Sociedade
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#COMENTÁRIO
“Ehhh, lari-larai...“
Setenta milhões de camisinhas para o
carnaval. Interessante é a gente parar para ver nas entrelinhas da notícia. Alguém
está levando uma “baita de uma grana” na campanha, certamente. Sempre que o
governo vem a público e diz que está preocupado com uma determinada doença na sociedade,
com o que pode ocorrer com a sociedade, impõe vendas diretas povo ou então ele
assume as despesas de fabricação de alguma coisa em favor do povo, que
indiretamente é o próprio povo que paga. Não se vê assim tão fortemente propaganda ou notícia
de qualquer ajuda governamental à doenças sérias como câncer ou como a melhoria
no atendimento dos hospitais, a melhor assistência aos idosos, porque isto não
gera dinheiro para ninguém, isto é, não
há retorno, não há interesse por trás disso da indústria medicinal/médica.
As coisas sempre aconteceram assim,
vocês se lembram daquela bolsinha de primeiros socorros obrigatório nos
veículos e até hoje não se explicou realmente para que serviam, o quanto nos
custou e o quanto alguém ganhou. Mais recentemente, das trocas de extintores de
incêndio por um melhor que funciona tão bem quanto o anterior, quanto nos custou
e quanto dinheiro alguém ganhou com isso. Aí você para e pensa, em vez de
estarmos incentivando a disseminação do sexo entre os foliões, que já é muito
forte por si só, essa verba que o governo está pagando e futuramente nós
estaremos pagando, poderia ser direcionada para coisas mais importantes dentro
da própria saúde do povo, afinal de contas sexo é responsabilidade, pelo menos
imaginamos que seja, e assim, responsabilidade significa exatamente você
responder pelos seus atos. “Poxa”, o que o governo tem a ver com isso? O que o
governo tem de se preocupar com que foliões embebedados façam sexo seguro? Não
sou contra a doação de camisinhas, mas não dessa maneira como está sendo feito
agora em época do carnaval, e em todos os anos é a mesma coisa. Acredito que se
tem dinheiro para se divertir, obrigatoriamente teria que junto com a diversão,
uma parte desse dinheiro deveria ser para comprar preservativos. Muito estranho
como o governo se pronuncia a respeito no convencimento da população que estão
fazendo o melhor por ela, esse gado mandado, aplaude feliz pelas benécias do
governo.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Correio
do Estado /MS
#CONVITEAPROSA
Esse dinheiro não poderia ser melhor aplicado?
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O preservativo
estará em displays instalados nos banheiros dos aeroportos do Rio de Janeiro,
de Salvador e do Recife
29 de Janeiro de
2015
Camisinha,
testagem e tratamento são os focos da campanha de prevenção às doenças
sexualmente transmissíveis, lançada ontem (28) pelo Ministério da Saúde, para o
período de Carnaval. O slogan "#partiuteste", usado desde dezembro,
tem como principal público-alvo os jovens entre 15 e 25 anos. A campanha
distribuirá 70 milhões de camisinhas em todo o país. Com as 50 milhões que os
Estados já têm em estoque, serão disponibilizados 120 milhões de preservativos.
As informações são da Agência Brasil.
O preservativo
estará em displays instalados nos banheiros dos aeroportos do Rio de Janeiro,
de Salvador e do Recife. Os gays, transexuais e profissionais do sexo também
são público-alvo da campanha. O slogan foi lançado no Dia Mundial de Combate à
Aids, estimulando todas as pessoas com vida sexual ativa a fazer o teste rápido
da doença.
Pesquisa
Os brasileiros
sabem a importância do uso da camisinha na prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis, um número próximo a 94% da população. No entanto, 45% dos
sexualmente ativos não usaram preservativo em relações ocasionais em 2013,
percentual estável desde 2004.
Os dados são de
uma pesquisa do Ministério da Saúde, que entrevistou 12 mil pessoas na faixa
etária de 15 a 64 anos. O levantamento aponta que entre 2004 e 2013 aumentou de
4,1% para 12,1% a proporção de brasileiros que teve mais de cinco parceiros no
último ano. A pesquisa mostra também que, enquanto em 2004 pouco mais de 19% da
população, entre 15 e 64 anos, afirmava ter se relacionado com dez parceiros
sexuais na vida, em 2013 o número passou para 43,9%. No lançamento da campanha
de Carnaval do Ministério da Saúde, o ministro Arthur Chioro disse que a
mudança de comportamento determinou mudança de foco da campanha, que agora
destaca o teste e o tratamento. "A gente nota uma certa mudança
no comportamento sexual da população no decorrer dos anos. Uma das causas do
crescimento da aids pode estar relacionada ao fato de a nova geração ser mais
liberal que a anterior", disse Chioro. O ministro ressalta que, por
isso, o incentivo ao teste e ao tratamento devem fazer parte da campanha.
A estratégia agora
é, além de estimular o uso da camisinha, como sempre foi feito, convidar o
jovem a fazer o teste de HIV, disponível gratuitamente nos postos de saúde, e
começar logo o tratamento, caso o teste dê positivo.
"Você poderia
considerar que é uma geração mais liberal e que se expõe mais. Mas como tem
mais parceiros, tem um risco acrescido. A questão é que, se a gente insistir em
fazer mais do mesmo, e ficar paralisado na camisinha, a chance de enfrentar [o
problema] é menor", defendeu o diretor do departamento especializado em
doenças sexualmente transmissíveis e Aids, do Ministério da Saúde, Fábio
Mesquita.
Segundo o
ministério, 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. A incidência do vírus é
20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, mas a prevalência sobe para 41,3 no
Rio Grande do Sul e para 33,4 no Amazonas.
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