Saúde
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Fumacê. Funcionários da PBH aplicaram produto para combater
mosquito em casas do Santa Efigênia
#COMENTÁRIO
Essa é a grande preocupação da
população de um modo geral. Devemos incluir nesse despreparo dos profissionais
da saúde, o relaxamento natural pela espera, já tão habitual em nós
brasileiros. Quanto à população ao contrair a doença, devemos levar em
consideração uma mania muito perigosa já incutida nas pessoas que é a
automedicação e o achar que podemos resolver por nós mesmos. É de conhecimento
de todos que estão já atentos ao problema que a automedicação pode levar a
óbitos, principalmente por se tratar de infecção do chikungunya.
Já tivemos exemplos catastróficos de
conhecimento público quando da instalação da epidemia de dengue em nossas
cidades, principalmente no interior dos estados. Temos que ter em mente que o
mesmo mosquito transmissor da dengue, também transmite a febre chikungunya aliado
ao seu primo pobre o aedes albopictus.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: O
Tempo
Leia também:
Estado anuncia força-tarefa
para combater mosquito transmissor da febre chikungunya
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
#CONVITE
Não acha que devemos nos informar
urgentemente sobre este novo problema que está vindo para o próximo verão?
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PUBLICADO
EM 15/10/14
ALINE DINIZ
CINTHIA RAMALHO
Despreparo
dos profissionais da saúde e desconhecimento por parte da população são alguns
dos empecilhos na luta contra a febre chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes
aegypti, o mesmo transmissor da dengue. A afirmação é do infectologista e
coordenador do Comitê de Influenza e Virologia Clínica da Sociedade Brasileira
de Infectologia, Eurico Arruda Neto. Nessa segunda, a Secretaria de Estado de
Saúde (SES) confirmou o primeiro caso da doença em Minas e admitiu o risco de
surto no Estado. Já Neto acredita que os médicos brasileiros ainda não estão
preparados para diagnosticar a febre. “Médicos que se formaram há dez anos e
trabalham no interior do país nunca ouviram falar em febre chikungunya”, disse.
No Estado, o primeiro caso confirmado é de uma moradora de Matozinhos, na região metropolitana, de 48 anos. Outras cinco suspeitas estão sendo analisadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e os resultados dos exames devem sair até o fim desta semana.
A
mulher precisou passar por quatro médicos até receber o diagnóstico. O primeiro
resultado, dado na rede pública, foi o de uma virose. A paciente chegou a ser
medicada com dipirona. A mulher também procurou dois médicos da rede
particular. Com muitas dores, ela foi se consultar para conseguir um atestado e
somente nesta última tentativa é que um médico da rede pública desconfiou do
problema e avisou as autoridades. O infectologista Eurico Neto explica que,
como os sintomas são parecidos, a febre pode ser confundida com dengue, e
vice-versa. Para pacientes que já têm problemas como artrite reumatoide, o
diagnóstico errado pode trazer complicações. A chikungunya também causa dores
nas articulações. Se o paciente tiver dengue e o diagnóstico for de
chikungunya, o equívoco pode acarretar danos, como o desconhecimento do maior
risco de dengue hemorrágica em caso de uma segunda infecção.
O
infectologista ainda não concorda com a decisão do Ministério da Saúde de
adotar exame clínico e a proximidade com doentes para confirmar um novo caso. O
teste laboratorial só será feito onde ainda não há casos originários da doença.
A reportagem de O TEMPO esteve em Matozinhos, anteontem,
e a maioria dos moradores entrevistados desconhece a febre chikungunya. Apenas
funcionários de farmácias e das unidades de saúde sabiam da doença.
A paciente que teve o diagnóstico confirmado pediu para não ser identificada porque teme o modo como será tratada na cidade. “Estou com medo da reação das pessoas, porque elas não estão informadas”, disse. A mulher já quase não sente os sintomas da doença. Segundo ela, restaram apenas dores leves nas articulações.
A paciente que teve o diagnóstico confirmado pediu para não ser identificada porque teme o modo como será tratada na cidade. “Estou com medo da reação das pessoas, porque elas não estão informadas”, disse. A mulher já quase não sente os sintomas da doença. Segundo ela, restaram apenas dores leves nas articulações.
Histórico
Apesar de novo no Brasil, o vírus já está
presente em outros países como República Dominicana, Haiti, Venezuela, entre
outros. Em 2010, os primeiros casos foram identificados no Brasil. O
especialista Eurico Neto acredita que quatro anos seriam tempo suficiente para
a preparação da rede de saúde. “Acho que toda a rede de laboratórios públicos
deveria fornecer o exame”.
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