Cerca de 300
manifestantes do MTST ocuparam a entrada do edifício da construtora Even, na
zona sul de São Paulo
#COMENTÁRIO
MTST...
MST... não deveriam também serem chamados de MSS ( Movimentos dos Sem Serviço )?
Fico-me perguntando porque esse pessoal reivindicador ativo, e como são ativos,
não reivindicam mais trabalhos para que orgulhosamente eles próprios pudessem
ter todas essas conquistas que tanto almejam... Muito mais que nós pobres
trabalhadores, que de nossos suores retiram-se contribuições para manter esses
ativos reivindicantes.
Nossos
governantes, independentemente das siglas suspensas no peito (que chamam
partidos políticos), dão uma atenção toda especial a essa cria do Partido dos
Trabalhadores que já criou tanta desordem ao Brasil e até se virou contra o
criador.
O que me
espanta é não haver represália alguma por parte da cúpula do poder no Pais,
somos reféns de uma malfadada ideia lá no passado e que hoje são atos incontroláveis.
Que vamos
fazer, não é? Há ainda quem os defenda... Lamentável!
#Disse
Carlos Leonardo
fonte: A Folha de São Paulo
______________________________________________
HELOISA BRENHA e REYNALDO TUROLO JR.
- DE SÃO PAULO - 17/07/2014
Se ocorressem em dias consecutivos, as
manifestações do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) em São Paulo já
teriam durado um mês inteiro só neste ano.
Em seis meses e meio, a cidade teve ao
menos 30 dias com atos do grupo, sem considerar que um deles durou uma semana –
quando centenas de sem-teto acamparam em frente à Câmara pela aprovação do
Plano Diretor.
Em quase todos houve bloqueios totais
ou parciais de vias – nesta quarta (16), ocuparam a av. Giovanni Gronchi, no
Morumbi, por exemplo. E, além de serem recebidos pela presidente Dilma Rousseff
(PT), pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo prefeito Fernando Haddad
(PT), conseguiram a aprovação do Plano Diretor na Câmara – que prevê mais áreas
para habitação popular.
Alguns dias tiveram inclusive mais de
uma manifestação – como ontem, quando o grupo protestou, de manhã, contra a má
qualidade da telefonia móvel e, de tarde, contra a reintegração de posse de
área invadida na zona oeste.
Neste ano, o grupo também integrou
manifestações em apoio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e às
greves dos metroviários e de funcionários da USP.
O coordenador do MTST Guilherme Boulos
nega que a diversificação de pautas mude o foco. "Sempre defendemos
reforma urbana, serviços de qualidade e ampliação de direitos sociais."
Sociólogos ouvidos pela Folha avaliam que o movimento
concentrou bandeiras das manifestações de junho de 2013 e que concorre para ser
um tipo de MST urbano.
"O MTST caminha para uma estrutura
organizativa forte como a dos sem-terra, englobando demandas gerais da
sociedade, como o acesso aos serviços", diz o professor da Unesp Antonio
Mazzeo.
Lucio Flavio de Almeida, docente da
PUC-SP, também vê semelhanças entre os movimentos. "Como no Brasil os
serviços funcionam de modo precário, é compreensível que os trabalhadores
ampliem seu leque de lutas. Sem celular, até a mobilização fica difícil."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?