#COMENTÁRIO
Enquanto ABCR e Artesp ficam discutindo se o reajuste tarifário dos
pedágios estão de acordo ao acordado, nós usuários, vamos ter mais um
reajustezinho só para variar. É bem
verdade que nós paulistas não podemos reclamar muito, uma vez que temos
rodovias muito bem cuidadas e assistidas.
O problema que se estende ao Brasil todo é a sobretarifa que nós
motoristas, proprietários de veículos somos obrigados a pagar. O governo
federal e estadual já recebe sua parcela de nossa contribuição com o famigerado
IPVA. Uma vez que os governos estaduais
e o federal se declaram incompetentes para gerir os ônus das rodovias de uma
maneira geral, repassam suas obrigações ao setor privado para que executem seus
serviços, mesmo a custos astronômicos, deveriam extinguir o imposto automotivo.
Infelizmente como nada neste País é voltado ao cidadão brasileiro,
honesto e trabalhador, continuaremos a doar valores gigantescos em pecúnia para
o engrandecimento dos cofres da Côrte e seus gastos monumentais...
#Disse
Carlos
Leonardo
Obs.: Veja as novas tarifas na reportagem abaixo:
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01/07/2014
A ABCR
(Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) afirmou ontem (30) que o
aumento na tarifa do pedágio anunciado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) na
sexta (27) "não tem respaldo jurídico" e representa "quebra do
contrato".
O novo
reajuste, de em média 5,29%, entra em vigor nesta terça (1º) em todos os 6.400
km de rodovias estaduais, sob concessão de 19 empresas.
O índice,
definido às vésperas da campanha de Alckmin pela reeleição, ficou abaixo da
inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, que foi de 6,37%.
A ABCR
diz que os preços deveriam ser corrigidos pelo IPCA, conforme contrato.
Em 2013,
em meio à onda de protestos que levou à redução das tarifas de ônibus, metrô e
trens, a gestão estadual não aplicou reajuste no pedágio, previsto em 6,5%.
Mas
anunciou medidas para compensar as perdas de receita das concessionárias, como
a implantação da tarifa sobre os eixos suspensos dos caminhões e a renúncia de
parte dos valores devidos pelas empresas ao Estado.
Em nota,
a ABCR afirmou que as 19 concessionárias não foram consultadas e que vai tomar
"todas as medidas cabíveis para preservar os direitos de suas associadas,
e, neste caso, a aplicação do índice contratualmente previsto na atualização
das tarifas de pedágio".
OUTRO LADO
A Artesp
(Agência de Transporte do Estado) disse que o reajuste obedece a acordos e à
legislação e que foi "mantido o equilíbrio econômico e financeiro dos
contratos".
"Não
houve nenhuma decisão sem respaldo jurídico [nem] falta de diálogo",
afirmou a agência em nota. "As concessionárias se manifestaram no processo
[...] Está tudo registrado".
Apesar de
o aumento médio ser de 5,29%, na prática, devido a arredondamentos de preços, a
alta das tarifas de pedágio pode variar de 3,45% a 8,57%, à exceção de duas
praças, que não terão alta.
O
principal pedágio da Imigrantes, por exemplo, sobe 3,77%, de R$ 21,20 para R$
22. Já praças do interior terão algumas das maiores altas percentuais, chegando
a 8,57%.
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