Política
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#COMENTÁRIO
Ás vezes eu fico aqui pensando com meus
botões sobre o que passa na cabeça de políticos. De uma maneira geral, esse
universo de inconsequentes é formado por pessoas instruídas, cultas, salvo
raras exceções que chegam a ter problemas de leitura...
O que me levou a comentar isto é o fato
relatado nessa reportagem abaixo. Tantas vidas ceifadas, tanto prejuízo
assumido, tanta perda monetária, tantos transtornos psicológicos criados para
tudo ficar onde estava antes do conflito.
Agora, vem uns iluminados políticos e
começam a insuflar a população inconsequentemente para num futuro sabe-se lá
quando, à guerra novamente? O pode ser isso, patriotismo exacerbado? Orgulho
próprio? Ego ferido pela derrota? O que poderia justificar tal ato? E as
prováveis consequências dessa loucura deverão ser reportadas a quem?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITEAPROSA
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FELIPE GUTIERREZ - DE
BUENOS AIRES - 03/01/2015
Uma nova lei na
Argentina obriga todos os meios de transporte público a expor em um espaço
"visível e destacado" a frase "Las Islas Malvinas son
argentinas" ("As ilhas Malvinas são argentinas"). A regra vale
para qualquer tipo de veículo: trens, ônibus, navios e aviões.
As estações de
chegada, partida ou escala de meios de transporte também devem exibir a
inscrição. A fiscalização ficará a cargo do Ministério do Interior e
Transporte.
Os argentinos
reivindicam as ilhas Malvinas, que ficam no sul do Atlântico e estão sob
domínio do Reino Unido. Em 1982, militares argentinos invadiram as ilhas para
tomá-la. Os britânicos decretaram guerra e a venceram depois de cerca de dois
meses.
Em março de 2013,
os moradores das ilhas, chamados de "kelpers", votaram em um
referendo para dizer à qual nação queriam pertencer. A opção pelo Reino Unido
teve 98% dos votos.
A Argentina não
reconheceu o pleito. Na Constituição argentina, afirma-se que a recuperação do
território é um objetivo permanente e irrenunciável do povo do país.
A autora do
projeto que resultou na lei é a senadora Teresita Luna, da mesma coligação
política da presidente Cristina Kirchner.
Como Cristina está
de licença médica por uma fratura no tornozelo, a lei foi sancionada pelo
vice-presidente, Amado Boudou, nesta sexta (2). O projeto foi aprovado no
Congresso em novembro.
Na época, Luna
publicou um texto em que dizia que "ninguém pode ignorar a importância da
comunicação visual". E afirmou que essa é uma forma de reiterar entre os
argentinos o sentimento de que as ilhas Malvinas pertencem a eles.
"E reforçamos
ante os turistas estrangeiros a afirmação de soberania sobre as ilhas",
disse Luna.
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