sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Estudo diz que 30% da população mundial está acima do peso


Sociedade

 Estudo alerta para os perigos do sobrepeso ou obesidade



#COMENTÁRIO

Esse é um problemão e está deixando um visual de um mundo não muito agradável e principalmente não saudável. Caminhando pelas ruas de sua cidade ou assistindo TV e vendo movimento de pessoas em qualquer lugar da Europa ou das Américas, se vê pessoas obesas, pessoas obesas e mais, pessoas obesas... Poder-se-ia dizer que isto é um ato discriminatório essa observação, porém, principalmente em países pobres, incluindo o Brasil, é claro, a produção de vestuários está centrada em modelos enxutos e esguios por força da mídia, e povo não admite em hipótese alguma sua própria obesidade, vestindo-se então de maneiras ridículas, saltando nacos de gordura localizada espremida pelos “modelitos” em tamanho GG+. Isto é só lado estético da questão.
Oculto no meio das dobras de gordura, escondem-se os problemas de saúde inerentes a essa nova onda mundial e suas consequências financeiras pelo acréscimo de atendimentos médicos e baixa produtividade no trabalho. Essas pessoas com problemas adquiridos de obesidade tendem a se sentirem cansadas e impossibilitadas de participar do mercado de trabalho, quer queiram ou não, o próprio mercado de trabalho já os vê com olhos desconfiados de problemas à vista se o contratarem.
O pior disso tudo, é que uma situação traumática para essas pessoas e a solução para tudo isso está nelas mesmas, mas não admitem isso, não aceitam fazerem uma mudança em hábitos alimentares, a força da mídia e a oferta de produtos industrializados são muito provocantes, elas não têm força para lutar contra. E quando tentam, as ações não passam de meras tentativas, morrem na primeira exigência de seus corpos viciados.

#Disse

Carlos Leonardo

Fonte: A Tarde


#CONVITE

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Agência AFP - Joá Souza - A TARDE

Mais de 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo - ou quase 30% da população mundial - estão com sobrepeso ou obesas e este número deve aumentar para além de 2030, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira, 20.
A obesidade é causa de cerca de 5% de todas as mortes no mundo e tem um impacto negativo na economia global semelhante ao tabagismo e aos conflitos armados, de acordo com o trabalho de consultores do Instituto Global McKinsey.
O estudo previu que pelo menos a metade da população adulta mundial estará com sobrepeso ou obesa até 2030 e pediu uma "resposta coordenada" de governos, varejistas e fabricantes de comida e bebidas, argumentando que uma ação direcionada poderia fazer 20% dos obesos voltarem ao peso normal em uma década.
"A obesidade é um grande problema econômico global, provocado por múltiplos fatores", destacou.
"Hoje, a obesidade concorre com os conflitos armados e o tabagismo em termos de ter o maior impacto econômico global provocado pelo homem", acrescentou.
O trabalho identificou 74 recomendações que, segundo os autores do estudo, ajudarão a reduzir a gordura abdominal em todo o mundo.
As recomendações incluem limitar o tamanho das porções em embalagens de comida rápida, educação dos pais e a introdução de refeições saudáveis em escolas e locais de trabalho.
De acordo com os autores, a obesidade agora custa à economia global US$ 2 trilhões em cuidados com a saúde e perda de produtividade ou 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, US$ 100 bilhões a menos do que o tabagismo e os conflitos armados juntos.
A Grã-Bretanha foi o principal estudo de caso do trabalho, que indicou que 3% do PIB do país varrido por ano por causa da obesidade, a principal obstáculo à economia do país depois do tabagismo.
O custo combinado anual dos cuidados com a saúde vinculados à obesidade e à perda de rendimento alcança ú47 bilhões (US$ 73,8 bilhões).
Uma pessoa é considerada obesa quando tem índice de massa corporal (IMC), que se obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado, de 30 ou superior.
Alison Tedstone, nutricionista chefe da Public Health England, autoridade que cuida da saúde pública na Inglaterra, chamou a obesidade de problema complexo que exige "agir nos níveis individual e social, envolvendo indústria, governo nacional e local, bem como o setor voluntário".
"Atualmente, 25% do país é de obesos e 37% está acima do peso", acrescentou.
"Se reduzirmos a obesidade aos níveis de 1993, quando 15% da população era obeso, evitaremos cinco milhões de casos de doenças e economizaremos, apenas no serviço nacional de saúde, 1,2 bilhão até 2034", prosseguiu.
McKinsey planeja realizar estudos de caso em China e México, países emergentes, mas acredita que suas recomendações seriam aplicáveis em todo o mundo.
O estudo concluiu que uma ação drástica é necessária, "já que a obesidade alcança agora uma proporção de crise".


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