quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dilma prepara volta de tributo da gasolina

Política
  





#COMENTÁRIO

Já diriam os mais antigos, “onde há fumaça, há fogo” e essa é a definição mais correta para a atual situação. Um incêndio muito grande pelos lados do cerrado central, mais especificamente nas cercanias do prédio das grandes conchas invertidas, dá-nos de presente de Fim de Ano o provável anúncio da volta da contribuição sobre os combustíveis fósseis. Já vimos isso acontecer quando o interesse maior era dar destaque ao álcool etílico (Etanol).
Caso isso venha a ocorrer, quem poderá se safar de um aumento substancial no combustível, são os proprietários dos veículos modelos flex, uma vez que o acréscimo incide somente sobre combustíveis fósseis. O custo de fretes deverá ser a primeira cascata a sofrer os efeitos, por causa de na composição de seus preços, estar inserido o custo do uso de diesel. No comércio de veículos, deverá haver um aumento de preço nos veículos movidos à álcool e consequentemente, uma perda de preço de venda nos de uso exclusivo a gasolina ou diesel.
Devagarinho, tudo o que foi dito ao contrário na batalha política da campanha eleitoral à presidente, está se apresentando aos enganados eleitores brasileiros, chorar para quem, não é verdade?

#Disse

Carlos Leonardo


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VALDO CRUZ - ANDRÉIA SADI - DE BRASÍLIA - 26/11/2014 

A volta da cobrança da Cide (contribuição para regular o preço dos combustíveis) faz parte do pacote fechado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e apresentado ontem à presidente Dilma Rousseff com medidas para reequilibrar as contas públicas.
Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça (25), ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini - que será mantido no cargo como presidente do BC - e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica.
Os nomes ainda não foram anunciados porque Dilma queria esperar a aprovação, pelo Congresso, de autorização para que o governo descumpra a meta fiscal deste ano. O projeto ainda não passou pelo plenário.
Além da Cide, o plano inclui propostas de redução de despesas com seguro-desemprego, abono salarial e pensão pós-morte. As duas primeiras atingem cerca de R$ 45 bilhões por ano.

VALOR INCERTO
Técnicos disseram à Folha que a proposta de retorno da Cide tem cenários com recomposição parcial ou integral do valor que era cobrado em 2008 - R$ 0,28 por litro de gasolina e R$ 0,07 por litro de diesel. A tendência, caso a medida seja aprovada, é fazer uma volta parcial. A contribuição, que foi sendo reduzida ao longo dos últimos anos e zerada em 2012 para segurar os preços dos combustíveis, pode gerar cerca de R$ 14 bilhões de receita por ano se cobrada em seu maior valor. Além de reforçar o caixa do governo federal, que está no vermelho, a volta da Cide é uma reivindicação do setor de etanol para tornar o combustível mais competitivo.

LEVY EM BRASÍLIA
Levy e Barbosa estavam ontem a Brasília para reuniões com a presidente Dilma a fim de fechar as linhas gerais das medidas que devem ser divulgadas no anúncio oficial da nova equipe, nesta quinta-feira (27). Mantega deve se despedir de sua equipe já na sexta, embora a transmissão do cargo possa ficar para a segunda.
Dilma está fechando também a escolha de outros nomes da equipe econômica. No Tesouro Nacional, são cotados Tarcisio Godoy, que foi secretário-adjunto do órgão quando foi chefiado por Joaquim Levy no governo Lula, e Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do BC. No BNDES, Luciano Coutinho pode ficar mais um ano. Para a presidência do BB, ela analisa os nomes de Paulo Cafarelli - hoje secretário-executivo da Fazenda - e do vice-presidente do banco Alexandre Abreu. Na Caixa, Jorge Hereda deve continuar no comando da instituição. 


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