Sociedade
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#COMENTÁRIO
Eis a USP novamente em notícia, e para
variar, em má notícia. Será que pais não se preocupam com a integridade de seus
filhos quando estão nos campus das universidades brasileiras, especialmente nas
unidades da USP? Será que pais não deveriam reciclar seus métodos de educação
de seus filhos, uma vez que vemos constantemente atos de violências descabidas
praticadas por jovens de classe média para cima, imputando culpabilidades em
terceiros menos providos de educação e recursos monetários. O maior agravante
dessa estória toda é que se trata de futuros médicos, pessoas que deveriam ter
uma índole irretocável, afinal tratarão futuramente de vidas humanas, que
cuidarão de pacientes em sofrimento e de repente nos deparamos com atitudes
irracionais praticadas por essas pessoas. A falta de respeito aos direitos, à
vida de um ser humano, de colegas de profissão e de promessa, faz-nos crer que
estarão nossos filhos dependentes de mãos inábeis e despreparadas para cuidar
de suas saúdes. Quanto a esses baderneiros de jalecos brancos, a entidade
formadora deveria tomar providências de expulsão de suas fileiras de formandos.
A USP tem por obrigação moralizar o seu ambiente, afinal ela é uma entidade
formadora de destaques para a sociedade e não baderneiros com rótulos de formando
da USP.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Globo.com
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
#CONVITE
Não acha que as festinhas de embalo e
trotes estão exageradas na USP?
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Audiência pública foi realizada na Assembleia Legislativa de SP. Jovens
disseram que ficaram 'estigmatizadas na faculdade'.
Três vítimas de violência
sexual sofridas em festas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP) foram ouvidas pela Comissão Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da
Cidadania, da Participação e das Questões Sociais (CDH). Uma audiência pública
sobre as denúncias de violações de direitos humanos foi realizada na
terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Segundo nota
publicada no site da Alesp, as vítimas "narraram as agressões
sofridas em festas promovidas pela Atlética da FMUSP, e a pressão para que não
denunciassem a fim de não "manchar a imagem da instituição". Contaram
que ficaram estigmatizadas na faculdade, e que os agressores estão
impunes."
O G1 ouviu uma das vítimas em
reportagem publicada no dia 22 de agosto deste ano. A estudante disse que não
ela é só mais um dos casos. "Tenho colegas aqui dentro da faculdade que
foram estupradas e nunca chegaram a denunciar. A gente não tem vias para
denunciar, não existe apoio, não existe acolhimento. Aqui na Faculdade de
Medicina acontece, acontece em outras partes do campus, com certeza não sou um
caso isolado", disse ao G1 a
estudante, hoje com 23 anos.
Apesar de o inquérito ainda
não ter sido concluído mais de três anos após o crime, a delegada que cuida do
caso, Celi Carlota, da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, afirmou
já ter elementos suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de estupro. O
caso aconteceu em uma festa chamada "Carecas do Bosque" na noite do dia
2 de abril de 2011. De acordo com a delegada, o suspeito é um homem que
trabalhava com manutenção de ar condicionado no prédio da faculdade. Ele foi
ouvido durante o inquérito e negou o crime.
A vítima era caloura na
época. Ela explicou que, depois de beber demais, foi deixada por um amigo
dormindo em um recinto privado no espaço da festa chamado "cafofo",
para onde organizadores das festas levavam mulheres. Quando o amigo retornou,
um homem foi flagrado de calças abaixadas mantendo relações com ela. O suspeito
chegou a apanhar de um estudante de medicina e foi agarrado por um segurança da
festa, mas acabou sendo liberado e nunca foi preso.
Em nota, a Faculdade de
Medicina da USP disse que "nenhuma comunicação foi feita pela vítima à
Diretoria ou à Comissão de Graduação da Faculdade na época. A referida aluna
procurou o Grapal (centro que fornece atendimento psicológico e psiquiátrico
aos estudantes sempre que eles necessitam) que, por questões éticas, não pode
relatar os casos tratados às instâncias superiores da Instituição." A
faculdade afirmou que vai dar apoio jurídico e psicossocial à estudante. Também
está em implantação um Centro de Acolhimento, onde os alunos poderão registrar
suas denúncias e receber o apoio da Instituição.
Racismo
A reunião na Alesp também tratou de denúncias de racismo e machismo em um hino da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). O caso veio à tona no sábado (8) durante uma palestra sobre violência contra a mulher, realizada pelo curso de enfermagem da USP. A letra, que traz expressões como "morena gostosa", "loirinha bunduda" e "preta imunda", é de autoria da bateria do curso de medicina, conhecida como Batesão.
A reunião na Alesp também tratou de denúncias de racismo e machismo em um hino da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). O caso veio à tona no sábado (8) durante uma palestra sobre violência contra a mulher, realizada pelo curso de enfermagem da USP. A letra, que traz expressões como "morena gostosa", "loirinha bunduda" e "preta imunda", é de autoria da bateria do curso de medicina, conhecida como Batesão.
Segundo postagens de alunos,
o hino foi divulgado este ano em um manual para calouros da medicina,
juntamente com camisetas da atlética do curso. Procuradas pelo G1,
a Atlética Acadêmica Rocha Lima e a Batesão não comentaram o caso. Em nota
divulgada no Facebook, no entanto, a bateria pede desculpas e diz ser contra
"qualquer forma de discriminação e preconceito."
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