sábado, 31 de janeiro de 2015

Dois em cada três médicos recém-formados não conseguem diagnosticar bebê com pneumonia


Sociedade




#COMENTÁRIO

Aonde será que está ao fundo do poço? A cada dia que passa, nós recebemos mais e mais notícias sobre incapacidade de profissionais brasileiros em todas as áreas, os padrões de formandos parecem que desapareceram.  Vejam esse caso desta reportagem quando se fala que a cada três médicos formados, dois não conseguem simplesmente diagnosticar problemas simples de saúde. E pensar que nós estamos nas mãos desse esses médicos, o que se pode esperar de solução médica para população? Já existe o problema crônico de interesses monetários na venda de determinados medicamentos parte dos médicos, no seu receituário; isso é um problema muito sério às pessoas de baixo poder aquisitivo, normalmente esses medicamentos são mais caros que os normais.
Criou se no Brasil há uns tempos atrás e está em vigor até hoje, a possibilidade de uso de medicamentos genéricos, mas a realidade é que dentro do sistema é público de saúde, os médicos não aceitam esse tipo de medicamentos; parece que são vistos como de qualidades questionáveis e assim à “boca chiusa”, comenta-se que esses medicamentos não têm garantia real de fabricação. Pode ser simplesmente uma técnica de marketing comercial. Voltando ao ponto de reportagem, é muito preocupante o nível de formandos das escolas das faculdades de medicina, parece que esse setor da sociedade não tá sendo cuidado. Não há acompanhamento do aproveitando pelas próprias autoridades médicas e quando identificam médicos inaptos, parece que associação médica simplesmente lava as mãos, as providências são mínimas e outra vez a população vai pagar por isso. Só que desta vez, pode custar vidas e aí quem responderá por isso, os médicos? As associações? Os formadores dos profissionais médicos? Gente, nós temos que pensar seriamente nisso. O Brasil precisa pensar seriamente nisso, afinal trata-se de vidas humanas.

#Disse

Carlos Leonardo

Fonte: Olhar Direto



#CONVITEAPROSA
Já imaginou a insegurança que essa informação vai trazer a população brasileira?

Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar ou na cartinha, para enviar a alguém).






Conselho estuda obrigar reprovados a prestar contas anualmente a partir de 2016

Dois em cada três (67%) recém-formados em medicina em São Paulo não acertaram o diagnóstico de pneumonia em um bebê de seis semanas no exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo).
Braulio Luna Filho, presidente do Cremesp, afirma que a dificuldade dos novos profissionais tem consequências graves.
— Eram questões simples. A pneumonia por Chlamydia é a infecção mais comum nessa faixa etária. Não é uma doença rara. Se não for tratada corretamente, pode se agravar para um quadro mais grave, com derrame. E até levar a criança ao óbito.
O resultado da prova foi divulgado nesta quinta-feira (29): dos 2.891 egressos de escolas médicas paulistas que passaram pela prova, 55% não conseguiu atingir o porcentual mínimo de acertos, de 60%.
Outro fato que chamou a atenção é que quase metade (47%) também não responderam corretamente pergunta sobre como atuar diante de um jovem ferido a faca. Luna Filho afirma que essa é uma situação com a qual muitos podem se deparar.
— A maioria dos recém-formados não vai trabalhar em um consultório da Avenida Paulista. Muitos vão fazer plantões em prontos-socorros de hospitais em regiões periféricas. Esses casos de vítimas de facadas não são raros nesses locais.
O exame do Cremesp é diferente do exame da OAB: aprovados ou não, os recém-formados recebem o registro médico de podem atuar. A única exigência é que o novo profissional não tenha faltado na prova. Luna Filho defende mudança na legislação.
— Há projeto no Congresso para que a aprovação se torne obrigatória. Queremos que vire lei. Mas, por enquanto, o que temos de fazer é intensificar a nossa fiscalização com base nas denúncias feitas pela população.
O presidente do Cremesp afirma que o órgão estuda também obrigar, a partir de 2016, os recém-formados que não passarem em seu exame a prestar contas anualmente ao conselho.
— Essa é uma medida que só depende de nós: se o conselho convoca, o médico tem de vir prestar contas. Nossa ideia é acompanhar anualmente os reprovados para saber se estão se aprimorando, fazendo residência etc. Vamos debater a proposta com todo o conselho para fazê-la valer a partir do próximo ano.
Luna Filho pede também que as universidades endureçam a avaliação de seus alunos para evitar a formação de profissionais mal capacitados.
— Há faculdades com grandes problemas de estrutura. Sem hospitais, com poucos professores qualificados. Nas classes, há grande número de estudantes. A avaliação não pode ser mais igual à da década de 1970, quando um quadro de grandes professores acompanhava quase individualmente os alunos. A estrutura de ensino mudou e a avaliação também precisa mudar. Precisa ser mais rígida.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?