terça-feira, 1 de julho de 2014

Tarifas de pedágios sobem hoje em SP


#COMENTÁRIO

Enquanto ABCR e Artesp ficam discutindo se o reajuste tarifário dos pedágios estão de acordo ao acordado, nós usuários, vamos ter mais um reajustezinho só para variar.  É bem verdade que nós paulistas não podemos reclamar muito, uma vez que temos rodovias muito bem cuidadas e assistidas.

O problema que se estende ao Brasil todo é a sobretarifa que nós motoristas, proprietários de veículos somos obrigados a pagar. O governo federal e estadual já recebe sua parcela de nossa contribuição com o famigerado IPVA.  Uma vez que os governos estaduais e o federal se declaram incompetentes para gerir os ônus das rodovias de uma maneira geral, repassam suas obrigações ao setor privado para que executem seus serviços, mesmo a custos astronômicos, deveriam extinguir o imposto automotivo.

Infelizmente como nada neste País é voltado ao cidadão brasileiro, honesto e trabalhador, continuaremos a doar valores gigantescos em pecúnia para o engrandecimento dos cofres da Côrte e seus gastos monumentais...

#Disse

Carlos Leonardo

 Obs.: Veja as novas tarifas na reportagem abaixo:

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01/07/2014

A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) afirmou ontem (30) que o aumento na tarifa do pedágio anunciado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) na sexta (27) "não tem respaldo jurídico" e representa "quebra do contrato".
O novo reajuste, de em média 5,29%, entra em vigor nesta terça (1º) em todos os 6.400 km de rodovias estaduais, sob concessão de 19 empresas.
O índice, definido às vésperas da campanha de Alckmin pela reeleição, ficou abaixo da inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, que foi de 6,37%.
A ABCR diz que os preços deveriam ser corrigidos pelo IPCA, conforme contrato.
Em 2013, em meio à onda de protestos que levou à redução das tarifas de ônibus, metrô e trens, a gestão estadual não aplicou reajuste no pedágio, previsto em 6,5%.
Mas anunciou medidas para compensar as perdas de receita das concessionárias, como a implantação da tarifa sobre os eixos suspensos dos caminhões e a renúncia de parte dos valores devidos pelas empresas ao Estado.
Em nota, a ABCR afirmou que as 19 concessionárias não foram consultadas e que vai tomar "todas as medidas cabíveis para preservar os direitos de suas associadas, e, neste caso, a aplicação do índice contratualmente previsto na atualização das tarifas de pedágio".

OUTRO LADO
A Artesp (Agência de Transporte do Estado) disse que o reajuste obedece a acordos e à legislação e que foi "mantido o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos".
"Não houve nenhuma decisão sem respaldo jurídico [nem] falta de diálogo", afirmou a agência em nota. "As concessionárias se manifestaram no processo [...] Está tudo registrado".
Apesar de o aumento médio ser de 5,29%, na prática, devido a arredondamentos de preços, a alta das tarifas de pedágio pode variar de 3,45% a 8,57%, à exceção de duas praças, que não terão alta.
O principal pedágio da Imigrantes, por exemplo, sobe 3,77%, de R$ 21,20 para R$ 22. Já praças do interior terão algumas das maiores altas percentuais, chegando a 8,57%.


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