Política
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#COMENTÁRIO
Já diriam os mais antigos, “onde há
fumaça, há fogo” e essa é a definição mais correta para a atual situação. Um
incêndio muito grande pelos lados do cerrado central, mais especificamente nas
cercanias do prédio das grandes conchas invertidas, dá-nos de presente de Fim
de Ano o provável anúncio da volta da contribuição sobre os combustíveis
fósseis. Já vimos isso acontecer quando o interesse maior era dar destaque ao álcool
etílico (Etanol).
Caso isso venha a ocorrer, quem poderá
se safar de um aumento substancial no combustível, são os proprietários dos
veículos modelos flex, uma vez que o acréscimo incide somente sobre combustíveis
fósseis. O custo de fretes deverá ser a primeira cascata a sofrer os efeitos,
por causa de na composição de seus preços, estar inserido o custo do uso de
diesel. No comércio de veículos, deverá haver um aumento de preço nos veículos
movidos à álcool e consequentemente, uma perda de preço de venda nos de uso
exclusivo a gasolina ou diesel.
Devagarinho, tudo o que foi dito ao
contrário na batalha política da campanha eleitoral à presidente, está se apresentando
aos enganados eleitores brasileiros, chorar para quem, não é verdade?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
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#CONVITE
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VALDO CRUZ - ANDRÉIA SADI
- DE
BRASÍLIA - 26/11/2014
A volta da cobrança da Cide (contribuição para
regular o preço dos combustíveis) faz parte do pacote fechado pelo ministro
Guido Mantega (Fazenda) e apresentado ontem à presidente Dilma Rousseff com
medidas para reequilibrar as contas públicas.
Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da
presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça (25), ela recebeu no
Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do
Planejamento, Nelson Barbosa. Na reunião, da qual participaram Alexandre
Tombini - que será mantido no cargo como presidente do BC - e Aloizio
Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe
econômica.
Os nomes ainda não foram anunciados porque Dilma
queria esperar a aprovação, pelo Congresso, de autorização para que o governo
descumpra a meta fiscal deste ano. O projeto ainda não passou pelo plenário.
Além da Cide, o plano inclui propostas de redução
de despesas com seguro-desemprego, abono salarial e pensão pós-morte. As duas
primeiras atingem cerca de R$ 45 bilhões por ano.
VALOR INCERTO
Técnicos disseram à Folha que a proposta de retorno
da Cide tem cenários com recomposição parcial ou integral do valor que era
cobrado em 2008 - R$ 0,28 por litro de gasolina e R$ 0,07 por litro de diesel.
A tendência, caso a medida seja aprovada, é fazer uma volta parcial. A
contribuição, que foi sendo reduzida ao longo dos últimos anos e zerada em 2012
para segurar os preços dos combustíveis, pode gerar cerca de R$ 14 bilhões de
receita por ano se cobrada em seu maior valor. Além de reforçar o caixa do
governo federal, que está no vermelho, a volta da Cide é uma reivindicação do
setor de etanol para tornar o combustível mais competitivo.
LEVY EM BRASÍLIA
Levy e Barbosa estavam ontem a Brasília para
reuniões com a presidente Dilma a fim de fechar as linhas gerais das medidas
que devem ser divulgadas no anúncio oficial da nova equipe, nesta quinta-feira
(27). Mantega deve se despedir de sua equipe já na sexta, embora a transmissão
do cargo possa ficar para a segunda.
Dilma está fechando também a escolha de outros
nomes da equipe econômica. No Tesouro Nacional, são cotados Tarcisio Godoy, que
foi secretário-adjunto do órgão quando foi chefiado por Joaquim Levy no governo
Lula, e Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do BC. No BNDES, Luciano
Coutinho pode ficar mais um ano. Para a presidência do BB, ela analisa os nomes
de Paulo Cafarelli - hoje secretário-executivo da Fazenda - e do
vice-presidente do banco Alexandre Abreu. Na Caixa, Jorge Hereda deve continuar
no comando da instituição.
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