#COMENTÁRIO
Na
contramão da realidade do País, o governo federal se pronuncia dizendo querer
participar diretamente nos esportes brasileiros. Ora, já não existe um ministério que deveria estar atento a
isto?
É premente
que haja modificações nas estruturas esportivas, mais na moda, o futebol
brasileiro; mas daí o governo interferir diretamente nessa área exclusivamente privada,
é simplesmente inconcebível. Há muitas outras prioridades que o governo deveria
estar se preocupando. O governo tem que zelar é pelo bem estar da nação e não
pelo interesse público pelo esporte.
Com
postura impositiva criada pelo governo podemos estar incorrendo nas mesmas
condições da Nigéria em relação ao futebol. E aí?
O que
nossos políticos têm que ter na cabeça é que não se morre por não haver futebol
no domingo, mas morre-se por faltar médicos e hospitais...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: BrasilPost
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Brasil Post | De Gabriel Godoy - Publicado: 10/07/2014
Um dia depois da Fifa suspender a
seleção da Nigéria de competições internacionais em reação a uma tentativa de
intervenção governamental na federação de futebol do país africano, o ministro
dos Esportes brasileiro, Aldo Rebelo, defendeu justamente uma maior
interferência pública nos rumos do futebol brasileiro.
“O Estado não pode ser excluído
da competência de zelar pelo interesse público dentro do esporte”, afirmou
Rebelo em entrevista coletiva organizada pela Fifa e o COL (Comitê Organizador
Local) nesta quinta (10) no Maracanã. Conforme reportagem da Folha de S Paulo, o ministro dos Esportes não
pretende que o governo nomeie cartolas, mas que tenha um papel mais ativo na
CBF e em outras federações esportivas.
Entretanto, a Fifa tem deixado
claro em diversas oportunidades que não aceitará intervenção de governos nas
federações filiadas. A última decisão nesse sentido foi anunciada nesta quarta
(9) no site oficial da entidade: a seleção da Nigéria foi suspensa
de todas as competições internacionais depois que a Justiça do país interveio
na Federação Nigeriana de Futebol.
Após a derrota dos "Super
Águias" pela França em 30 de junho e a consequente volta da seleção pra
casa, a Suprema Corte do país africano decidiu retirar o controle sobre a
seleção das mãos da Federação Nigeriana de Futebol, delegando a missão a uma
autoridade do governo.
Mas, de acordo com o estatuto da Fifa, as associações membros são obrigadas a gerir
seus negócios de forma independente, sem qualquer influência de terceiros.
A punição anunciada pela Fifa
atinge as seleções masculina e feminina de futebol, assim como os clubes da
Nigéria, que estão banidos de todas as competições internacionais de futebol,
seja no nível regional, continental ou mundial.
A Fifa afirmou que "a suspensão
só será levantada depois que a decisão judicial for revista e o comitê
executivo, a assembleia geral e a administração da Federação Nigeriana de
Futebol puderem trabalhar sem qualquer interferência em seus negócios.".
Como se vê, não será nada fácil
promover uma revolução no futebol brasileiro caso as mudanças não sejam de
interesse da CBF e demais organizações do futebol.
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