Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Deve ficar bem claro
que não somos contra qualquer proposta visando uma melhoria ecológica, mas “cá
entre nós”, isso tem cheiro preparação para algum empresário ganhar muito,
ah... isso tem!
Essa discussão já
rendeu muita discussão tempos atrás, e aí está novamente em pauta.
Temos que levar em
consideração que ela será uma ajuda ao meio ambiente por desintegrar-se (fazem-nos
crer) muito rapidamente, teoricamente não comprometendo o solo onde for depositado
e isso é muito válido. Agora sobram algumas questões não explicadas: - “porque
elas têm que serem usadas apenas para lixo reciclável, isto é, latinhas,
plásticos, papelões?” Onde serão reciclados esses lixos separados? Há algumas
empresas sem qualquer estrutura de coleta para a cidade toda e apenas a
promessa de construção mais dessas unidades. Serão suficientes quantas? E o sistema de coleta será pelas mesmas vias
dos demais lixos? Afinal eles não são prensados em veículos coletores, hoje em
dia e depois depositados em lixões espalhados por aí? Quem fará a triagem
dessas sacolinhas verdes?
Você vê? Não dá para se
acreditar em boas intenções em decisões políticas desta terra. Sempre se começa
a construir uma casa pelo telhado por aqui... Aí então terão que contratar
muita gente alinhada para segurar o telhado até que as fotografias sejam
tiradas e o recebimento dos ressarcimentos pela obra seja efetivada... Ah...
Brasil... cadê a seriedade de seu povo??????
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Globo.com
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
#CONVITEAPROSA
Você acredita seriamente que esta tomada de decisão do prefeito
paulista é a solução para o equilíbrio ecológico?
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matéria para comentar ou na cartinha, para enviar a alguém).
Novo modelo passará a ser adotado nos supermercados em fevereiro. Atuais
sacolinhas, mais danosas ao meio ambiente, serão banidas.
As sacolinhas comuns vão ser
banidas dos supermercados até 5 de fevereiro, e novas embalagens na cor verde,
de origem vegetal, passarão a ser usadas. O consumidor que levar essas novas
sacolinhas para casa não poderá usá-las para o descarte do lixo comum, aquele
com material orgânico (restos de alimentos). Poderá usá-la apenas para
descartar o lixo reciclável. Quem desrespeitar a lei estará sujeito a multas
que chegarão a R$ 2 milhões.
As multas mais altas são para
o comércio e vão de R$ 500 a R$ 2 milhões. O valor será definido de acordo com
a gravidade e o impacto do dano provocado ao meio ambiente. Já o cidadão comum
que não cumprir a regra poderá receber advertências e multa de R$ 50 a R$ 500.
A Prefeitura de São Paulo não detalhou como será
feita a fiscalização. Segundo o governo municipal, a Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente será a encarregada de checar os possíveis desrespeitos à lei.
A cobrança ou não das sacolas
ficará a critério dos mercados, como ocorre atualmente.
Sem estipular prazo, a
Prefeitura pretende futuramente padronizar também os tipos de sacolas que
poderão ser usadas para o lixo orgânico (na cor marrom e produzidas com
material biodegradável) e para lixo indefinível (na cor cinza, destinada a
produtos que não se encaixam nas outras duas definições de resíduos, como
fraldas).
Reeducação
Para o prefeito Fernando Haddad (PT), a proibição da sacolinha comum, que é derivada do petróleo e não biodegradável, e o aumento da coleta seletiva são fundamentais para o futuro e para a preservação do meio ambiente. "Precisamos nos reeducar para vivermos em uma cidade. Às vezes é mais cômodo jogar lixo na rua, mas não é o mais adequado."
Para o prefeito Fernando Haddad (PT), a proibição da sacolinha comum, que é derivada do petróleo e não biodegradável, e o aumento da coleta seletiva são fundamentais para o futuro e para a preservação do meio ambiente. "Precisamos nos reeducar para vivermos em uma cidade. Às vezes é mais cômodo jogar lixo na rua, mas não é o mais adequado."
A promessa da administração
municipal é universalizar a coleta seletiva em 2016. Até agora, segundo a
Prefeitura, 86 das 96 subprefeituras já contam com o serviço. Segundo o
secretário de Serviços, Simão Pedro, atualmente a coleta total de lixo na
cidade é de cerca de 12 toneladas por dia.
Polêmica das sacolinhas
A criação de uma sacola
padronizada foi a solução encontrada pelo prefeito Haddad para encerrar a
polêmica das sacolinhas. Uma lei municipal de 2011 previa o fim da distribuição
gratuita das sacolinhas. Entretanto, a lei também determinava que os
"estabelecimentos comerciais devem estimular o uso de sacolas
reutilizáveis".
Em novembro, Haddad disse que
chegou a um entendimento com supermercadistas, ambientalistas e representantes
da indústria química.
A lei 15.374/11, que trata da
proibição da distribuição de sacolas plásticas a consumidores no comércio de
São Paulo, não tinha sido regulamentada pela Prefeitura. Sem regras
complementares emitidas pelo administrativo municipal, não havia como orientar
a fiscalização. Na prática, a lei não tinha como ser aplicada.
Apesar disso, a distribuição
de sacolas chegou a ser impedida durante dois meses em 2012, mas graças a um
acordo entre associações e Ministério Público e não propriamente pela aplicação
plena da lei. Paralelamente ao acordo, advogados das associações buscavam
derrubar a aplicação, e o principal argumento é que a lei seria
inconstitucional.
Entretanto, o Tribunal de
Justiça de São Paulo (TJ-SP) publicou em novembro de 2014 um acórdão que declara
a constitucionalidade da lei.
A batalha jurídica da
indústria de material plástico para manter as sacolinhas nos supermercados
começou em 2007, quando o município de Santos aprovou uma lei banindo esse tipo
de embalagem. Depois disso, mais de 40 cidades paulistas tiveram leis
semelhantes publicadas e declaradas inconstitucionais pelo mesmo TJ-SP. A
exceção no TJ-SP foi o caso de São Paulo.
O defesa do Sindicato da
Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo tinha a esperança de que
o Supremo Tribunal Federal (STF) examine a possibilidade de dar repercussão
geral à matéria e solucionar de uma vez por todas o impasse sobre a
possibilidade ou não de municípios legislarem sobre o tema.
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