Sociedade
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Manifestante ferido foi detido; seu rosto foi borrado porque não se sabe
sua idade (Foto: Reprodução/TV Globo)
#COMENTÁRIO
Quando paramos para pensar a respeito
dessas manifestações contra o aumento das tarifas dos ônibus, a gente se
recorda do ano passado quando aconteceram essas mesmas manifestações, a gente
fica imaginando o que se passou na realidade, transporte gratuito dificilmente
haverá em um país capitalista. O que mais estaria por trás disso? Porque não se
reprime esses bandidos mascarados que destroem tudo, porque os aceitam? No meio
de uma ação orquestrada por interesses maiores, bando de pessoas como diria
aquela famosa música, são levados à loucura, a fazerem coisas que vão se
arrepender depois. Embalados pela emoção estar participando de uma aventura,
jovens se empolgam e começam a destruir patrimônios alheios, embalados por
profissionais militantes com máscaras escondendo o rosto. Uma grande maioria desses
jovens que participam das passeatas, não tem sequer a menor noção dos objetivos
reais do que estão fazendo. São motivados por razões como desconhecimento total,
alienabilidade a tudo que ocorre à sua volta ou então porque são oriundos de
famílias abastadas e que jamais usarão desses meios de locomoção. Simplesmente
são revoltados com algo bem de sua idade, nada especificamente ligado às reais
necessidades da população.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Globo
G1
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
#CONVITEAPROSA
Você acredita realmente que esses jovens estão preocupados outra vez
com os cinquenta centavos?
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Galeria de imagens das passeatas
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Protesto chegava ao fim quando explosão precipitou o tumulto. Bombas de
gás foram usadas para dispersar manifestantes.
Marcelo Mora e Roney Domingos - G1 São Paulo
Terminou em confusão o quarto ato contra o aumento da tarifa do
transporte público, no Centro de São Paulo, nesta sexta-feira (23). Quatro
agências bancárias foram depredadas e a Polícia Militar usou bombas de gás
lacrimogêneo para dispersar mascarados. Organizado pelo Movimento Passe Livre
(MPL), o ato tinha como objetivo criticar o reajuste das passagens de ônibus,
trens e metrô de R$ 3 para R$ 3,50.
O tumulto começou às 20h30, na Rua Conselheiro Crispiniano, perto da
Avenida São João. Segundo a PM, rojões foram jogados na direção dos policiais; já
o MPL afirma que a corporação é quem começou.
O protesto, que até então seguia pacífico, chegava ao fim quando uma
explosão fez com que manifestantes corressem e PMs usassem armamento não letal.
Quatro pessoas, incluindo um jovem com ferimento na cabeça, foram detidas. Um
repórter do jornal "O Estado de S.Paulo" foi atingido por uma bala de
borracha e um manifestante, ferido na boca.
Cavaletes de trânsito e até uma tábua de passar roupa foram desmontados
por mascarados, que usaram os pedaços de madeira para depredar. Lixeiras foram
quebradas e o lixo foi colocado no meio da rua. Agências do Bradesco, do
Santander e da Caixa, na região da Praça da República, foram vandalizadas e
tiveram seus vidros quebrados.
Segundo a Polícia Militar, 1,2 mil pessoas participaram do ato; já
o MPL estima um número bem superior: 5 mil. Ainda de acordo com a corporação,
1,1 mil agentes acompanharam o protesto.
A concentração ocorreu em frente ao Theatro Municipal, no fim da tarde.
Uma catraca foi queimada minutos antes do ato. Às 18h25, os manifestantes
começaram a andar por ruas do Centro em direção à Praça da República. No
trajeto, passaram em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, e à Câmara
Municipal, no Viaduto Jacareí. Ambos os edifícios tinham reforço policial.
Por causa do horário, a maioria das lojas e agências bancárias da região
central estava fechada, o que facilitou a caminhada. Por segurança, o acesso à
Estação São Bento do Metrô na Rua Boavista foi fechado.
Nesta manifestação, integrantes do MPL criaram um cordão em frente à
faixa que abre o protesto e não permitiram que ninguém passasse por ele. O
cordão era imediatamente seguido pela passeata, que ficava envelopada pela PM
(policiais dos dois lados do grupo não permitiam a passagem pelas laterais).
Por volta das 19h, um temporal fez com que os manifestantes usassem
capas e guarda-chuvas. A precipitação durou cerca de 40 minutos. Quando o ato
chegou em frente à Câmara, dois manifestantes mascarados queimaram uma bandeira
do Brasil.
Terceira manifestação
A terceira manifestação contra o reajuste percorreu ruas e avenidas da
Zona Leste de São Paulo
na noite de terça-feira (20).
O ato foi pacífico, mas houve um tumulto na Estação Belém do Metrô após o
encerramento da manifestação.
O grupo começou a se concentrar na Praça Sílvio Romero, no Tatuapé, e
seguiu pela Rua Serra de Bragança e por vias do bairro até a Radial Leste, que
chegou a ficar totalmente bloqueada por alguns minutos.
Eles ingressaram no sentido Centro da Radial Leste e andaram até o
terminal Belém. A manifestação foi acompanhada por policiais militares que,
diferentemente dos outros atos, não aplicaram o chamado envelopamento – quando
uma linha caminha ao lado dos manifestantes bloqueando os acessos laterais.
Um grupo que participou do ato caminhou até a Estação Belém do Metrô aos
gritos de "vamos pular a catraca". Eles encontraram os portões
fechados. Alguns chutaram os portões e começou um tumulto com a Força Tática da
PM. Os policiais dispersaram o grupo, que cruzou a passarela sobre a Radial
Leste. Algumas bombas de efeito moral estouraram do outro lado da via. A
situação se acalmou em poucos minutos.
Segunda manifestação
O segundo protesto convocado pelo MPL terminou em correria e tumulto no
Centro na última sexta-feira. Ao menos oito manifestantes foram detidos,
segundo a PM. A corporação diz que foi alvo de fogos de artifício e reagiu com
"munição química". O resultado foi uma sequência de explosões entre a
Praça do Patriarca e o Viaduto do Chá.
Além da interdição de diversas vias importantes do Centro, de pessoas
reclamando do gás e da finalização precoce do ato e vandalismo contra agências
bancárias, o desfecho novamente colocou MPL e PM se acusando mutuamente.
Para o MPL, a polícia cometeu "ataques gratuitos" e o trabalho
de advogados ativistas foi dificultado no 78º Distrito Policial. Ainda no
Centro ao fim da noite, o major da PM Victor Fedrizzi disse que a reação “não
foi desproporcional” e que a corporação agiu porque um grupo lançou rojões
contra os policiais em frente à Prefeitura.
Primeira manifestação
No dia 9 de janeiro, a primeira manifestação contra a tarifa terminou
com 53 detidos. Três agências bancárias tiveram vidros e caixas eletrônicos
quebrados. Duas concessionárias tiveram vidros quebrados. Barricadas com lixo
queimado foram usadas para bloquear trechos da Avenida Angélica e da Rua
Haddock Lobo. O tumulto começou por volta das 19h20 e se estendeu por mais de
uma hora.
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