segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Você está realmente preparado para conhecer como a inflação crescente


Cotidiano
  
  


#COMENTÁRIO

As pessoas mais antigas já vinham falando, já vinham prevendo um possível o ano de dois mil e quinze com muitos problemas, com a inflação disparando, ele já tinha passado por isso. Os mais jovens não acreditavam nessa possibilidade e alguns mais radicais, até acreditavam na existência de um Brasil com futuro brilhante, apregoado pelo governo atual.
Eis aí que dois mil e quinze apresenta um menu muito grande de problemas, de dificuldades para a população. Partiu se de dois mil e catorze com uma eleição de baixo nível, onde se prometiam coisas muito boas para o País, e onde um tratava de destruir oponente simplesmente. O segundo mandato do governo atual, as coisas se inverteram, as promessas se dissolveram, dando lugar a aumentos e mais aumentos de tarifas, a retirada de direitos trabalhistas, a escassez de energia elétrica e água para população, o aumento de combustíveis.
Este Brasil jovem que se diz preparado para enfrentar os problemas de uma inflação em alta, muito provavelmente sofrerá grande amargura. Eles não têm noção do que é estar sujeito a uma inflação galopante, sem um acompanhamento de salário. Não tem noção de o que é ver as maquininhas de supermercado trabalhando incessantemente de manhã até à tarde com remarcações preços. Esperamos que não se chegue a isso, isso é uma fase muito aguda da inflação. Quando conhecemos isso, existiam mecanismos de reparo para os salários, coisa que hoje não existe e assim mesmo era muito difícil antigamente. Imaginem se uma situação semelhante ou com menos intensidade ocorresse hoje, com os nossos salários tendo aumento abaixo da inflação uma vez ao ano. Seria um desastre para muitos.

#Disse

Carlos Leonardo



 #CONVITEAPROSA
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ÉRICA FRAGA - DE SÃO PAULO - 08/02/2015

Uma brutal piora nas expectativas da população em relação a emprego, renda e inflação alimenta um pessimismo inédito: mais da metade (55%) dos brasileiros acha que a situação econômica do país vai piorar nos próximos meses.
É o patamar mais alto desde dezembro de 1997, quando a pergunta começou a ser feita pelo Datafolha.
A deterioração do sentimento em relação ao futuro foi súbita. Em dezembro, quando a penúltima pesquisa Datafolha foi feita, a fatia dos que esperavam piora da economia era a metade: 28% dos entrevistados.
A enxurrada de acontecimentos negativos no início do ano ajuda a explicar a mudança repentina e faz do temor em relação à alta de preços o aspecto mais sombrio do desânimo geral. Oito em cada dez brasileiros esperam aumento da inflação daqui para a frente (81%, contra 54% em dezembro).
O percentual é recorde. Supera o pico registrado na pesquisa de setembro de 2001, realizada uma semana após os atentados terroristas aos Estados Unidos, quando 72% dos entrevistados acreditavam em alta dos preços.
Além do escândalo de corrupção na Petrobras, os brasileiros se defrontaram recentemente com um apagão, a piora na crise de abastecimento de água e uma série de mudanças que já afetaram ou ainda pesarão no bolso.
Desde dezembro, foram anunciados aumentos de tributos e elevação dos juros sobre crédito pessoal e empréstimos imobiliários.
Os preços da gasolina e do etanol subiram, os empréstimos bancários ficaram mais caros, a conta da energia elétrica aumentou e voltará a encarecer nos próximos meses. Além disso, o clima seco pressiona os preços de alimentos, como hortaliças e legumes.
A inflação mensal de janeiro atingiu 1,24%, maior nível desde fevereiro de 2003.
A elevação de preços corrói a renda disponível e, não por acaso, pela primeira vez desde 1994, a maior parte da população adulta do país (57%) espera redução do poder de compra dos salários.
Além da inflação, outra possível causa dessa expectativa é a aposta em alta do desemprego que, se confirmada, pode levar à diminuição dos salários, depois de anos seguidos de alta.

DESEMPREGO
A fatia de brasileiros que acredita que o desemprego subirá atingiu 62%, maior nível desde julho de 2002.
A manutenção da taxa de desemprego em patamar baixo (4,8% em 2014) é explicada atualmente pela saída do mercado de trabalho de um grande contingente de brasileiros em idade ativa e não mais por uma geração vigorosa de vagas.
Pelo contrário, o número de novos postos criados despencou em 2014 para o menor nível desde 2002.
O problema é que com a piora da situação econômica, muitos especialistas já preveem uma recessão em 2015, parte dos que tinham decidido parar de trabalhar poderão ter de voltar a procurar emprego em um cenário de queda na geração de vagas.
A expectativa de que será difícil encontrar trabalho pode estar contribuindo para o mau humor generalizado.
Entre os entrevistados, o percentual dos que acham que sua própria situação econômica vai piorar, mais do que dobrou entre dezembro e janeiro, alcançando 26%.


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