terça-feira, 8 de julho de 2014

EUA aprovam venda de insulina inalável para diabéticos

Medicamento Afrezza pode substituir injeções no controle glicêmico. Níveis de insulina são alcançados até 15 minutos após administração.

#COMENTÁRIO
Mais um instrumento de ajuda aos diabéticos está por chegar... Muito embora ainda não seja a solução definitiva para o problema, é acima de tudo um paliativo que vem agregar mais qualidade de vida ao já sofrido diabético dependente de insulina. O desconforto das injeções constantemente pode ser quebrado pela metade de aplicações e em alguns casos, totalmente, segundo os informes distribuídos.

Aguardaremos com muita esperança a chegada do medicamento ao Brasil.

#Disse

Carlos Leonardo


Fonte: Globo

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A Agência de Alimentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou no país a comercialização da insulina inalável Afrezza, medicamento de ação rápida e que substitui as injeções para o controle glicêmico em pessoas que têm diabetes.
É uma nova opção de tratamento para pacientes com diabetes que devem usar insulina antes de ingerir alimentos.

A aprovação ocorreu no fim de junho. O Afrezza consiste na inalação do pó em um pequeno inalador, de fácil uso. O produto dissolve-se rapidamente quando atinge o pulmão e fornece insulina rapidamente para a corrente sanguínea.
Um comunicado divulgado pela MannKind, laboratório que produziu o medicamento, informa que os níveis de insulina são alcançados de 12 a 15 minutos após a administração. Mas a FDA adverte: o medicamento deve ser utilizado em combinação com uma insulina de ação lenta em pacientes com diabetes tipo 1 e não é recomendado a pessoas que fumam ou tratam cetoacidose diabética.

Antes da aprovação, testes foram realizados com mais de 3 mil participantes, portadores de diabetes tipo 1 ou tipo 2. Ainda não há previsão para a venda do medicamento no Brasil.

Dados sobre a doença

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas na visão, nos pés e também nos rins, nervos e coração.  A doença também favorece o aumento de problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Para metabolizar o açúcar, ou seja, quebrar suas moléculas e aproveitá-lo como energia nos tecidos muscular e gorduroso, o pâncreas produz insulina. Pessoas com resistência a esse hormônio têm dificuldade de executar o processo, e aí o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

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