Política
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#COMENTÁRIO
Sendo visto pelo empresariado como uma
chama de esperança a um possível início de recuperação econômica no País, ao
Sr. Levy, desfila com as pompas de um general em poder. Até agora não detalhou
suas metas, apenas apontou-as e num clima de total insegurança com o governo de
Dilma, recheado de mandos e desmandos, de desmoralização do poder de seus
ministros por correções como se crianças empolgadas fossem, o País espera que na
figura do Ministro da Fazenda e suas regras esteja ancorada a recuperação da
indústria e comércio brasileiro.
Todos nos simples brasileiros sabemos
que o governo em hipótese alguma corta em sua pele as despesas e custos e
também sabemos que faz-se necessário medidas econômicas que doerão, que
corroerão nosso poder aquisitivo, nosso meio social. Mas estamos prontos para
isso, estamos prontos para novamente consertarmos o Brasil que políticos quase
o destruíram.
Independente de sua convicção
partidária Sr. Levy, esperamos e queremos acreditar que será possível mudar tudo
isso, mudar essa porca metodologia de negociatas que até hoje imperava... Vá em
frente, impeça a nível geral, sem qualquer exceção esse sistema que corroe o
Brasil.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITEAPROSA
Você acredita na possibilidade de o Brasil conseguir se equilibrar
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VALDO CRUZ - MÁRCIO
FALCÃO - SOFIA FERNANDES - GUSTAVO PATU - DE BRASÍLIA - 06/01/2015
"É o fim da
era dos amigos do rei, da política de escolha de campeões" na economia. A
avaliação foi feita reservadamente por dois empresários à Folha – um deles com interlocução
no Palácio do Planalto – diante do discurso do novo ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, em cerimônia de transmissão de cargo.
Para eles, a fala
do ministro sinalizou que, a partir de agora, o governo Dilma deve buscar
tratar todos os setores da economia de forma igual, sem beneficiar esse ou
aquele grupo como ocorreu no primeiro mandato.
A expectativa sobre
os primeiros sinais sobre a linha de atuação do novo ministro da Fazenda trouxe
nesta segunda-feira (5) a Brasília representantes peso-pesado do PIB
brasileiro, especialmente do mercado financeiro.
Em comum, os
empresários repetiram que o novo comando da pasta traz confiança e segurança
para a economia diante de um cenário que promete turbulências.
Os recados de Levy
foram bem recebidos pelo empresariado. Presidente do Bradesco, Luiz Carlos
Trabuco afirmou que "a fala do ministro mostrou o rumo certo, de realidade
fiscal e retomada dos investimentos".
Jorge Gerdau disse
que o sucessor de Guido Mantega "tem um nível de confiança muito elevado
entre o empresariado" e "tem de ser político sob base técnica".
Presidente da CNI
(Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade avaliou que Levy trará
mais "previsibilidade" para o empresariado investir.
CONSUMO
Para a empresária
Luiza Trajano, do Magazine Luiza, os ajustes do governo não devem afetar o
varejo, uma vez que emprego e renda representam conquistas. "Nós esperamos
que a economia se estabeleça, não tenha desemprego e o PIB volte a crescer. A
crise mundial é pesada. Vamos viver um ano de ajustes."
Ex-presidente do
Banco Central, Henrique Meirelles avaliou que a nova equipe econômica vai retomar
a confiança à medida que as decisões estejam sendo tomadas e implementadas.
"Confiança se ganha devagar".
SETUBAL
Presente ao
evento, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, repetiu que Levy traz
"segurança e confiança à economia".
Ele não havia
comparecido à posse da presidente Dilma. Nas eleições deste ano, o executivo
afirmou que via "com naturalidade" a eleição de Marina Silva à
Presidência, candidata que terminou na terceira colocação.
Empresários da
indústria, como do setor automotivo, construção civil e metalurgia, também
estiveram presentes na cerimônia realizada no Banco Central.
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