Na Côrte
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#COMENTÁRIO
Meus irmãos brasileiros, petistas ou não,
não estamos por acaso sentindo como se houvesse chumbo em nossos bolsos? Pois é, esse pesinho extra que está em nossos
bolsos é mais um item do pacotão de bondades de Dona Dilma. A nova modalidade de bondade é a alíquota do
leão que continuará muito pesada neste exercício. Apesar de já ter sido votado
e aprovado pelos parlamentares o reajuste da alíquota para o ano de 2015. Dona Dilma
resolve peitar uma redução valor na alíquota, menor monta, sob alegação de não
haver recursos suficientes para poder suportar um desencaixe tão grande aos
cofres do governo. Até acreditamos na necessidade de sacrifícios extras para este
ano, talvez o ano que vem também, mas não deixa de ser revoltante o fato de o
governo aplicar mal seus recursos e gastar tanto com mordomias para os seus
participantes e nós pobres assalariados, termos que pagar a conta sempre.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: em.com.br
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#CONVITEAPROSA
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Presidente Dilma
insiste no reajuste de 4,5% do IR e diz que o percentual maior, de 6,5%, como
aprovaram os parlamentares e foi vetado por ela, não cabe no orçamento.
Marcelo da Fonseca - 21/02/2015
O Palácio do
Planalto e o Congresso Nacional têm mais um duro embate marcado para a próxima
semana. Ontem, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que não abrirá mão do
reajuste de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, defendendo o seu veto à
proposta aprovada pelos parlamentares no final do ano passado, que estabelecia
um reajuste de 6,5%. Para tentar evitar uma derrota no Congresso, Dilma
argumentou que o percentual menor é necessário por causa da deterioração das
contas públicas no país. Ela disse ainda que, se o Legislativo aprovar um valor
maior do que o proposto pelo governo, enviará um novo texto com o percentual
defendido pelo governo. “Vou cumprir meu compromisso de 4,5%. Eu sinto muito
(se o Congresso aprovar valor maior), porque nós não estamos vetando porque
queremos, nós estamos vetando porque não cabe no orçamento público. Se não
quiseram os 4,5%, nós vamos ter que abrir um processo de discussão novamente”,
afirmou Dilma.
A derrubada do
veto da presidente pode representar um grande desgaste para o Planalto, que
nesta semana já escalou vários ministros para discutir a mudança com parlamentares.
O governo tentará sensibilizar sua base de apoio argumentando que um reajuste
maior fragilizaria o esforço do governo para reduzir os gastos públicos. Um
revés no Parlamento afetará diretamente a imagem da petista e de sua equipe
econômica em relação à capacidade de evitar a aprovação de “pautas-bomba” no
Legislativo. Segundo o governo federal, caso o veto seja derrubado, a renúncia
fiscal aumentará quase R$ 2 bilhões. Com a correção de 4,5%, a renúncia
estimada pelo governo é da ordem de R$ 5 bilhões. Já com a correção de 6,5%, a
renúncia passa a ser de R$ 7 bilhões.
Na prática, o uso de um índice menor fará com que pessoas que ficariam isentas continuem pagando o Imposto de Renda e impedirá que contribuintes paguem uma alíquota menor na tabela. O reajuste de 4,5% é considerado pequeno por sindicalistas e tributaristas, que criticam a manutenção da política de reajuste abaixo da inflação. Hoje, quem recebe até R$ 1.787 por mês está isento de pagar o imposto. Caso a correção seja de 6,5%, todos que recebem até R$ 1.903 não precisariam desembolsar nada com o Imposto de Renda. Com a correção de 4,5%, o salário máximo que isenta o trabalhador é de R$ 1.868. “A faixa mais prejudicada é a dos que perderão a isenção, mas a técnica usada pelo governo de não corrigir a tabela pelos índices da inflação impacta todos os cidadãos, que pagam mais impostos. Muitos que estavam em uma tabela mais baixa passam para uma faixa maior e, dessa forma, têm que desembolsar mais”, explica o advogado tributarista Janir Adir Moreira.
Um cidadão que
recebe R$ 2,8 mil e não teve aumento salarial entre os anos de 2014 e 2015, por
exemplo, está na terceira faixa da tabela de correção, com alíquota de 15%, e
paga por mês R$ 335,03. Ele poderia passar para a segunda faixa caso fosse
aprovada a correção de 6,5% e todas as faixas fossem reajustadas, o que
reduziria sua alíquota para 7,5%, passando a desembolsar R$ 142,79, menos da
metade do que desembolsa atualmente. Com o reajuste de 4,5%, esse cidadão se
mantém na mesma faixa da tabela do Imposto de Renda.
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