#COMENTÁRIO
Comentávamos ontem (veja
o arquivo), que a situação criada era muito constrangedora para a nação.
Hoje a notícia se complementa e nos traz um horizonte nada alvissareiro.
Não podemos reclamar por nada uma vez
eles estão exercendo seus direitos e com muita razão. O errado somos nós e a
vergonha é o ônus de nossa malandragem nata.
Segundo a notícia, corremos o risco de
sermos descredenciado como membro da Cruz Vermelha Internacional, isso sim será
uma triste etiqueta que colaremos em nossa bandeira...
E o Ministério Público, não vai tomar
providências? Não se trata de crime de desvio de verbas públicas?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: A Folha de São Paulo
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REYNALDO TUROLLO JR. - 26/07/2014
Uma comissão de crise da Federação
Internacional da Cruz Vermelha, composta por representantes de vários países,
virá ao Brasil no fim de setembro para acompanhar a implantação de mudanças na
Cruz Vermelha Brasileira.
Conforme a Folha revelou nesta sexta (25), uma auditoria internacional
mostrou que as doações arrecadadas em 2011 em três campanhas humanitárias foram desviadas, junto com os recursos de uma quarta, de combate à dengue.
O dinheiro foi para aplicações e para a
ONG da mãe do ex-vice-presidente da Cruz Vermelha nacional, Anderson Marcelo
Choucino. O Instituto Humanus, de São Luís (MA), recebeu R$ 15,8 milhões sem
comprovação de serviço prestado, diz a auditoria. Ao menos R$ 1,8 milhão desse
total provinha de campanhas humanitárias. O dinheiro deveria ter ido para
vítimas de desastres na Somália, no Japão e no Rio.
A maior parte dos recursos que as
dezenas de filiais municipais e estaduais movimentam no país vem de contratos
com governos para administrar unidades de saúde. A atual gestão da Cruz
Vermelha nacional (órgão central) afirmou que entregou nesta sexta-feira (25) o
relatório da auditoria para o Ministério Público Federal.
Suspeitas de que a instituição no
Brasil havia desviado recursos vieram à tona em 2012. A Folha consultou os
ministérios públicos federais e estaduais no Rio, onde fica o órgão central, e
no Maranhão, para onde o dinheiro foi enviado, mas não conseguiu localizar
investigações instauradas de 2012 para cá. "Estamos cortando na própria
carne", disse o coronel Paulo Roberto Costa e Silva, secretário-geral do
órgão central. Ele disse que a atual gestão, que assumiu em 2013, quer
"recuperar a imagem e a credibilidade da instituição".
A comissão que virá ao Brasil pode, em
tese, até descredenciar a Cruz Vermelha no país - o que, segundo Costa e Silva,
é uma possibilidade "remota", já que a instituição colaborou com a
auditoria.
OUTRO LADO
Choucino, ex-presidente da Cruz
Vermelha nacional, disse que a auditoria chegou a resultado "equivocado,
confuso e tendencioso", que convém à atual gestão. Disse ainda que não
teve direito de se pronunciar durante a investigação e que os pagamentos ao
Humanus decorreram de parceria entre a filial maranhense da Cruz Vermelha e o
instituto.
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