Na Côrte
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#COMENTÁRIO
Promessas vazias e sem qualquer sinal
de comprometimento é o que se vê ultimamente nos pronunciamentos de políticos,
independente do partido a que pertence. Todo discurso que se apresenta traz a
mesma configuração: - “um monte de promessas para elevar a esperança de
melhorias por parte dos simpatizantes e uma lista enorme de elogios às ações
tomadas até então, para que todos tomem conhecimento do prodigioso feito.”
Não há profundidade de intenções nas
propostas apresentadas, sempre são deixadas para serem estudadas por uma
equipe.
Qualquer brasileiro que se preze está
apto para indicar o problema da educação escolar no Brasil, menos os políticos
que insistem em começar a consertar a casa pelo telhado. Quando será que
aprenderão a olhar a profundidade de um problema e atacá-lo na raiz?
Nós já comprometemos os próximos
cinquenta anos e muito provavelmente, os próximos cem anos (duas gerações) na
educação brasileira, com essas conversas “para inglês ver”, sem qualquer
objetividade, sem qualquer interesse de melhoras para nosso povo brasileiro.
Podemos facilmente constatar que mais de oitenta por cento dos jovens
brasileiros são analfabetos diplomados. Simples, compare seus conhecimentos
curriculares junto aos seus, filhos ou filhos de amigos. E a pior constatação
disso é que talvez não tenhamos condições de aferir nossos conhecimentos com
eles...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Cenário
Matogrossense
#CONVITEAPROSA
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(Brasília) –
Mal assumiu a pasta da Educação em Brasília e o novo ministro, Cid Gomes, já
afirmou que a reforma do Ensino Médio, as metas estabelecidas pelo Plano
Nacional de Educação – PNE – e a valorização dos professores serão os
principais focos de seu gabinete.
Logo no
início de seu discurso de posse, ocorrida ontem (sexta-feira, 02), Cid Gomes
fez questão de lembrar que Dilma, falando à Nação um dia antes, deixou claro
que seu segundo mandato terá como principal pilar a educação.
Falando
diretamente aos professores, o ministro afirmou que eles, enfim, terão seu
trabalho reconhecido e valorizado: “Gostaria de me dirigir a todos os
professores brasileiros. Sou filho e irmão de professores. Minha experiência
como prefeito e governador me ensinou ainda mais sobre a necessidade do corpo
docente. Pretendo me reunir com seus representantes, vamos valorizar e
reconhecer seu trabalho. Meu gabinete estará sempre aberto para receber
conselhos, críticas e ajuda”, afirmou.
O
ex-governador cearense deu ênfase também à ampliação e reforma curricular do
Ensino Médio, chamando os professores a auxiliarem nesta empreitada. Para ele,
“no ensino médio temos um desafio especial, que é, além de ampliar o acesso,
reformar o seu currículo, compreendendo as características regionais de cada
estado e município brasileiro. Para que tenhamos êxito será necessário todo o
apoio de professores e universidades”.
Metas – Cid
Gomes entende que cinco metas do PNE são fundamentais e urgentes ao avanço da
educação brasileira nos próximos anos: a primeira é a garantia ao acesso das
crianças menores de 3 anos às creches; a segunda diz respeito à universalização
do acesso à pré-escola para crianças com até 5 anos de idade; a terceira meta
refere-se à ampliação das vagas ao ensino de tempo integral; a quarta,
enfatizou, é a melhoria da qualidade do ensino nas escolas, e; a quinta, é o
incremento da expansão do número de vagas no Ensino Superior.
Em seu
discurso de despedida, o agora ex-ministro Paim disse que, entregando o comando
do Ministério da Educação (MEC) ao seu novo titular, fecha-se um ciclo de onze
anos de trabalho de democratização do acesso á educação, notadamente à
população de baixa renda. Segundo sua avaliação, o grande avanço do MEC durante
esta década foi o sucesso da implantação do sistema de cotas.
“A lei de
cotas, considero a política mais importante que este governo fez. Conseguimos
inverter a lógica de que só estudantes de escolas privadas conseguiam acessar
as universidades públicas neste país”, afirmou, agradecendo aos presentes.
Agenda cheia
- Segundo a assessoria do gabinete, a agenda de Cid Gomes já está bem
concorrida neste primeiro mês de trabalho. Logo no início da próxima semana o
novo ministro divulgará a tabela de reajuste do piso salarial nacional dos professores,
determinado por Lei, segundo indicações do corpo técnico do próprio MEC. Na
semana seguinte haverá a divulgação dos últimos dados compilados do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) e, antes do final de janeiro, ainda está
programada a abertura das inscrições para o SISU - Sistema de Seleção Unificada
de 2015.
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