quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vítimas de estupro em festas da USP denunciam abusos à Alesp


Sociedade





#COMENTÁRIO

Eis a USP novamente em notícia, e para variar, em má notícia. Será que pais não se preocupam com a integridade de seus filhos quando estão nos campus das universidades brasileiras, especialmente nas unidades da USP? Será que pais não deveriam reciclar seus métodos de educação de seus filhos, uma vez que vemos constantemente atos de violências descabidas praticadas por jovens de classe média para cima, imputando culpabilidades em terceiros menos providos de educação e recursos monetários. O maior agravante dessa estória toda é que se trata de futuros médicos, pessoas que deveriam ter uma índole irretocável, afinal tratarão futuramente de vidas humanas, que cuidarão de pacientes em sofrimento e de repente nos deparamos com atitudes irracionais praticadas por essas pessoas. A falta de respeito aos direitos, à vida de um ser humano, de colegas de profissão e de promessa, faz-nos crer que estarão nossos filhos dependentes de mãos inábeis e despreparadas para cuidar de suas saúdes. Quanto a esses baderneiros de jalecos brancos, a entidade formadora deveria tomar providências de expulsão de suas fileiras de formandos. A USP tem por obrigação moralizar o seu ambiente, afinal ela é uma entidade formadora de destaques para a sociedade e não baderneiros com rótulos de formando da USP.

#Disse

Carlos Leonardo

Fonte: Globo.com

Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:

#CONVITE

Não acha que as festinhas de embalo e trotes estão exageradas na USP?

Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).





Audiência pública foi realizada na Assembleia Legislativa de SP. Jovens disseram que ficaram 'estigmatizadas na faculdade'.

 Três vítimas de violência sexual sofridas em festas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foram ouvidas pela Comissão Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais (CDH). Uma audiência pública sobre as denúncias de violações de direitos humanos foi realizada na terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Segundo  nota publicada no site da Alesp, as vítimas "narraram as agressões sofridas em festas promovidas pela Atlética da FMUSP, e a pressão para que não denunciassem a fim de não "manchar a imagem da instituição". Contaram que ficaram estigmatizadas na faculdade, e que os agressores estão impunes."
O G1 ouviu uma das vítimas em reportagem publicada no dia 22 de agosto deste ano. A estudante disse que não ela é só mais um dos casos. "Tenho colegas aqui dentro da faculdade que foram estupradas e nunca chegaram a denunciar. A gente não tem vias para denunciar, não existe apoio, não existe acolhimento. Aqui na Faculdade de Medicina acontece, acontece em outras partes do campus, com certeza não sou um caso isolado", disse ao G1 a estudante, hoje com 23 anos.
Apesar de o inquérito ainda não ter sido concluído mais de três anos após o crime, a delegada que cuida do caso, Celi Carlota, da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, afirmou já ter elementos suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de estupro. O caso aconteceu em uma festa chamada "Carecas do Bosque" na noite do dia 2 de abril de 2011. De acordo com a delegada, o suspeito é um homem que trabalhava com manutenção de ar condicionado no prédio da faculdade. Ele foi ouvido durante o inquérito e negou o crime.
A vítima era caloura na época. Ela explicou que, depois de beber demais, foi deixada por um amigo dormindo em um recinto privado no espaço da festa chamado "cafofo", para onde organizadores das festas levavam mulheres. Quando o amigo retornou, um homem foi flagrado de calças abaixadas mantendo relações com ela. O suspeito chegou a apanhar de um estudante de medicina e foi agarrado por um segurança da festa, mas acabou sendo liberado e nunca foi preso.
Em nota, a Faculdade de Medicina da USP disse que "nenhuma comunicação foi feita pela vítima à Diretoria ou à Comissão de Graduação da Faculdade na época. A referida aluna procurou o Grapal (centro que fornece atendimento psicológico e psiquiátrico aos estudantes sempre que eles necessitam) que, por questões éticas, não pode relatar os casos tratados às instâncias superiores da Instituição." A faculdade afirmou que vai dar apoio jurídico e psicossocial à estudante. Também está em implantação um Centro de Acolhimento, onde os alunos poderão registrar suas denúncias e receber o apoio da Instituição.

Racismo
A reunião na Alesp também tratou de denúncias de racismo e machismo em um hino da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). O caso veio à tona no sábado (8) durante uma palestra sobre violência contra a mulher, realizada pelo curso de enfermagem da USP. A letra, que traz expressões como "morena gostosa", "loirinha bunduda" e "preta imunda", é de autoria da bateria do curso de medicina, conhecida como Batesão.
Segundo postagens de alunos, o hino foi divulgado este ano em um manual para calouros da medicina, juntamente com camisetas da atlética do curso. Procuradas pelo G1, a Atlética Acadêmica Rocha Lima e a Batesão não comentaram o caso. Em nota divulgada no Facebook, no entanto, a bateria pede desculpas e diz ser contra "qualquer forma de discriminação e preconceito."



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?