Sociedade
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Estudo alerta para os perigos do sobrepeso ou obesidade
#COMENTÁRIO
Esse é um problemão e está deixando um visual
de um mundo não muito agradável e principalmente não saudável. Caminhando pelas ruas de sua cidade ou
assistindo TV e vendo movimento de pessoas em qualquer lugar da Europa ou das
Américas, se vê pessoas obesas, pessoas obesas e mais, pessoas obesas... Poder-se-ia
dizer que isto é um ato discriminatório essa observação, porém, principalmente
em países pobres, incluindo o Brasil, é claro, a produção de vestuários está
centrada em modelos enxutos e esguios por força da mídia, e povo não admite em
hipótese alguma sua própria obesidade, vestindo-se então de maneiras ridículas,
saltando nacos de gordura localizada espremida pelos “modelitos” em tamanho GG+.
Isto é só lado estético da questão.
Oculto no meio das dobras de gordura, escondem-se
os problemas de saúde inerentes a essa nova onda mundial e suas consequências
financeiras pelo acréscimo de atendimentos médicos e baixa produtividade no
trabalho. Essas pessoas com problemas adquiridos de obesidade tendem a se
sentirem cansadas e impossibilitadas de participar do mercado de trabalho, quer
queiram ou não, o próprio mercado de trabalho já os vê com olhos desconfiados
de problemas à vista se o contratarem.
O pior disso tudo, é que uma situação
traumática para essas pessoas e a solução para tudo isso está nelas mesmas, mas
não admitem isso, não aceitam fazerem uma mudança em hábitos alimentares, a
força da mídia e a oferta de produtos industrializados são muito provocantes,
elas não têm força para lutar contra. E quando tentam, as ações não passam de
meras tentativas, morrem na primeira exigência de seus corpos viciados.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: A
Tarde
#CONVITE
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Agência
AFP - Joá Souza - A TARDE
Mais de 2,1
bilhões de pessoas em todo o mundo - ou quase 30% da população mundial - estão
com sobrepeso ou obesas e este número deve aumentar para além de 2030, segundo
um estudo divulgado nesta quinta-feira, 20.
A
obesidade é causa de cerca de 5% de todas as mortes no mundo e tem um impacto
negativo na economia global semelhante ao tabagismo e aos conflitos armados, de
acordo com o trabalho de consultores do Instituto Global McKinsey.
O estudo
previu que pelo menos a metade da população adulta mundial estará com sobrepeso
ou obesa até 2030 e pediu uma "resposta coordenada" de governos,
varejistas e fabricantes de comida e bebidas, argumentando que uma ação
direcionada poderia fazer 20% dos obesos voltarem ao peso normal em uma década.
"A
obesidade é um grande problema econômico global, provocado por múltiplos
fatores", destacou.
"Hoje,
a obesidade concorre com os conflitos armados e o tabagismo em termos de ter o
maior impacto econômico global provocado pelo homem", acrescentou.
O
trabalho identificou 74 recomendações que, segundo os autores do estudo,
ajudarão a reduzir a gordura abdominal em todo o mundo.
As
recomendações incluem limitar o tamanho das porções em embalagens de comida
rápida, educação dos pais e a introdução de refeições saudáveis em escolas e
locais de trabalho.
De acordo
com os autores, a obesidade agora custa à economia global US$ 2 trilhões em
cuidados com a saúde e perda de produtividade ou 2,8% do Produto Interno Bruto
(PIB) mundial, US$ 100 bilhões a menos do que o tabagismo e os conflitos
armados juntos.
A
Grã-Bretanha foi o principal estudo de caso do trabalho, que indicou que 3% do
PIB do país varrido por ano por causa da obesidade, a principal obstáculo à
economia do país depois do tabagismo.
O custo
combinado anual dos cuidados com a saúde vinculados à obesidade e à perda de
rendimento alcança ú47 bilhões (US$ 73,8 bilhões).
Uma
pessoa é considerada obesa quando tem índice de massa corporal (IMC), que se
obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado, de 30 ou
superior.
Alison
Tedstone, nutricionista chefe da Public Health England, autoridade que cuida da
saúde pública na Inglaterra, chamou a obesidade de problema complexo que exige
"agir nos níveis individual e social, envolvendo indústria, governo
nacional e local, bem como o setor voluntário".
"Atualmente,
25% do país é de obesos e 37% está acima do peso", acrescentou.
"Se
reduzirmos a obesidade aos níveis de 1993, quando 15% da população era obeso,
evitaremos cinco milhões de casos de doenças e economizaremos, apenas no
serviço nacional de saúde, 1,2 bilhão até 2034", prosseguiu.
McKinsey
planeja realizar estudos de caso em China e México, países emergentes, mas
acredita que suas recomendações seriam aplicáveis em todo o mundo.
O estudo
concluiu que uma ação drástica é necessária, "já que a obesidade alcança
agora uma proporção de crise".
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