Cotidiano
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Entrada de prédio invadido, no centro de São Paulo
#COMENTÁRIO
Fogo amigo ou facilidades concedidas? Amor
antigo dos radicais de esquerda, os militantes do MTST, fizeram crescer muito o
número de adeptos nos últimos dois anos. As invasões se multiplicam na capital
paulista, sob a desculpa de haver muitos imóveis sem uso, fechados, e ao mesmo
tempo, existe um grupo cada vez mais crescente de pessoas, quase sempre sem um
emprego. É muito comum se ver que essas pessoas são as mesmas que entram e saem
de invasões a invasões rechaçadas pela Polícia nas reintegrações de posse.
Orquestrados por líder preocupado apenas em criar agitação ao já sofrido sistema,
eles não têm interesse algum em negociar um local definitivo para se fixar,
procurar um emprego sério, como um cidadão qualquer. Sente-se acima da ordem e
das leis, por se acharem em condições de excluídos da sociedade. Esses grupos
são incapazes de se pontuarem como cidadãos brasileiros querendo ajuda, e não
exigindo ajuda e diante disso, não qualquer programa governamental que os ajude
na realização. São inaptos a qualquer condicionamento para um alistamento de obtenção
de sua casa própria, porque não é essa a real intenção, para isso teriam que se
submeter a regras que se acham muito acima.
Diante dessa situação, fica difícil
dizer se a culpa do governo é por se omitir na ajuda ou por incentivar a
balbúrdia invasiva, ou até mesmo se culpa é do próprio reclamante que não quer ser
incluído na sociedade, cheia regras e ordens, isso não existe na anarquia.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Como você vê o crescimento de invasões
imobiliárias em São Paulo?
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GIBA BERGAMIM JR. - SÃO PAULO
- 25/11/2014
O número de invasões de sem-teto quase triplicou
nos dois primeiros anos da gestão Fernando Haddad (PT) em relação aos dois
últimos anos da gestão anterior, de Gilberto Kassab (PSD).
Foram 681 invasões de janeiro de 2013 até 4 de
novembro deste ano, contra 257 nos dois anos anteriores.
Os dados são de um grupo da Polícia Militar que
gerencia a quantidade de invasões e se referem à quantidade de reintegrações de
posse acompanhadas pela corporação em prédios e terrenos.
Desde o início da gestão, o prefeito sofre pressão
de movimentos de moradia para garantir, como havia prometido, habitação para
cerca de 55 mil famílias até 2016 em programas nos quais é parceiro do Planalto
e da gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).
Diante dessa cobrança dos sem-teto, Haddad também
fez uma alteração no Plano Diretor que ampliou as áreas destinadas a habitação
para a população de baixa renda.
Isso ocorreu depois que Haddad subiu em um carro de
som do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), em junho passado.
Na ocasião, o prefeito anunciou que assinaria um
decreto que previa transformar a área da Nova Palestina, na zona sul, em área
de interesse social. Condicionou isso à aprovação do plano na Câmara de São
Paulo.
Para líderes sem-teto ouvidos pela Folha, o diálogo com a prefeitura não
é bom.
Além disso, após os protestos de junho, novos
grupos que não eram ligados aos movimentos já conhecidos começaram a promover
invasões, como as que ocorreram no Grajaú (extremo sul da cidade) em setembro
passado - na ocasião, eram 90 áreas invadidas na cidade.
Segundo Guilherme Boulos, líder do MTST, o
crescimento das invasões está relacionado à alta do aluguel nos últimos anos.
"Foi se tornando um barril de pólvora. A ocupação é por falta de escolha,
causada pelo aumento desenfreado da especulação imobiliária", disse.
Coordenador do grupo responsável pela ocupação do
antigo Cine Marrocos, Wladimir Ribeiro Brito promete novas invasões. "Se
não nos derem garantia, vamos começar a invadir em massa. E prédios no centro
não faltam."
Brito é do MSTS (Movimento dos Sem-Teto de São
Paulo), cujos integrantes ocuparam há um ano o prédio onde fica o cinema
desativado e que hoje pertence à Secretaria Municipal de Educação.
O grupo é o mesmo que ocupava o prédio do Museu do
Disco, desocupado na última quarta-feira (19).
No sábado seguinte, parte dos ocupantes invadiu
outro edifício, já destinado a beneficiários do programa Minha Casa, Minha
Vida.
O grupo da PM responsável pelas reintegrações foi
criado diante da onda de ocupações, segundo a polícia.
Esse grupo sustenta que, após a criação de um
protocolo para reintegrações de posse, aumentou em 157% o número de casos de
saídas voluntárias de invasores: foram 54 até novembro deste ano, ante 21 em
2012.
A Prefeitura de São Paulo disse, em nota, que é responsabilidade do governo
estadual evitar invasões de prédios e terrenos na cidade.
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