Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Uma das coisas que provavelmente os
mais novos desconhecem e alguns de maiores idades já esqueceram é que em época
de inflação monetária existe uma premente necessidade de liquidar com dívidas,
que não há aplicação alguma que suplante os custos de se manter dívidas
pendentes. Quem dispõe de verbas extras de final de ano, como décimo terceiro
salário, devolução de imposto de renda e ainda tem dívidas remanescentes do
decorrer do ano, quite-a. A descarga de más notícias no mercado das finanças
logo após um período eleitoral para reeleição de presidente, são muito grandes.
Voltado exclusivamente à sua campanha, o candidato a ser reeleito, seja ele de
que partido for, simplesmente deixa de lado medidas de controle que possam ser
mal vistas à sua campanha e que desabrocham de uma vez só logo após o pleito.
Considerando tudo isso mais as despesas
normais é melhor usar a “sobrinha” em nossas mãos para liquidar algumas
pendências que vínhamos empurrando... E depois ver o que sobra...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Em tempos de inflação, que medidas deveríamos
tomar?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DANIELLE BRANT - DE SÃO
PAULO - 20/10/2014
Começou o período de tensão orçamentária. O
comércio tenta convencer os brasileiros a gastar mais para as festas de final
de ano, as escolas já cobram matrículas e o governo espera pelo pagamento de
impostos - IPVA (veículos) e IPTU (predial).
É hora de uma faxina geral nas finanças para evitar
que o ano que vem seja amargo.
Ou para que você descubra que existirá espaço para
usar parte dos ganhos extras comuns desta época - o 13º salário, comissões e
até a restituição do Imposto de Renda - em presentes de Natal. Ou na compra
"daquele" pacote de viagem, caso saia em férias.
"O ideal é já provisionar parte desses
rendimentos extras para os gastos de início de ano", diz a planejadora
financeira Angela Azevedo.
Mas só a faxina apontará as alternativas. Essa
tarefa é fundamental para quem tem dívida, especialmente as parceladas com
incidência de juros. O primeiro passo é um raio-X de suas finanças. Levante
quanto tem no caixa. Depois, detalhe suas dívidas.
Como o pagamento das despesas fixas,
particularmente os impostos, é inadiável, a recomendação dos consultores é
tentar quitá-los à vista. "Ao pagar tudo de uma vez, há a possibilidade de
conseguir desconto", diz Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest
Corretora.
Segundo ele, as pessoas se acostumaram a parcelar esses
tributos, mas há um custo na operação. "E nenhuma aplicação rende, no
curto prazo, o desconto oferecido."
Em São Paulo, o IPVA à vista tem desconto de 3%. A
poupança, por exemplo, rende 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), bem
abaixo desse percentual.
RENEGOCIAR
Essa seria uma forma de manter mais recursos no caixa no longo prazo. Outra seria renegociar dívidas ou quitá-las. "Dê a si mesmo de presente o fim das dívidas", diz Thiago Alvarez, sócio-fundador do GuiaBolso, site de finanças pessoais. "O que faz sentido nesta época é aproveitar a renda extra e quitar parcelamentos."
Essa seria uma forma de manter mais recursos no caixa no longo prazo. Outra seria renegociar dívidas ou quitá-las. "Dê a si mesmo de presente o fim das dívidas", diz Thiago Alvarez, sócio-fundador do GuiaBolso, site de finanças pessoais. "O que faz sentido nesta época é aproveitar a renda extra e quitar parcelamentos."
Quem tem mais de uma dívida deve priorizar aquelas
com juros maiores, como cheque especial e cartão.
"Os juros do rotativo do cartão de crédito
giram em torno de 10% ao mês. Se o consumidor não conseguir pagar mais que o
mínimo do cartão, nunca mais sairá da dívida", diz Angela Azevedo.
Se não for possível quitá-las de uma só vez, a
recomendação é tomar um crédito com juros menores para pagá-las, como o
empréstimo pessoal ou o consignado.
"Quem tem esse tipo de dívida precisa tapar o
buraco rapidamente. E isso justifica sacrificar coisas a que as pessoas dão
importância, como a festa de Natal", diz o consultor André Massaro.
Se a faxina financeira for bem feita, pode ser que
sobre dinheiro. Mas os consultores alertam: tente manter uma parte da sobra
para começar uma reserva, reforçada ao longo dos meses para o pagamento dos
impostos do ano seguinte. Se isso ocorrer, aí, sim, o Natal poderá ser farto.
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