Cotidiano
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Sabesp garante que a
redução da pressão não afeta a medição dos hidrômetros - Foto: DiárioNet
#COMENTÁRIO
Em época de carestia, começamos a desenterrar antigos fantasmas, antigos ditos populares. Isso provavelmente deverá ser mais um motivo para discussão no meio social inclusive no Ministério Público. Me lembro de quando jovem, e isso lá se vão mais de cinquenta e tantos anos, já se falava em ar pela tubulação de água encanada. Não se levou muito sério isso, esqueceu-se disso e agora ressurge ameaçando ser um ponto forte de discussão. Até hoje não se provou que os hidrômetros incluam a passagem de ar pela tubulação em sua contagem. Isso é um problema que as próprias companhias saneamento básico podem controlar, imagine você que numa rede totalmente lacrada onde só passe água, uma torneira aberta sem estar saindo água, certamente estará fazendo bolhas de ar para dentro dessa rede de água. Agora, se ela vai ser contada ou não no consumo é quase que impossível de se imaginar, de se controlar. Como dissemos anteriormente, mais de cinquenta anos se passaram desde a suposição desse fato e nenhuma previdência foi tomada a respeito para solução disso. Agora, porque no momento é a moda se mover ações junto ao Ministério Público, para todas as coisas, vamos dar entrada a ele para que a Sabesp de explicações satisfatórias a uma pessoa qualquer ou responda criminalmente por isso, é sério isso? Apesar de estarmos falando de um país que não é sério?
E olha que não é intenção deste comentário fazer uma defensiva velada para autarquia estatal.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Terra.com.br
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#CONVITEAPROSA
Você acredita que esta é uma ação séria ou é mais um processo
só para “encher lingüiça” como diria o povão?
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Ministério Público
pede que Sabesp explique se está havendo cobrança pelo ar que chega ao
hidrômetro antes de o fornecimento de água ser restabelecido
O Ministério Público (MP) de São Paulo vai
investigar a suposta cobrança de “ar encanado” pela Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), segundo informações do jornal O Estado
de S. Paulo. Queixas sobre o aumento no valor da conta de água surgiram após a
empresa reduzir a pressão na rede, no início do ano passado, para enfrentar a
seca que atinge os mananciais que abastecem o Estado.
De acordo com o jornal, o promotor de Justiça do
Consumidor Gilberto Nonaka deu prazo de 15 dias para que a Sabesp explique as
distorções nas tarifas de consumidores que sofreram cortes no abastecimento,
mas tiveram aumento nas contas. O objetivo é descobrir se está havendo cobrança
pelo ar que chega ao hidrômetro antes de o fornecimento ser restabelecido
como se fosse água potável. Dúvida é se a passagem do ar poderia alterar
a medição do consumo.
Se o Ministério Público constatar cobrança
indevida, a Sabesp deverá ser alvo de uma ação civil pública por desrespeito ao
Código de Defesa do Consumidor e danos morais, patrimoniais, coletivos e
difusos.
Segundo a companhia, 22% dos clientes na região
metropolitana de São Paulo não reduziram o consumo de água em janeiro, mesmo
com a entrada em vigor da multa de até 50% na conta.
Em nota, a Sabesp disse que fornecerá as
informações solicitadas ao Ministério Público e que “garante que a redução da pressão
não afeta a medição” dos hidrômetros. A empresa também afirmou que os aparelhos
são projetados para registrar apenas o volume de água e são certificados pelo
Inmetro.
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