Sociedade
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Baldochi (na
foto, o do meio) já foi investigado pelo CNJ por supostamente manter
trabalhadores em situação degradante em uma fazenda de sua propriedade
#COMENTÁRIO
Interessante observar que no Brasil existem
algumas fatias diferenciadas na sociedade como um todo. Vejamos. Existe a fatia
de personalidades políticas que são simplesmente inatingíveis, eles podem fazer
o que quiser, ao final, nada irá acontecer a eles e se por acaso acontecer,
durará muito pouco. Há os bandidos, chefes de grandes quadrilhas de roubo ou
tráfico de drogas, também não acontece nada a eles, só são pegos se houver
interesse de quem sabe, de um arquivo fora de ação. E há ainda os senhores
Magistrados, simplesmente inatingíveis, deuses supremos vestidos de toga,
senhores das leis e por sobre. Logicamente, estamos generalizando. Poderíamos
dizer que nem tudo são espinhos, existem rosas em todos jardins, também.
Que me desculpem os não inclusos, mas é
revoltante quando vemos atos de empáfia e soberba como o relatado nesta reportagem
abaixo transcrita. E ficamos mais irritados ainda quando vemos as
justificativas apresentadas na reportagem de ligação também lista abaixo.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
Juiz Marcelo Baldochi dá
versão dos fatos ocorrido em Imperatriz no caso TAM
#CONVITEAPROSA
Você não se revolta com estórias assim?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
JOÃO PEDRO PITOMBO- SALVADOR - 08/12/2014
O juiz Marcelo
Testa Baldochi, da comarca da cidade de Senador La Roque, no Maranhão, deu voz
de prisão a três funcionários do check-in da companhia aérea TAM no aeroporto
de Imperatriz (630 km de São Luís) na noite de sábado (6).
Segundo depoimento
dos funcionários, o magistrado quis embarcar em um avião da companhia aérea
após o encerramento dos procedimentos para embarque.
Ao ter o acesso à
aeronave negado, o juiz deu voz de prisão aos funcionários e chamou a Polícia
Militar. Os trabalhadores da TAM foram encaminhados para uma unidade da Polícia
Civil no centro de Imperatriz (MA).
Os três
funcionados foram ouvidos e liberados. O magistrado não prestou depoimento e
embarcou em outro voo no mesmo aeroporto, de outra companhia aérea. O caso será
investigado pela 3º Delegacia de Polícia de Imperatriz.
O juiz Marcelo Baldochi não foi localizado pela Folha. Em nota, a TAM informou que
"segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do
setor" e que "está colaborando e prestando todos os esclarecimentos
às autoridades".A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirmou em
nota que "compartilha da indignação da sociedade e considera inadmissível
qualquer atitude praticada por agentes públicos, magistrados ou não, que
represente abuso de poder e de autoridade."
TRABALHO ESCRAVO
Em dezembro de
2008, o juiz Marcelo Testa Baldochi entrou para a "lista suja" de
empregadores acusados pelo Ministério do Trabalho de submeter trabalhadores à
situação análoga à escravidão. Seu nome foi retirado da versão do cadastro
atualizada no ano seguinte.Baldochi foi incluído na "lista suja" após
o Ministério do Trabalho ter localizado, em 2007, um grupo de 25 trabalhadores
em situação degradante nas terras do magistrado. Na época, o juiz disse que
houve "abuso" por parte da fiscalização e que "nunca houve"
trabalho análogo à escravidão em sua propriedade.
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