Mundo
|
Xi e Obama se cumprimentam antes de anúncio de
acordo para redução de emissão de gases poluentes
#COMENTÁRIO
Quando recebemos a notícia de que esses
dois países chegaram a um acordo com relação a diminuição da emissão de gases
poluentes na atmosfera, nós ficamos entre a cruz e a espada, isto é, sem saber
se ficamos felizes ou preocupados. Há décadas o mundo vem reclamando uma providência
desses dois e vários outros países, e agora sem mais nem menos eles resolvem se
submeterem ao Protocolo de
Kioto? Aí tem coisa... Ou existe um problemão do tamanho do universo à nós
oculto e vindo por aí ou simplesmente caíram algumas centenas de anjos com suas
espadas em punho (segundo a tradição católica), de ponta cabeça sobre esses dois
políticos.
Sinceramente, é de se preocupar. Nós já
conseguimos presenciar e também não estamos muito preocupados com as amostras
que a natureza nos dá, do que poderá ocorrer em altíssimas escalas com o nosso
meio ambiente. O clima mundial parece completamente maluco, as estações
climáticas são elevadas em muitos graus suas características, as águas e as
chuvas estão cada vez mais escassas, o nível do mar subindo lentamente,
espécies raras desaparecendo... É para se preocupar ou não?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Como você vê a atual situação de nosso
meio ambiente?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - 12/11/2014
Os presidente da China, Xi Jinping, e dos EUA,
Barack Obama, anunciaram nesta quarta-feira (12), em Pequim, um acordo
histórico para a luta contra as mudança climática, que inclui reduções nas
emissões de gases poluentes na atmosfera.
A China, maior emissor de gases ligados ao efeito
estufa do mundo, se comprometeu pela primeira vez a diminuir suas emissões de
carbono na atmosfera. O país estipula o prazo limite de 2030 para começar tal
redução, mas diz que a meta pode ser alcançada mais cedo.
Xi se comprometeu ainda em produzir 20% de energia
a partir de fontes limpas. Para isso, a China terá que aumentar a geração desse
tipo em entre 800 e mil gigawatts, uma quantidade superior à capacidade atual
de suas usinas de carvão e equivalente a quase toda a energia produzida nos
EUA.
Pelo mesmo acordo, os EUA, segundo maiores
emissores destes gases, se comprometem a diminuir emissão entre 26% e 28% com
relação aos níveis de 2005. É a primeira vez que Obama amplia a proposta de
redução para além da meta de 17% até 2020.
Xi e Obama fizeram o anúncio durante entrevista
coletiva em Pequim, onde estavam reunidos para cúpula da Apec (Cooperação
Econômica Ásia-Pacífico).
Trata-se de um "acordo histórico",
destacou Obama, que acrescentou que o objetivo dos EUA é "ambicioso, mas
alcançável". Além disso, o presidente americano comentou que o pacto é
"um marco importante" nas relações entre Washington e Pequim.
O presidente da China, por sua vez, destacou que os
dois países empreenderam "um novo modelo" para as relações entre
potências e comemorou o nível de entendimento entre os dois governos.
O acordo, que foi negociado em sigilo durante meses
pelos dois países, pretende promover um pacto em nível global, de olho na
Conferência sobre Mudança Climática que acontecerá em Paris, na França, no ano
que vem.
"Temos uma responsabilidade especial para
liderar um esforço global contra a mudança climática", afirmou Obama, que
lembrou que os Estados Unidos e a China são "as duas maiores economias, os
maiores consumidores de energia e os maiores emissores de gases do efeito
estufa do mundo".
Estados Unidos e China representam juntos 45% das
emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança
climática.
A União Europeia representa 11%. No mês passado, o
bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na
comparação com os níveis de 1990.
Os republicanos, majoritários no Congresso dos
Estados Unidos, não demoraram a manifestar dúvidas.
Pouco depois do anúncio em Pequim, o líder do
Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou o plano de "pouco
realista". "Este é um plano pouco realista, que o presidente quer
deixar para o sucessor", disse. Para o republicano, o plano afetará a
criação de novos postos de trabalho e o custo da energia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?