Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Mais uma da série já famosa “Ai meu
bolso!”
Outro aumento foi liberado pelo governo
federal, está certo que em reposição a ajustes não efetuados anteriormente e
assumidos pelo governo nos períodos pré-campanha e campanha eleitoral.
O problema é que para se reeleger,
Dilma e seus aliados do PT represaram muitos aumentos tarifários e criaram
alguns bônus (boazinha para ser reeleita), e de repente não há mais como
segurar oculto esses déficits e eles explodem, todos de uma vez na cabeça do
brasileiro.
Sem uma compensação salarial, e talvez
até sem condições de haver uma compensação salarial geral, o povo brasileiro
vai sofrer e muito neste ano de dois mil e quinze, porvir, muita riqueza gerada
no Brasil foi desviada, surrupiada dos cofres públicos por roubalheiras que
estão sendo investigadas e certamente há muito mais quietinha, escondidinha e
torcendo para não ser achada, nos confins do Brasil, certamente.
E vamos continuar pagando, pagando cada
vez mais para repor toda essa dinheirama roubada dos cofres do Brasil.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITEAPROSA
Haverá mais contas por aí?
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MACHADO DA COSTA -
SÃO PAULO - 13/12/2014
Com a maioria dos
fatores de elevação de custos das tarifas de energia já conhecida, consultorias
estimam que, em 2015, os consumidores podem ter de arcar com altas da conta de
luz superiores a 30% em alguns casos.
Ao longo dos
últimos dois anos diversos fatores confluíram para que a conta de luz
disparasse em 2015.
Empréstimos,
desequilíbrios e desvalorização do dólar foram os principais.
Além disso, na
terça-feira (9), a Aneel aprovou aumento de 46% para a energia de Itaipu, o que
vai onerar os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. As
distribuidoras dessas regiões são as que apresentam o pior cenário para o
próximo ano. Mas, apesar de que as concessionárias do Norte e Nordeste não
compram energia de Itaipu, os reajustes previstos não ficam muito abaixo. Em
média, as distribuidoras do centro-sul do país devem registrar uma alta média
de 25%, enquanto as do Norte devem ter um aumento médio de 20%, segundo a
consultoria Thymos.
"O próximo
ano se anuncia como difícil para o consumidor. São muitos fatores de alta
acumulados que começarão a ser pagos a partir do próximo ano", diz Ricardo
Savoya, da Thymos.
IMPULSÃO
Entre os
principais impactos, estão dois financiamentos organizados pelo governo para
socorrer as distribuidoras – um em 2013, de R$ 11 bilhões, e outro deste ano,
de R$ 17,8 bilhões. Soma-se também o encargo cobrado para pagar as usinas
térmicas mais caras, que subirá no ano que vem, e o pagamento de indenizações e
subsídios ao setor elétrico. "Pode haver casos em que a energia ficará até
50% mais cara se comparada ao preço de 2014", afirma Cristopher Vlavianos,
da consultoria Comerc, que prevê um reajuste médio de 30% a 35% a depender da
área de atuação da distribuidora. Segundo ele, esse extremo de 50% pode ser
alcançado devido ao início em 2015 do sistema das bandeiras tarifárias, um
instrumento criado pelo governo que eleva a conta de luz automaticamente quando
o preço de referência da energia (o Preço de Liquidação das Diferenças, o PLD)
fica próximo ao teto.
Quando isso
acontece, como durante quase todo o ano de 2014, é acionada a bandeira
vermelha. As bandeiras amarela e verde indicam que o preço de referência está
em níveis mais baixos. Em meses mais críticos, o efeito das bandeiras
tarifárias sobre a conta de luz pode chegar a 11 pontos percentuais. No
entanto, a expectativa é que o impacto médio sobre as tarifas durante o ano
seja de cinco pontos percentuais.
FREIO
Por outro lado, há
também fatores que, se não ajudarão a baixar as tarifas, ao menos evitarão uma
alta maior.
Até julho de 2015,
cerca de 4.000 megawatts serão barateados e repartidos entre as distribuidoras
devido ao término da concessão de 33 usinas hidrelétricas. O volume representa
6% do consumo de eletricidade atual do país.
Por causa desse
fator redutor, Paulo Steele, da TR Soluções, estima uma alta mais comedida do
que as outras duas consultorias. "O resultado combinado disto tudo,
segundo meus cálculos, é de um reajuste médio de 14,6%", afirma.
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