Sociedade
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#COMENTÁRIO
Aonde será que está ao fundo do poço? A
cada dia que passa, nós recebemos mais e mais notícias sobre incapacidade de
profissionais brasileiros em todas as áreas, os padrões de formandos parecem
que desapareceram. Vejam esse caso desta
reportagem quando se fala que a cada três médicos formados, dois não conseguem
simplesmente diagnosticar problemas simples de saúde. E pensar que nós estamos
nas mãos desse esses médicos, o que se pode esperar de solução médica para
população? Já existe o problema crônico de interesses monetários na venda de
determinados medicamentos parte dos médicos, no seu receituário; isso é um
problema muito sério às pessoas de baixo poder aquisitivo, normalmente esses
medicamentos são mais caros que os normais.
Criou se no Brasil há uns tempos atrás e
está em vigor até hoje, a possibilidade de uso de medicamentos genéricos, mas a
realidade é que dentro do sistema é público de saúde, os médicos não aceitam
esse tipo de medicamentos; parece que são vistos como de qualidades
questionáveis e assim à “boca chiusa”, comenta-se que esses medicamentos não têm
garantia real de fabricação. Pode ser simplesmente uma técnica de marketing
comercial. Voltando ao ponto de reportagem, é muito preocupante o nível de formandos
das escolas das faculdades de medicina, parece que esse setor da sociedade não
tá sendo cuidado. Não há acompanhamento do aproveitando pelas próprias
autoridades médicas e quando identificam médicos inaptos, parece que associação
médica simplesmente lava as mãos, as providências são mínimas e outra vez a
população vai pagar por isso. Só que desta vez, pode custar vidas e aí quem
responderá por isso, os médicos? As associações? Os formadores dos
profissionais médicos? Gente, nós temos que pensar seriamente nisso. O Brasil
precisa pensar seriamente nisso, afinal trata-se de vidas humanas.
#Disse
Carlos Leonardo
#CONVITEAPROSA
Já imaginou a insegurança que essa informação vai trazer a
população brasileira?
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Conselho estuda
obrigar reprovados a prestar contas anualmente a partir de 2016
Dois em cada três (67%) recém-formados em medicina em São Paulo não acertaram o diagnóstico de pneumonia em um bebê de seis semanas no exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Braulio Luna Filho, presidente do Cremesp, afirma que a dificuldade dos novos profissionais tem consequências graves.
— Eram questões simples. A pneumonia por Chlamydia é a infecção mais comum nessa faixa etária. Não é uma doença rara. Se não for tratada corretamente, pode se agravar para um quadro mais grave, com derrame. E até levar a criança ao óbito.
Dois em cada três (67%) recém-formados em medicina em São Paulo não acertaram o diagnóstico de pneumonia em um bebê de seis semanas no exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Braulio Luna Filho, presidente do Cremesp, afirma que a dificuldade dos novos profissionais tem consequências graves.
— Eram questões simples. A pneumonia por Chlamydia é a infecção mais comum nessa faixa etária. Não é uma doença rara. Se não for tratada corretamente, pode se agravar para um quadro mais grave, com derrame. E até levar a criança ao óbito.
O resultado da
prova foi divulgado nesta quinta-feira (29): dos 2.891 egressos de escolas
médicas paulistas que passaram pela prova, 55% não conseguiu atingir o
porcentual mínimo de acertos, de 60%.
Outro fato que chamou a atenção é que quase metade (47%) também não responderam corretamente pergunta sobre como atuar diante de um jovem ferido a faca. Luna Filho afirma que essa é uma situação com a qual muitos podem se deparar.
— A maioria dos recém-formados não vai trabalhar em um consultório da Avenida Paulista. Muitos vão fazer plantões em prontos-socorros de hospitais em regiões periféricas. Esses casos de vítimas de facadas não são raros nesses locais.
O exame do Cremesp é diferente do exame da OAB: aprovados ou não, os recém-formados recebem o registro médico de podem atuar. A única exigência é que o novo profissional não tenha faltado na prova. Luna Filho defende mudança na legislação.
Outro fato que chamou a atenção é que quase metade (47%) também não responderam corretamente pergunta sobre como atuar diante de um jovem ferido a faca. Luna Filho afirma que essa é uma situação com a qual muitos podem se deparar.
— A maioria dos recém-formados não vai trabalhar em um consultório da Avenida Paulista. Muitos vão fazer plantões em prontos-socorros de hospitais em regiões periféricas. Esses casos de vítimas de facadas não são raros nesses locais.
O exame do Cremesp é diferente do exame da OAB: aprovados ou não, os recém-formados recebem o registro médico de podem atuar. A única exigência é que o novo profissional não tenha faltado na prova. Luna Filho defende mudança na legislação.
— Há projeto no
Congresso para que a aprovação se torne obrigatória. Queremos que vire lei.
Mas, por enquanto, o que temos de fazer é intensificar a nossa fiscalização com
base nas denúncias feitas pela população.
O presidente do Cremesp afirma que o órgão estuda também obrigar, a partir de 2016, os recém-formados que não passarem em seu exame a prestar contas anualmente ao conselho.
O presidente do Cremesp afirma que o órgão estuda também obrigar, a partir de 2016, os recém-formados que não passarem em seu exame a prestar contas anualmente ao conselho.
— Essa é uma medida
que só depende de nós: se o conselho convoca, o médico tem de vir prestar
contas. Nossa ideia é acompanhar anualmente os reprovados para saber se estão
se aprimorando, fazendo residência etc. Vamos debater a proposta com todo o
conselho para fazê-la valer a partir do próximo ano.
Luna Filho pede também que as universidades endureçam a avaliação de seus alunos para evitar a formação de profissionais mal capacitados.
Luna Filho pede também que as universidades endureçam a avaliação de seus alunos para evitar a formação de profissionais mal capacitados.
— Há faculdades com
grandes problemas de estrutura. Sem hospitais, com poucos professores
qualificados. Nas classes, há grande número de estudantes. A avaliação não pode
ser mais igual à da década de 1970, quando um quadro de grandes professores
acompanhava quase individualmente os alunos. A estrutura de ensino mudou e a
avaliação também precisa mudar. Precisa ser mais rígida.
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