Mundo
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#COMENTÁRIO
Uma situação que parecia acomodada está
agora prestes a explodir em novos ataques e retaliações que se viram sangrentas.
As já tão conhecidas Farc por paisagens sangrentas na Colômbia e países vizinhos
em anos atrás, resurge das cinzas e começa a executar seu “modus operandi” tão
tradicional. Com a ascensão das esquerdas políticas em quase todo o território latino,
o renascimento das Farc pode se transformar em um perigo muito maior à
sociedade da América Latina. De origem guerrilheira da esquerda radical
colombiana, há tempos atrás, era comum se falar de infiltrados dessas facções
em reuniões de formação de grupos de esquerda na Brasil., dando-lhes instruções
de guerrilha e táticas de assalto em operações contra personalidades
governamentais da época. É muito fácil achar matérias sobre esses
acontecimentos que foram amplamente divulgados pela mídia. Estávamos no início
da era pós-militarismo é só se informar.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
Saiba mais sobre o que você vai ler
na matéria:
05/10/11
- Filme
mostra agentes colombianos infiltrados nas FARC
#CONVITE
Você se recorda desses acontecimentos?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
Da AFP - 17/11/2014
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos,
suspendeu no domingo (16) as negociações de paz com as Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia), que começaram há dois anos em Cuba, depois dos
sequestros de um general e de outras duas pessoas, crimes atribuídos pelo
governo à guerrilha.
"Amanhã (segunda-feira) os negociadores de paz
viajariam para uma nova rodada de negociações em Havana. Vou determinar aos
negociadores que não viajem e que se suspenda esta negociação enquanto não ficar
esclarecido e estas pessoas sejam libertadas", afirmou Santos. A decisão
de suspender os diálogos de paz com as Farc, que completariam dois anos na
próxima quarta-feira, foi anunciada após uma reunião do presidente com a cúpula
militar.
O encontro foi convocado em caráter de urgência
após a divulgação da notícia do sequestro, no domingo, do general Rubén Alzate,
comandante da Força Tarefa 'Titán' do exército, em uma área afasta do
departamento del Chocó.
Ao lado do general foram sequestrados o cabo Jorge
Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos
Especiais da força tarefa, durante uma viagem de caráter civil para
supervisionar um projeto energético.
Segundo o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón,
às 15h30 o general Alzate solicitou um bote, depois seguiu para 'Las Mercedes',
em uma zona rural de Quibdó, e quando desembarcou foi surpreendido por homens
armados com fuzis. O soldado que manejava o bote conseguiu escapar e retornou a
Quibdó, onde comunicou o sequestro aos comandantes. "Não conhecemos as
razões pessoais ou de inteligência porque não seguiram os protocolos de
segurança para a proteção do general", disse Pinzón, que supervisiona as
investigações.
"É um sequestro totalmente inaceitável. Já
temos informações que nos dão a certeza de que foram as Farc", destacou
Santos, que fez perguntas sobre as circunstâncias do crime.
"Por quê o general Alzate estava como um
civil? Por quê disse a sua escolta que não o acompanhasse? Por quê não levou em
consideração a advertência para que não seguissem rio abaixo tão longe?",
questionou o presidente.
Santos responsabilizou as Farc pela vida e
segurança dos três reféns e exigiu a libertação.
Desde o início de 2012, o grupo rebelde se
comprometeu a não sequestrar mais civis, mas se reserva o direito de capturar
policiais ou militares, considerados prisioneiros de guerra.
O governo de Santos e as Farc iniciaram há dois
anos em Cuba um diálogo de paz para tentar acabar com um conflito armado de
mais de 50 anos, mas sem decretar um cessar-fogo na Colômbia.
Esta é a quarta tentativa de alcançar a paz com as
Farc, a principal guerrilha do país e a mais antiga da América Latina, criada
em 1964 e que conta oficialmente com 8.000 combatentes, essencialmente
mobilizados nas zonas rurais. O atual processo com as Farc já alcançou
consensos parciais em três dos seis temas na agenda: reforma rural,
participação política da guerrilha e solução ao problema das drogas ilícitas.
Mas ainda faltam os temas mais complexos, como a
indenização das vítimas e o abandono das armas. Também deve ser definido um
mecanismo de implementação, verificação e para referendar decisões.
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