sábado, 26 de julho de 2014

Comissão de crise virá para o Brasil para monitorar a Cruz Vermelha



#COMENTÁRIO

Comentávamos ontem (veja o arquivo), que a situação criada era muito constrangedora para a nação. Hoje a notícia se complementa e nos traz um horizonte nada alvissareiro.
Não podemos reclamar por nada uma vez eles estão exercendo seus direitos e com muita razão. O errado somos nós e a vergonha é o ônus de nossa malandragem nata.
Segundo a notícia, corremos o risco de sermos descredenciado como membro da Cruz Vermelha Internacional, isso sim será uma triste etiqueta que colaremos em nossa bandeira...
E o Ministério Público, não vai tomar providências? Não se trata de crime de desvio de verbas públicas?

#Disse

Carlos Leonardo





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REYNALDO TUROLLO JR. - 26/07/2014 

Uma comissão de crise da Federação Internacional da Cruz Vermelha, composta por representantes de vários países, virá ao Brasil no fim de setembro para acompanhar a implantação de mudanças na Cruz Vermelha Brasileira.
Conforme a Folha revelou nesta sexta (25), uma auditoria internacional mostrou que as doações arrecadadas em 2011 em três campanhas humanitárias foram desviadas, junto com os recursos de uma quarta, de combate à dengue.
O dinheiro foi para aplicações e para a ONG da mãe do ex-vice-presidente da Cruz Vermelha nacional, Anderson Marcelo Choucino. O Instituto Humanus, de São Luís (MA), recebeu R$ 15,8 milhões sem comprovação de serviço prestado, diz a auditoria. Ao menos R$ 1,8 milhão desse total provinha de campanhas humanitárias. O dinheiro deveria ter ido para vítimas de desastres na Somália, no Japão e no Rio.
A maior parte dos recursos que as dezenas de filiais municipais e estaduais movimentam no país vem de contratos com governos para administrar unidades de saúde. A atual gestão da Cruz Vermelha nacional (órgão central) afirmou que entregou nesta sexta-feira (25) o relatório da auditoria para o Ministério Público Federal.
Suspeitas de que a instituição no Brasil havia desviado recursos vieram à tona em 2012. A Folha consultou os ministérios públicos federais e estaduais no Rio, onde fica o órgão central, e no Maranhão, para onde o dinheiro foi enviado, mas não conseguiu localizar investigações instauradas de 2012 para cá. "Estamos cortando na própria carne", disse o coronel Paulo Roberto Costa e Silva, secretário-geral do órgão central. Ele disse que a atual gestão, que assumiu em 2013, quer "recuperar a imagem e a credibilidade da instituição".
A comissão que virá ao Brasil pode, em tese, até descredenciar a Cruz Vermelha no país - o que, segundo Costa e Silva, é uma possibilidade "remota", já que a instituição colaborou com a auditoria.

OUTRO LADO
Choucino, ex-presidente da Cruz Vermelha nacional, disse que a auditoria chegou a resultado "equivocado, confuso e tendencioso", que convém à atual gestão. Disse ainda que não teve direito de se pronunciar durante a investigação e que os pagamentos ao Humanus decorreram de parceria entre a filial maranhense da Cruz Vermelha e o instituto.

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