Na Côrte
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Presidente
Dilma Rousseff participa de encontro com ministro das Relações Exteriores da
Alemanha em Brasília. 13/02/2015
Foto:
Ueslei Marcelino / Reuters
#COMENTÁRIO
Da mesma maneira que comentamos os
efeitos errados do governo federal e os desmandos políticos comuns na corte,
também temos de enaltecer o feito quando este vem a favor do povo, da
população. Esse é o caso dessa nova proposta do governo federal iniciado pela
presidente Dilma Rousseff com medidas que visam facilitar o encerramento e a
abertura de firmas por pessoas físicas. Só quem já passou por isso tem ideia de
o quanto essas medidas são importantes. Quem tentou abrir ou fechar uma
empresa, uma microempresa, sentiu o custo burocrático, a demora de dias
averiguação de dados, passos complicados para simplesmente abrir uma
microempresa, trabalho autônomo. Muito longe disso e muito mais difícil é
quando se descobre que a empresa não deu certo e você quer encerrar esse
negócio, aí os problemas se avolumam, tomam um corpo tão grande que é quase
impossível se concretizar, normalmente, a maioria das pessoas deixam-na aberta,
sem tomar qualquer providência quanto a isso.
Então neste caso devemos parabenizar o
gabinete da presidência pela medida tomada, e só nos resta esperar e acreditar
que não se trate de mais um projeto que se esvaia com o oxigênio do ar. O prazo
para cumprimento dessas medidas é muito longo e aí que começa o problema de
quando se propõe a fazer alguma coisa num longo prazo, com esse turbilhão de
movimentação política em que se encontra o País, o prazo de 120 dias é muito
longo. Muita coisa pode ocorrer por aí, muita proposta pode simplesmente sumir,
só nos resta esperar. Vamos torcer que consigam arredondar esses acordos e
acertos para que essa medida tome posição junto as entidades reguladoras.
#Disse
Carlos Leonardo
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#CONVITEAPROSA
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Dilma
recebe homenagem no Prêmio Mulher Empreendedora no PR
Essa é a primeira iniciativa do governo federal
desde a reeleição da petista - 26
FEV2015
Quase
dois meses depois de tomar posse no segundo mandato, a presidente Dilma
Rousseff comandou nesta quinta-feira a primeira cerimônia no Palácio do
Planalto para lançar uma iniciativa do governo, na qual apresentou um novo
programa que permitirá a empreendedores fechar suas empresas eletronicamente em
um dia.
A medida
faz parte de um pacote de desburocratização dos serviços públicos que o governo
pretende fazer nos próximos meses. Dilma prometeu que, a partir de junho, o
prazo médio para abrir uma nova empresa cairá de uma média de 102 dias para
cinco dias.
Segundo a
presidente, até 20 de abril todos os ministros terão que "apresentar uma
lista de todos os normativos existentes e implantados" e até maio o
governo fará um mutirão "para extinguir regras desnecessárias que
atravancam os processos e sejam formalidades inúteis."
O
programa Bem Mais Simples, que tem foco nas micro e pequenas empresas, foi
lançado no momento em que o governo se esforça para reequilibrar as contas
públicas, num difícil quadro de crescimento fraco e inflação alta, e para
melhorar a articulação política com a ampla base e o Congresso.
A
presidente tem sido aconselhada por auxiliares próximos a fazer viagens pelo
país e anunciar novas iniciativas para demonstrar que o governo não está
parado.
Dilma e o
governo também tentam avançar nas difíceis negociações com sindicalistas e a
base aliada para aprovar um pacote de medidas no Congresso com o objetivo de
fazer um forte ajuste fiscal no país.
Editadas
no final do ano passado, sem negociação prévia com centrais sindicais e os
partidos aliados, as duas medidas provisórias que restringem o acesso a
benefícios como seguro-desemprego, abono salarial e pensões por morte podem
representar uma economia de até 18 bilhões de reais para os cofres públicos e
se tornaram o primeiro grande teste do governo para atingir a meta fiscal e
demonstrar o compromisso da base aliada com o ajuste na economia.
Dilma
afirmou ainda, durante o evento, que o incentivo à desburocratização para as
micro e pequenas empresas não é contraditório com a necessidade de aumento da
arrecadação num momento de dificuldades para atingir a meta de superávit
primário e com queda de receitas.
"Eu
considero que esse processo de simplificação não é contraditório com o aumento
de arrecadação que é necessário para o governo brasileiro", disse Dilma.
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