sábado, 3 de janeiro de 2015

Transporte público argentino terá de estampar frase sobre as ilhas Malvinas


Política
  




#COMENTÁRIO

Ás vezes eu fico aqui pensando com meus botões sobre o que passa na cabeça de políticos. De uma maneira geral, esse universo de inconsequentes é formado por pessoas instruídas, cultas, salvo raras exceções que chegam a ter problemas de leitura...
O que me levou a comentar isto é o fato relatado nessa reportagem abaixo. Tantas vidas ceifadas, tanto prejuízo assumido, tanta perda monetária, tantos transtornos psicológicos criados para tudo ficar onde estava antes do conflito. 
Agora, vem uns iluminados políticos e começam a insuflar a população inconsequentemente para num futuro sabe-se lá quando, à guerra novamente? O pode ser isso, patriotismo exacerbado? Orgulho próprio? Ego ferido pela derrota? O que poderia justificar tal ato? E as prováveis consequências dessa loucura deverão ser reportadas a quem?

#Disse

Carlos Leonardo


#CONVITEAPROSA
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FELIPE GUTIERREZ - DE BUENOS AIRES - 03/01/2015

Uma nova lei na Argentina obriga todos os meios de transporte público a expor em um espaço "visível e destacado" a frase "Las Islas Malvinas son argentinas" ("As ilhas Malvinas são argentinas"). A regra vale para qualquer tipo de veículo: trens, ônibus, navios e aviões.
As estações de chegada, partida ou escala de meios de transporte também devem exibir a inscrição. A fiscalização ficará a cargo do Ministério do Interior e Transporte.
Os argentinos reivindicam as ilhas Malvinas, que ficam no sul do Atlântico e estão sob domínio do Reino Unido. Em 1982, militares argentinos invadiram as ilhas para tomá-la. Os britânicos decretaram guerra e a venceram depois de cerca de dois meses.
Em março de 2013, os moradores das ilhas, chamados de "kelpers", votaram em um referendo para dizer à qual nação queriam pertencer. A opção pelo Reino Unido teve 98% dos votos.
A Argentina não reconheceu o pleito. Na Constituição argentina, afirma-se que a recuperação do território é um objetivo permanente e irrenunciável do povo do país.
A autora do projeto que resultou na lei é a senadora Teresita Luna, da mesma coligação política da presidente Cristina Kirchner.
Como Cristina está de licença médica por uma fratura no tornozelo, a lei foi sancionada pelo vice-presidente, Amado Boudou, nesta sexta (2). O projeto foi aprovado no Congresso em novembro.
Na época, Luna publicou um texto em que dizia que "ninguém pode ignorar a importância da comunicação visual". E afirmou que essa é uma forma de reiterar entre os argentinos o sentimento de que as ilhas Malvinas pertencem a eles.
"E reforçamos ante os turistas estrangeiros a afirmação de soberania sobre as ilhas", disse Luna. 


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