Política
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#COMENTÁRIO
A gente se espanta, mas não devia ser
assim. É de praxe este tipo de tomada de decisões pelos integrantes do partido
da situação e seus aliados, mudança nas regras do jogo, no meio do jogo. Quando
os resultados não são satisfatórios, altera-se a sistemática de cálculo para
torná-lo. Então não se pode mudar sistemática alguma? Pode sim e deve, porém
essas mudanças devem ser feitas com antecipação de sua nova metodologia para um
amplo conhecimento da população interessada. Esse é o problema, não se respeita
isso.
Esse tipo de mudança já foi feito anteriormente
e desastradamente, elevaram-se pobres para a classe média com um pequeno
aumento de renda nada significativo, porém ilusório, muita gente (chamados
classe média) se deu mal nessa estória que é completamente obscura na mídia.
Normalmente essas mudanças de métricas na
última hora para fins publicitários governamentais ou maquiagem de resultados,
costumam deixar sequelas indiretas na sociedade e é o mais pobre que mais sofre
com isso.
Mas como diriam por aí: - “Embora a
inflação tenha comido nosso aumento, somos classe média!” Então tá, né?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Será que vamos mudar de classe social,
agora?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
JOÃO CARLOS MAGALHÃES - DE
BRASÍLIA - 19/11/2014
O governo deve estabelecer nos próximos meses uma nova
maneira de medir o nível de pobreza no país. Em vez de levar em conta apenas a
renda, como ocorre hoje, esse futuro mecanismo empregaria diversas variáveis,
como acesso à educação, bens e saneamento básico.
O novo método deve ter impactos para o desenvolvimento
e acompanhamento de políticas públicas. A informação foi dada na terça (18)
pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social), após evento em Brasília
no qual falaram especialistas estrangeiros em medição de pobreza.
"A ideia foi trazer gente para ouvir, a gente
trouxe os maiores especialistas no assunto. Estamos escutando, estamos
conversando, fazendo reuniões paralelas [com os pesquisadores]", disse a
ministra Campello à Folha.
Atualmente programas sociais como o Bolsa Família,
por exemplo, selecionam seus beneficiários por meio unicamente de linhas
monetárias de miséria (R$ 77 mensais per capita) e pobreza (R$ 154 mensais per
capita).
A criação de um novo mecanismo, no entanto, não
implicaria necessariamente na mudança desse procedimento de escolha. Para
Campello, a nova metodologia serviria mais para ajudar o governo a acompanhar e
melhorar programas sociais do que medir pequenas alterações nos níveis de
pobreza e miséria.
"A questão não é mensurar, é para trabalhar. Essa
é a nossa principal preocupação. A questão é: o que a gente faz para continuar
melhorando? É um indicador de trabalho que a gente quer", disse.
Durante o evento de terça, a ministra apresentou um
dos possíveis desenhos dessa nova metodologia – cujos resultados foram
revelados antes, por ela, em artigo na Folha.
O mecanismo é adaptado de modelo do Banco Mundial.
Ele usa diversos elementos para definir quatro categorias de pobreza – sendo
"crônica" a mais grave delas.
A discussão sobre a criação de um novo mecanismo é
anterior à divulgação de que, em 2013, a miséria parou de cair pela primeira
desde 2003. Em geral, a ideia de adotar um novo método de medição é discutido
há anos por setores do governo federal.
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