Sociedade
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Nova 'favelinha' formada na cracolândia, onde
usuários se reúnem para venda e consumo de drogas
#COMENTÁRIO
Diriam os religiosos, -“Isto é o fim
dos tempos” e não é que nisso eles tem razão? Mas não podemos dizer Armagedon,
como eles enxergam, mas podemos dizer sim que o tempo acabou para nossos
governantes, nossos representantes religiosos, nossas entidades de assistência
social e quem quer mais possam se dizer envolvidos em ajuda ao próximo. O que
estamos esperando para tomar providências a respeito dessa situação absurda que
está acontecendo no centro da capital paulista? Onde está o prefeito da cidade
e a sua responsabilidade de manter o bem estar da sociedade em sua cidade, o
governo do estado vendo que uma cidade é incapaz de resolver seus problemas,
não toma providências enérgicas para resolução, as polícias em seus diversos
quadros ficam omissos acovardados aguardando uma ordem superior para instaurar
a ordem na região (afinal estamos falando de drogas), onde estão as entidades
religiosas e sua constante incitação a atos para defesa do ser humano, da
família, do trabalhador, e as entidades de assistência social que deveriam até
por força estatutária estarem preocupadas em dar realmente assistência de vida
a esses pobres idiotas que se meteram no curso das drogas e não fazer “vistas
grossas” para esse problema aí na cara deles, para as dificuldades dos
moradores das proximidades.
Há muito que se falar sobre isso, vendo
friamente o problema, sem os nhenhens e muxoxos dos teóricos defensores dos
direitos humanos e de dogmas religiosos, mas com representantes práticos dessas
entidades e associações, juntamente com representantes políticos e militares.
Há que iniciar uma guerra imediata a essa situação, não podemos ficar
esperando, esperando e só olhando o acúmulo cada vez maior de humanos em
situação degradante e inconveniente.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não está na hora de tomarmos uma atitude
de coragem a esse respeito?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
GIBA BERGAMIM JR. - APU
GOMES - SÃO PAULO
- 20/11/2014
A multidão se amontoa em volta dos 48 barracos em
busca das pedras de crack. É a feira de drogas que acontece 24 horas por dia na
nova "favelinha" da cracolândia, que cresce no centro paulistano.
A aglomeração mostra que, quase na metade de seu
mandato, a gestão Fernando Haddad (PT) não conseguiu reduzir o fluxo de
dependentes químicos na região.
Ao contrário. Deparou-se com o aumento da
frequência de usuários e traficantes, mesmo após o lançamento de um programa
que dá emprego e moradia a viciados, batizado de Braços Abertos.
Em junho, quando surgiram os primeiros dez barracos
de lona na região, a prefeitura fez a remoção. De setembro para cá, porém, novos
barracos apareceram. De três que estavam lá naquele mês, o número saltou para
48, segundo contagem da Folha ao longo desta semana.
A mesma ocupação desordenada de usuários já havia
ocorrido em janeiro, porém em outra esquina do centro. Na ocasião, para dar fim
às 147 barracas, Haddad anunciou o início desse programa, que paga até R$ 15
por dia de trabalho na varrição de rua e oferece quartos de hotel aos
interessados em se tratar.
A distribuição das pedras de crack acontece ao lado
da sede do programa de tratamento de dependência do Estado, o Recomeço, e do
ônibus da Guarda Civil Metropolitana dotado de câmeras que monitoram o
movimento.
O veículo, da prefeitura, chegou neste ano à
região.
A poucos metros dali fica uma base da PM, que
também não interfere na aglomeração.
O fluxo de viciados ocupa toda esquina e, nos
momentos de maior movimento, atrapalha o acesso dos poucos ciclistas que se
aventuram na ciclovia instalada pela prefeitura bem em frente à estação de
trens Júlio Prestes.
O vaivém de usuários com uniforme do Braços Abertos
em busca de drogas é constante. "O programa deu um conforto. Mas a gente
não quer só comida e cama, mas dignidade. O crack não vai acabar nunca",
disse um dependente que diz ter abandonado o programa municipal.
Ao lado da favela, moradores de um edifício relatam
medo de sair às ruas. "Eles assaltam, roubam celulares aqui na
porta", disse a funcionária do prédio, que pede anonimato.
No segundo andar, é possível ouvir a gritaria de
usuários e sentir um forte odor de fezes vindo da "favelinha".
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de
Rua, critica o novo modelo. "Criaram uma vitrine, mas ações imediatistas
não resolvem. O fluxo está ali, como sempre."
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