Política
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Lula abraça Guilherme Boulos, do MTST, em entrega
de apartamentos
#COMENTÁRIO
Fogo amigo? Traição partidária? O deus
petista resolveu matar o time?
Não que a nação morra de amores à Dilma
Roussef em sua totalidade, mas poder-se-ia considerar alta traição essa atitude
que está tomando o Sr. Luís Inácio em relação à sua ex-pupila. E o pior disso
tudo dito às “bandeiras rasgadas, aos quatro ventos.”
Como uma população pode acreditar e ter
esperanças de melhoras no padrão de vida, se conta com mandatários traiçoeiros
que se digladiam entre si por divergências banais. A falta de “finesse”, a
grosseria exponencial do ex-presidente é de conhecimento do mundo todo,
comenta-se à “bocca chiusa” as bravatas desse truculento senhor.
Agora sem a menor intenção ajudar a
consertar este pobre e quebrado País, este senhor costura atos de mobilização
social com adeptos interesseiros em subir para “sugar” do governo e projetarem-se
politicamente para o futuro. Isso porque como se certo fosse, este senhor, fora
do comando nacional oficialmente (hoje, ele representa apenas uma figura
representativa), está em desacordo com a equipe administrativa econômica e
ministérios eleitos pela atual Presidente, que ele mesmo ajudou a eleger.
É possível isso? Quanta empáfia e falta
de civilidade tem esse senhor que traz o sangue arruaceiro nas veias. Só enxerga
seu umbigo!
Agora não é hora de “jogar contra”, é
hora de colocar o País nos trilhos novamente, senhor!
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITEAPROSA
Como você vê esta atitude do Sr. Lula?
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O petista fala ao lado de Vagner Freitas,
presidente da CUT
MARINA DIAS - DE SÃO PAULO - 27/12/2014
O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva decidiu assumir papel mais ativo na interlocução do
PT com os movimentos sociais e promete ajudá-los a pressionar a presidente
Dilma Rousseff para que atenda suas demandas.
Insatisfeito com o
ministério formado pela sucessora para seu segundo mandato, Lula disse a
aliados que, na sua avaliação, a mobilização social e a reaproximação com a
esquerda são condições necessárias para que o partido continue no poder depois
que Dilma encerrar seu mandato.
O ex-presidente,
que governou o país de 2003 a 2010 e ajudou a eleger a petista com seu
prestígio, pretende assim abrir caminho para se lançar novamente como candidato
à Presidência em 2018.
Desde a reeleição
de Dilma, em outubro, Lula intensificou seu contato com movimentos sociais e
reuniu-se com lideranças da juventude, sindicalistas e dirigentes do MST
(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MTST (Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto).
Aos sindicalistas,
Lula afirmou que é preciso "sair do chão de fábrica" e participar de
discussões sobre a reforma política, mudanças no sistema tributário e a
regulação dos meios de comunicação.
Já para os
trabalhadores sem terra, o ex-presidente fez um apelo para que as lideranças
"reclamem menos" do governo Dilma e criem uma agenda efetiva de
reforma agrária e agricultura familiar.
No último sábado
(20), em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, Lula participou
da inauguração de um conjunto habitacional construído pelo MTST com apoio do
programa federal Minha Casa Minha Vida.
Um dia depois,
gravou um vídeo divulgado pelo Instituto Lula em que pede mais diálogo de
Dilma, que não compareceu ao evento, com os movimentos sociais, para que
"faça um governo exitoso".
Na terça-feira
(23), em novo vídeo publicado em sua página no Facebook, Lula afirmou que é
preciso "reorganizar a base de alianças com os setores mais à esquerda da
sociedade" caso o PT queira "continuar governando o país" depois
de 2018.
Segundo
interlocutores do ex-presidente, esse tipo de cobrança será feita
periodicamente por Lula, que tem se queixado em conversas reservadas do estilo
de Dilma, muito centralizador e pouco alinhado às bases do partido.
Contrariado com a
escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, o PT esperava que Dilma
compensasse o aceno feito ao mercado financeiro indicando que agora estaria
aberta também a dialogar com os movimentos sociais na base do partido.
Mas isso não
aconteceu. Além de Levy, Dilma nomeou a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o
Ministério da Agricultura e Armando Monteiro (PTB-PE) para o Ministério do
Desenvolvimento, novamente contrariando os grupos da esquerda petista.
EQUIPE
Lula pretende
criar na estrutura do PT um grupo informal, paralelo à executiva da sigla, que
ajude a direção a levantar novas bandeiras e renovar o diálogo do partido com
os movimentos sociais.
Estão cotados para
participar da equipe o ex-ministro Luiz Dulci, diretor do Instituto Lula; Marco
Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais,
que deve sair do governo agora; o deputado estadual Edinho Silva (SP), que foi
tesoureiro da campanha de Dilma neste ano; e o senador Humberto Costa (PE).
O senador teria
sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa entre os políticos
envolvidos no esquema de corrupção descoberto na estatal, e Lula deve aguardar
o desdobramento das investigações antes de incluir seu nome na equipe.
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