Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Imagine-se caminhando em uma rua comum
e de repente se depara com uma horta pendurada em postes. É isso mesmo o que o
grupo “coletivo Escala Humana” está fazendo em São Paulo. Uma iniciativa interessante,
já utilizada não dessa forma, mas com a mesma intenção em pequenas cidades do
interior, onde se vê arbustos e até árvores frutíferas, jardins de leguminosas
a chão aberto para uso da comunidade daquele local. Mas em cidade grande, é
algo muito louvável e estimulante o uso dessa ideia, carece ainda da plena
aceitação pela população nas redondezas, incorporando assim o cultivo e uso das
mesmas. Deverá ainda incluir no rol das responsabilidades a guarda e a conservação
desses canteiros, há muitas pessoas que parecem nascer com uma índole
destrutiva e que não pode ver nada arrumado à sua frente, destrói por prazer...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Você cuidaria de uma hortinha comunitária
em frente a sua casa?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
RAFAEL BALAGO - DE SÃO
PAULO - 15/11/2014
O que fazer ao se deparar com ervas como alecrim e
hortelã presas em um poste em plena av. Paulista? Várias pessoas pensaram que
ninguém estava olhando e resolveram levar as plantas para casa.
Quem colocou os vegetais lá foi o coletivo Escala
Humana, que criou a Poste Parade. A ideia é aproveitar essa estrutura tão
frequente nas calçadas para chamar a atenção dos pedestres.
"A gente queria que as pessoas saíssem da
rotina e reparassem na cidade", explica Dayana Araújo, 28, arquiteta e
integrante do coletivo, formado também por Francisco Alvares, Clara Grillo,
Mari Verm e Nayara Noronha. Eles se conheceram ao participar do projeto Velame,
que estimula atividades de transformação social.
"Sabíamos que algumas mudas poderiam ser
levadas. Vamos recolocá-las e ver se as pessoas continuam pegando",
prossegue Dayana. "Colocamos hortelã, manjericão, alecrim e orégano. São
hortaliças básicas e resistentes, que dão um cheiro legal."
O poste-horta, que fica na esquina da Paulista com
a r. Maria Figueiredo, não foi o primeiro feito pelo grupo. A estreia do
projeto foi no largo da Batata, em Pinheiros. Lá, as plantas ficavam em vasos,
que foram surrupiados pelos passantes em alguns dias.
Algumas semanas atrás, um outro poste na Paulista
foi coberto de fitas coloridas, que podiam ser puxadas e enroladas no mastro,
permitindo uma espécie de dança.
Eles tentaram obter autorização da prefeitura e da
AES Eletropaulo para as ações, mas o pedido foi negado após vários contatos,
pessoalmente e por e-mail.
O coletivo planeja fazer intervenções em mais cinco
postes nos próximos meses, em lugares como a Paulista, o Morumbi e o Jd.
Ibirapuera.
Divulgação
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