terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Juiz perde voo e dá voz de prisão a funcionários da TAM no Maranhão


Sociedade


 Baldochi (na foto, o do meio) já foi investigado pelo CNJ por supostamente manter trabalhadores em situação degradante em uma fazenda de sua propriedade


                    
#COMENTÁRIO

 Interessante observar que no Brasil existem algumas fatias diferenciadas na sociedade como um todo. Vejamos. Existe a fatia de personalidades políticas que são simplesmente inatingíveis, eles podem fazer o que quiser, ao final, nada irá acontecer a eles e se por acaso acontecer, durará muito pouco. Há os bandidos, chefes de grandes quadrilhas de roubo ou tráfico de drogas, também não acontece nada a eles, só são pegos se houver interesse de quem sabe, de um arquivo fora de ação. E há ainda os senhores Magistrados, simplesmente inatingíveis, deuses supremos vestidos de toga, senhores das leis e por sobre. Logicamente, estamos generalizando. Poderíamos dizer que nem tudo são espinhos, existem rosas em todos jardins, também.
Que me desculpem os não inclusos, mas é revoltante quando vemos atos de empáfia e soberba como o relatado nesta reportagem abaixo transcrita. E ficamos mais irritados ainda quando vemos as justificativas apresentadas na reportagem de ligação também lista abaixo.

#Disse

Carlos Leonardo


Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:

Juiz Marcelo Baldochi dá versão dos fatos ocorrido em Imperatriz no caso TAM



#CONVITEAPROSA

Você não se revolta com estórias assim?

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JOÃO PEDRO PITOMBO- SALVADOR - 08/12/2014  

O juiz Marcelo Testa Baldochi, da comarca da cidade de Senador La Roque, no Maranhão, deu voz de prisão a três funcionários do check-in da companhia aérea TAM no aeroporto de Imperatriz (630 km de São Luís) na noite de sábado (6).
Segundo depoimento dos funcionários, o magistrado quis embarcar em um avião da companhia aérea após o encerramento dos procedimentos para embarque.
Ao ter o acesso à aeronave negado, o juiz deu voz de prisão aos funcionários e chamou a Polícia Militar. Os trabalhadores da TAM foram encaminhados para uma unidade da Polícia Civil no centro de Imperatriz (MA).
Os três funcionados foram ouvidos e liberados. O magistrado não prestou depoimento e embarcou em outro voo no mesmo aeroporto, de outra companhia aérea. O caso será investigado pela 3º Delegacia de Polícia de Imperatriz.
O juiz Marcelo Baldochi não foi localizado pela Folha. Em nota, a TAM informou que "segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor" e que "está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades".A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirmou em nota que "compartilha da indignação da sociedade e considera inadmissível qualquer atitude praticada por agentes públicos, magistrados ou não, que represente abuso de poder e de autoridade."

TRABALHO ESCRAVO
Em dezembro de 2008, o juiz Marcelo Testa Baldochi entrou para a "lista suja" de empregadores acusados pelo Ministério do Trabalho de submeter trabalhadores à situação análoga à escravidão. Seu nome foi retirado da versão do cadastro atualizada no ano seguinte.Baldochi foi incluído na "lista suja" após o Ministério do Trabalho ter localizado, em 2007, um grupo de 25 trabalhadores em situação degradante nas terras do magistrado. Na época, o juiz disse que houve "abuso" por parte da fiscalização e que "nunca houve" trabalho análogo à escravidão em sua propriedade. 



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