Política
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#COMENTÁRIO
Independentemente de partido, a
permanência no poder, o não revezamento de comando pode trazer grandes perdas à
Nação pelo monopólio de ideias e métodos, principalmente quando se tem a
maioria no Congresso como base aliada. Estamos iniciando o último quatriênio para
se completarem dezesseis anos de um mesmo partido no poder. Vê-se claramente os
efeitos desse processo no dia a dia do povo brasileiro, subdividido em prós e
contras, achatamento de classes sociais, indústria nacional desacelerando a
passos largos, preços não competitivos aqui ou lá fora, perdendo mercado para qualquer
produto importado; desemprego camuflado, números camuflados, represamento de
preços prestes a explodir pós-eleição...
Agora, comenta-se a possibilidade do
ex-presidente petista voltar a concorrer às eleições presidenciais daqui a
quatro anos. Levando-se em consideração a popularidade do ex-presidente, temos
que admitir, há grande chance de o mesmo voltar à Presidência da República,
isso acontecendo, aumentaria a conta do tempo de monopólio de poder para mais
quatro anos, possivelmente oito.
Haverá uma oposição séria e
comprometida com os interesses nacionais capaz de se colocar na vanguarda dos
acontecimentos que estão por vir?
#Disse
Carlos Leonardo
#CONVITE
Que acha da monopolização do poder na
América e principalmente no Brasil?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
NATUZA NERY - ANDRÉIA
SADI - DE
BRASÍLIA - 29/10/2014
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará
interferir mais no governo Dilma Rousseff e, em conversas recentes, disse pela
primeira vez a aliados que será candidato ao Planalto em 2018.
Diversos interlocutores consultados pela Folha
confirmaram ter ouvido o recado do petista. Alguns, inclusive, afirmam que a
manifestação foi feita no domingo (26), depois de as urnas terem confirmado a
vitória de Dilma.
Internamente, o PT já trata a candidatura de Lula
como algo oficial. O petista terá 73 anos em 2018, e aliados ponderam que uma
série de variáveis pode fazer com que mude de opinião mais à frente.
O próprio ex-presidente já disse a aliados que não
sabe como estará sua saúde daqui a quatro anos. Após deixar a Presidência, em
2011, ele se curou de um câncer na garganta.
Por meio de sua assessoria, Lula soltou uma nota em
que diz: "No último domingo, dia da eleição, quando perguntado sobre 2018,
declarei que, completando 69 anos, minha única expectativa para daqui a quatro
anos é estar vivo."
De olho na sucessão futura, aliados afirmam que o
ex-presidente precisará atuar de forma mais efetiva para evitar que a petista
reproduza erros cometidos no primeiro mandato. Entre eles, o distanciamento dos
movimentos sociais, o parco diálogo com empresários e o excesso de
centralização nas ações.
Nos primeiros quatro anos, o petista deu conselhos
à presidente, mas foi pouco ouvido. Agora, será preciso inverter essa lógica
para poder pavimentar sua candidatura. No cálculo interno, se Dilma fizer uma
administração impopular a partir de janeiro, sua pretensão pode ser frustrada.
Dois exemplos de sugestões ignoradas por Dilma no
passado: substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para dar um choque
de confiança no mercado. E a remoção do secretário do Tesouro, Arno Augustin,
por sintetizar em sua opinião a imagem negativa da equipe econômica na área
fiscal.
No atual mandato, Lula quer ser mais ouvido quando
em situações de crise e dificuldades com o Congresso.
Durante a campanha, a presidente afirmou que daria
todo apoio ao padrinho se ele quisesse voltar. No início do segundo turno,
interlocutores de ambos os lados notaram distanciamento entre eles. Lula só
entrou de cabeça na reta final da eleição.
Tudo indica, afirmam aliados, que a dinâmica da
relação mudará agora. Dilma, dizem assessores, sabe que o antecessor fará
queixas públicas se não for ouvido.
A disposição do ex-presidente de disputar 2018
conta com um estímulo nada irrelevante: o desejo da mulher, Marisa Letícia.
A articulação que pedia o retorno do ex-presidente
para a disputa de 2014 foi forte no primeiro semestre de 2013, mas acabou
abafada no encontro nacional do PT, em maio. Seus principais defensores eram
empresários descontentes com o estilo de Dilma e petistas que perderam espaço
na atual gestão.
O PT também fará mais pressões. Quer ser mais
ouvido na definição dos novos nomes do governo, principalmente na do novo
ministro da Fazenda, e participar da definição de propostas como a reforma
política.
Em entrevista nesta terça (28), Dilma disse que
"o que o Lula quiser ser, eu apoiarei".
-
O QUE O
PT QUER
As bandeiras que o partido defenderá no novo
mandato de Dilma
·
1 - Ser
mais ouvido na definição do novo mandato de Dilma Rousseff e, principalmente,
na escolha do novo ministro da Fazenda
·
2 - Decidir
sobre pontos essenciais da reforma política – como o financiamento público de
campanhas, uma das bandeiras do partido
·
3 - Sigla
defende que o governo amplie o diálogo com os movimentos sociais e o setor
privado, dos quais teria se afastado
·
4 - Convencer
seu maior aliado, o PMDB, a aceitar o revezamento nos comandos da Câmara dos
Deputados e do Senado
·
5 - Uma
regulação econômica e de conteúdo da mídia. Dilma já sinalizou que é favorável
à primeira medida, sem dar detalhes, mas se opõe à proposta de regulação de
conteúdo
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