Saúde
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#COMENTÁRIO
Pura bobagem. Quem quer parar de fumar,
para; quem não quer, fica se desculpando com programas publicitários.
Visualmente é muito feia a apresentação de maços de cigarros hoje em dia.
Apesar das náuseas e mal estar gerado nas pessoas, os efeitos não passa disso,
o fumante ao retirar seu cigarro do maço, simplesmente vira a imagem do outro
lado ou talvez nem olhe. A sua psicológica satisfação faz com que nem pare para
pensar no mal que está aspirando e passando gratuitamente aos outros. Acaba
custando muito caro ao seu bolso, a cada dia piora aquela tossinha chata, a
falta de ar e de resistência... Mas nada disso importa. Não é uma imagem feia
que o fará desistir.
Quem quer para de fumar tem que sentir
na alma a necessidade, a vontade. Não há medicamento que o ajude, tudo é força
de mídia das indústrias farmacêuticas, estará apenas trocando droga por drogas.
Tem-se sim que haver muita força de vontade para fazê-lo, principalmente nos
primeiros dias e não adianta usar de paliativos de embustes como desculpa de
distrair o cérebro, é só bobagem.
Comento por experiência própria, sou um
ex-fumante de três maços de cigarros “king-size” por dia há mais de oito anos e
ainda digo que não deixei de fumar, apenas parei e não sinto falta nenhuma do
cigarro. O cheiro da fumaça não incomoda e acho um absurdo que ex-fumantes
façam um carnaval quando na presença de alguém que fuma, só quer medalha de
honra ao mérito, só isso.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Olhar
Direto
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#CONVITEAPROSA
Você já tentou parar de fumar?
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A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que as
propagandas exigidas por lei, via Ministério da Saúde, nos maços de cigarro
produzidos no Brasil, se não surte o efeito de fazer com que as pessoas parem
de fumar, ao menos têm feito o brasileiro refletir sobre o assunto. De acordo
com o levantamento, 52,1% dos fumantes do País pensam em parar com o tabagismo
ao ver as fotos no verso.
Com fotos agressivas no sentido de mostrar que,
além de conter mais de quatro mil substâncias tóxicas, o tabaco pode causar
abortos, diversos tipos de câncer, causar impotência, dentre outros
malefícios, as advertências com imagens fortes são obrigatórias desde fevereiro
de 2002 em todo o território nacional. E são percebidas, ainda de acordo com o
IBGE, por 86,2% dos fumantes. O Brasil foi o segundo país no mundo a adotar tal
procedimento, após a campanha ter obtido êxito no Canadá. “Isso tem feito as pessoas ao menos pararem
para pensar no tema”, explicou a coordenadora da pesquisa do IBGE Maria Lúcia
Vieira. Atualmente, mais de 20 países ao redor do mundo fazem tal tipo de
advertência nos maços. Em 2008, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) obrigou ainda que mensagens como “este produto intoxica a
mãe e o bebê causando parto prematuro e morte” tornou a advertência
ainda mais impactante. Em 2012, um levantamento feito pela The International
Tobacco Control (ITC), em 21 países, revelou que 39% dos fumantes disseram não
ter acendido um cigarro no momento em que se depararam com as imagens nos
maços.
De acordo com o mesmo levantamento do IBGE, o
Brasil possui hoje 21,9 milhões de fumantes – o que representa 15% da
população, um decréscimo de 3% em relação ao mesmo índice de 2008 (18%). Um
destes fumantes é o especialista em relacionamento digital Marcel Barreto, 32,
que desde o os 17 tem por hábito o trago do tabaco. Ele confessa que quando
abre o maço e vê tais fotos “sempre penso no assunto, porque aquelas são as
imagens das pessoas, ou parte delas, que fumam como eu”.
“Acho que são propagandas relevantes, pois mostram
a realidade e devem continuar sendo veiculadas”, completou ainda. Já para Davi
Monteiro, advogado, 28, e fumante desde os 17, “sinceramente, não penso em
parar por causa dessas fotos”. Em sua opinião, “acho que essas propagandas são
boas apenas para a prevenção, ou seja, para os novos que pensam em começar a
fumar. Mesmo assim, os novos são meio inconsequentes e não é uma imagem que vai
mudá-los de ideia. Acho que essa foto atinge em cheio mesmo os pais que alertam
os filhos para o cigarro”.
A pesquisa do IBGE ainda investigou se as propagandas na mídia do Ministério da Saúde são observadas pelos brasileiros no rádio ou na TV, ou mesmo nas bancas de jornal ao comprar um maço de cigarro. Tal advertência foi percebida por 28,7% das pessoas e atingiu, proporcionalmente, mais os homens (32,4%) que as mulheres (25,4%).
A pesquisa do IBGE ainda investigou se as propagandas na mídia do Ministério da Saúde são observadas pelos brasileiros no rádio ou na TV, ou mesmo nas bancas de jornal ao comprar um maço de cigarro. Tal advertência foi percebida por 28,7% das pessoas e atingiu, proporcionalmente, mais os homens (32,4%) que as mulheres (25,4%).
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