Política
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A presidente
Dilma, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli e Paulo Roberto Costa (de
capacete.), durante visita à plataforma P-56, em Angra dos Reis
#COMENTÁRIO
É muito bom mesmo que exista medo. As coisas
acontecem no Brasil de uma maneira que interessante, se levantam informações e
de repente elas simplesmente, somem. A memória do povo é conhecida como se
fossem aquelas disquetes flácidas de computadores antigos, duram muito, mais muito
pouco mesmo. E disso se aproveitam todos, indistintamente, todos políticos.
Todos os detentores de cargos decisórios também se aproveitam dessa deficiência
do povo brasileiro.
Com base nisso, nosso País não detém
história na memória de seus filhos. Contando com isso, agressores e
transgressores de leis são simplesmente esquecidos após algum tempo retornando
depois como se nada houvesse acontecido e o povo o exalta e eleva-o aos mais altos patamares decisórios da Nação.
É muito bom que tenham medo, sim... Se
isso se tornar realidade e os nomes surgirem, não haverá siglas que os
protegerão e o clamor popular mundial não deixará nada impune. A vergonha
internacional? Ah, isso só não é visto pela cúpula administrativa do País. Ela
já existe há muito tempo... Mas se ela não for valorizada pela mídia, de nada
valerá. O povo simplesmente esquece.
#Disse
Carlos Leonardo
#CONVITE
O que você sente por sermos investigados
por entidades estrangeiras?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
Roberto Costa desembarca no hangar da PF em Brasília
para depor na CPI da Petrobraso
VALDO CRUZ - DE
BRASÍLIA - 11/11/2014
As investigações do Departamento de Justiça dos
Estados Unidos e da SEC, principal agência reguladora do mercado de capitais americano,
sobre irregularidades na Petrobras são as que mais preocupam o governo Dilma
por causa do potencial de impactos econômico e financeiro negativos no
funcionamento da estatal brasileira.
Segundo um assessor presidencial, as investigações
de órgãos brasileiros, como Ministério Público e Polícia Federal, também
preocupam, mas as americanas são mais complicadas porque podem interferir em
negócios e investimentos da estatal com parceiros estrangeiros.
Além de multas e indenizações pesadas, com risco de
pedido de prisão de executivos, a imagem da governança da Petrobras no exterior
pode ficar "muito arranhada" a partir do que for apurado pelos órgãos
dos EUA.
O processo de "depuração" na estatal,
segundo o assessor, pode ser mais "profundo" do que o imaginado
diante das investigações da SEC e do Departamento de Justiça dos Estados
Unidos.
Na estatal, não está descartada uma nova troca de
comando para sinalizar mudanças na empresa, o que pode levar a uma saída de sua
atual presidente, Graça Foster.
Até o início da noite desta segunda-feira (10),
porém, o governo brasileiro ainda não havia sido informado da investigação do
Departamento de Justiça dos EUA.
Segundo a Folha apurou, a Petrobras, a Polícia Federal e o Ministério
da Justiça não foram notificados sobre a investigação criminal que teria sido
aberta pelo órgão americano, revelada pelo jornal britânico "Financial
Times".
Um auxiliar da presidente disse também à Folha que não necessariamente o
governo brasileiro tem de ser notificado, mas isto deve ocorrer pelo menos com
a Petrobras porque estaria envolvida diretamente no processo.
Ele disse que a orientação do Planalto é de
colaborar com todas as investigações, sejam no Brasil ou no exterior, porque o
objetivo do governo, diz, é punir todos que tenham praticados atos de corrupção
feitos com a estatal.
As investigações sobre corrupção na Petrobras
começaram neste ano, depois que a Polícia Federal prendeu, na Operação Lava
Jato, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro
Alberto Yousseff.
Os dois fizeram um acordo de delação premiada com a
Justiça para reduzir suas penas no processo que apura o escândalo na estatal.
Eles revelaram ao Ministério Público e à PF como funcionaria o esquema de
desvio de recursos na Petrobras para partidos, como PT, PMDB e PP.
Na semana passada, o escândalo, a partir de
pressões da PricewaterhouseCoopers, empresa de auditoria da Petrobras, já
provocou a queda do presidente da Transpetro, Sergio Machado.
A consultoria, a partir de notificação da SEC,
condicionou a aprovação das contas da estatal à saída de Machado, que teve seu
nome citado como suspeito de participar de atos irregulares. Ele nega.
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