#COMENTÁRIO
Como é bom a antevéspera de eleições... As coisas começam a acontecer
aos borbulhões... Se vão funcionar, é outra conversa...
Estamos-nos evoluindo, agora temos um canal “online” para se postar
reclamações sobre abusos e desrespeito à nós pobres consumidores... É a
dissimulação da ideia petista de reclamar de tudo... reclamar... reclamar...
Se vamos ser atendidos é outra coisa. A própria secretária nacional do
Ministério da Justiça, órgão criador do espaço comunicativo, já diz que o papel
da autarquia é de só monitorar os resultados das empresas no atendimento do
cliente. Não há qualquer envolvimento do Ministério no processo.
Resta-nos torcer para que a ideia dê frutos e haja aceitação popular,
uma vez que o fato de ter-se que cadastrar para postar por um lado é muito bom,
dá seriedade à coisa, mas por outro lado o brasileiro não gosta muito de se
expor. Reclamar “em off” é mais fácil...
#Disse
Carlos
Leonardo
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RENATA AGOSTINI - DE BRASÍLIA - 27/06/2014
Consumidores
terão agora um canal do governo na internet para se queixarem de um produto ou
serviço e tentar solucionar o problema.
Trata-se
do portal consumidor.gov.br, que será lançado pelo Ministério da Justiça nesta
sexta-feira (27). Por meio dele, os consumidores poderão entrar em contato com
a empresa responsável e registrar a reclamação.
Para
isso, contudo, é preciso que a companhia tenha firmado acordo com o governo,
concordando em participar do projeto. Os consumidores terão de fazer um
cadastro no portal, informando dados pessoais como endereço e número de CPF.
"Queremos
que seja um site efetivo, e não um muro de lamentações. Será um serviço
público com espaço para monitoramento das queixas pelo governo e pelas
agências reguladoras", afirma Juliana Pereira, secretária nacional do
consumidor do Ministério da Justiça.
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O site já
pode ser acessado por meio do endereço www.consumidor.gov.br, mas, por enquanto
apenas 11 Estados e o Distrito Federal poderão utilizá-lo. A meta do governo é
que até o dia 1º de setembro o uso esteja liberado para todo o país.
Por
enquanto, 118 empresas já aderiram. Elas se comprometeram, assim, a
"analisar e investir todos os esforços para solucionar o problema",
segundo Pereira.
O prazo
estipulado pelo governo para o atendimento das demandas é de dez dias.
O site
funcionará como uma espécie de Procon virtual, mas sem o poder de polícia da
instituição. Não há previsão de multas ou punições para as companhias que não
resolvam a queixa ou não atendam o consumidor dentro do prazo.
A ideia é
que o site facilite o contato entre consumidores e empresas e ajude a desafogar
os Procons.
"Há
uma série de questões do consumidor com as quais o Estado tem de se preocupar e
não faz porque está ocupado com a geladeira com defeito ou o atendimento que
não ocorreu. As empresas podem e devem solucionar isso. Por que precisa do
Estado no meio?", diz Pereira.
Parte das
informações registradas no site será pública, como o assunto da queixa e a
empresa que recebeu a reclamação. A identidade do usuário e seus dados pessoais
serão mantidos sob sigilo.
Para
montar o projeto, o Ministério da Justiça entrou em contato inicialmente com as
empresas que costumam receber o maior número de reclamações nos Procons, como
operadoras de telefonia, bancos e grandes varejistas. A adesão, contudo, foi
grande e já há companhias na lista de espera, diz Pereira.
Entre as
empresas que já firmaram acordo, estão as redes de varejo Casas Bahia e
Magazine Luiza, as operadoras de telefonia Oi, Tim, Claro e Vivo, as operadoras
de plano de saúde Amil e Bradesco Saúde e as fabricantes Consul e Samsung.
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