#COMENTÁRIO
Boas notícias devem
ser divulgadas, independente de para quem serão direcionadas as vagas criadas e
as que estão porvir, temos que levar em consideração o que representa esse
acréscimo de leitos disponíveis.
A necessidade
constante de criação de novos leitos em hospitais para o atendimento de
enfermos é o resultado de dois fatores que são elevados dia a dia por causa da
defasagem do número de leitos disponíveis serem infinitamente menor que o
número de pacientes necessitados e o sempre crescente número de pessoas com
problemas de internação por motivos variados.
A inclusão das
classes B e C no atendimento do hospital representa um grande benefício à
população mesmo que não estejam à disposição todas as mordomias que esse
hospital oferece a seus internados.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: O Diário do Grande ABC
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Cinco
anos após iniciar um grandioso plano de expansão, o Hospital Sírio-Libanês,
conhecido por atender políticos como o ex-presidente Lula e celebridades como
o ator Reynaldo Gianecchini, começa a inaugurar novas alas com quartos e
serviços exclusivos, mas de olho em parte da classe C da população.
Com o
objetivo de dobrar a capacidade de atendimento até 2016 em sua sede, na Bela
Vista, região central de São Paulo, o hospital ganhou investimento de R$ 1
bilhão e três novas torres, que vão elevar o número de leitos da unidade para
727, quase o dobro do existente antes do início da expansão.
"A
principal razão para a expansão foi o excesso de demanda por internação,
principalmente com o crescimento dos planos de saúde. Costumávamos ter 30
pacientes no pronto-atendimento esperando por um leito. Chegamos ao máximo de
180 pacientes aguardando internação. Agora, com as primeiras inaugurações, já
conseguimos acabar com isso", diz Paulo Chapchap, superintendente de
estratégia corporativa do
hospital. Até agora, já foram abertos três andares de uma das novas torres, em
um total de 67 leitos. Outro andar entrará em funcionamento no fim deste mês.
Nos quartos, visitados com exclusividade pelo Estado ,
foram oferecidos serviços e estrutura até então inexistentes na unidade.
Dormitórios
com varanda, TV a
cabo com sinal em sistema HD e isolamento acústico, quarto exclusivo para
obesos com esteiras que podem transportar o paciente e sala de espera com
computadores e internet são algumas das novas funcionalidades. "A questão
da proteção acústica foi a maior encomenda da direção do hospital. Usamos
materiais que impedem que o barulho passe dos corredores para os quartos e também
de um andar para o outro", conta Janaína Prado, coordenadora de projetos
do sírio-libanês.
Acostumado
a atender pacientes ilustres, o hospital também criou novos dormitórios capazes
de receber esses pacientes e a estrutura que os acompanha. Os quartos VIP têm
área de até 70 metros quadrados, com antessala e dois banheiros (os quartos
tradicionais têm 24 metros quadrados). Cada um dos andares das novas torres
terá ainda suítes conjugadas. Nos dois casos, a ideia é dar espaço e
privacidade para quem queira trazer equipe de segurança ou assessores de
imprensa.
Novo público
Embora a
expansão aumente o luxo e o conforto para os pacientes, a direção do hospital
quer, com o aumento da capacidade, atrair pacientes de planos de saúde que hoje
não são aceitos pelo Sírio-Libanês. "Hoje, pela capacidade limitada que
temos de receber demanda, atendemos de forma particular os planos de classe A e
B+ e, por meio de projetos com o SUS, as classes D e E", explica Paulo
Chapchap. "Com a expansão, queremos oferecer esse atendimento para mais
gente, mais alguns planos das classes B e C", diz.
De acordo
com o superintendente, além de ampliar a estrutura física, a expansão tem ainda
como objetivo trazer novas tecnologias ao hospital e ampliar o espaço para
pesquisa e ensino. "Só para tecnologias médicas, investimos R$ 100
milhões. Vamos trazer equipamentos novos, como um acelerador linear de
radioterapia que não existe em nenhum hospital da América Latina", diz
ele.
O centro
médico ganhará ainda 14 novos centros cirúrgicos (hoje são 19) e 17 quartos
para isolamento respiratório por pressurização. Chapchap explica ainda que a
expansão e o consequente aumento da atividade e do faturamento da instituição
vão permitir o aumento dos projetos de ensino e pesquisa e dos programas filantrópicos.
As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
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