que disse ao integrante do #Movimento Passe Livre. Depois de tamanha baderna criada, prejuízos a terceiros, depredação de patrimônio público e privado ele vem e diz que não é responsável? O que esse delinqüente aprendeu no lar? Nada lhe foi dito sobre quais eram seus direitos e até onde iam?
O que faltou à nossa polícia para impedir essa balbúrdia? Direitos humanos de quem? E dos prejudicados, como a polícia vai defendê-los agora. Prenderam algumas amostras de meliantes e depois soltaram? A prisão era só para compor a estatística policial?
E o Governo do Estado vai tomar providências quando? Estão aguardando haver um ato composto de centenas de mortes de envolvidos diretos e indiretos para se tornar notícia maior?
E o atual Governo Federal pai criador de toda essa idéia de reivindicações de direitos em até “bala com papel rasgado”, se omitem e nem tocam no assunto sobre as depredações que ocorrem no país. Cadê as Forças Armadas... nossos generais ocultam-se atrás das estrelas?
#Falei!
Carlos Leonardo
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Mascarados invadem duas concessionárias de carros importados e quebram vidros de agências bancárias em São Paulo. ( Folha de São Paulo - 20/06/14)
Manifestação, que reuniu 1.300 pessoas, pedia fim da tarifa do
transporte e bloqueou marginal Pinheiros
Um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) terminou com ao
menos cinco agências bancárias, duas lojas de carros de luxo e um veículo de
imprensa, depredados nesta quinta (19) na zona oeste de São Paulo. O ato,
iniciado na av. Paulista, reuniu 1.300 pessoas, segundo a Polícia Militar. Os
manifestantes reivindicavam tarifa zero no transporte público e lembravam o
aniversário da revogação no aumento da passagem após os protestos de junho de
2013. O MPL, que esperava reunir 5.000 pessoas, também pedia a readmissão dos
42 metroviários demitidos durante greve no início do mês.
Manifestantes levavam bonecos ironizando o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT). Índios munidos de arcos e flechas
também participaram do ato e cobraram a demarcação de terras. Após a deixarem a
Paulista, os manifestantes seguiram pela av. Rebouças. Um grupo com cerca de 50
mascarados, segundo a PM, depredou ao menos quatro agências bancárias, quebrou
os vidros de um carro da TV Gazeta e deixou um rastro de pichações.
O quebra-quebra parou a pedido do MPL, e o ato prosseguiu até a marginal
Pinheiros, que foi bloqueada no sentido Castello Branco. No local, o grupo
queimou catracas de papelão e, às 19h10, anunciou que havia combinado com a PM
a liberação da via. Os ativistas saíram em direção ao largo da Batata, onde o
ato seria encerrado, segundo o MPL. "Black blocs", porém, ficaram no
local e retomaram o quebra-quebra. Ainda na marginal, eles invadiram duas lojas
de carros de luxo. Em uma, ao menos 12 importados avaliados em cerca de R$ 2
milhões foram atingidos com pedras e extintores. Na outra, um foi atacado.
Segundo Denis Cicuto, diretor do Grupo Caltabiano, dono das duas lojas,
elas foram abertas nove dias antes. "Isso aqui não é terra de
ninguém", disse, ao ver a destruição.
A Folha não viu policiais em todo o percurso da
passeata. A PM disse que tinha acordado com o MPL que acompanharia o ato à
distância. No caminho para Pinheiros, os mascarados ainda quebraram lixeiras,
orelhões e vasos de plantas, e depredaram outra agência bancária.
No largo da Batata, dispararam rojões. A PM, que chegou depois, soltou
bombas de gás no local, que estava praticamente vazio. Em fuga, os "black
blocs" fizeram barricadas pelas ruas e dispersaram na Vila Madalena.
Lucas Monteiro, 29, do MPL, disse que o grupo não é responsável pelas
depredações. "Não escolhemos quem participa dos nossos atos. Não foi o MPL
que começou [a destruição] e não conseguimos sequer terminar o nosso ato, pois
quando chegamos perto do largo da Batata fomos atingidos por bombas da
polícia."
(ANDRÉ MONTEIRO, FELIPE SOUZA E RICARDO
BUNDUKY)
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