quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

“Não é correto” comparar “black blocs” a facção criminosa, diz secretário


Sociedade
  




#COMENTÁRIO

O que não é correto? Comparar o PCC com os Black-blocs ou os Black-blocs com o PCC?
Nosso Secretário de Segurança Pública, empossado pelo Sr. Alckmin, se ofendeu por que citaram o PCC como bandidos ao nível dos anarquistas mascarados dos Black-blocs, contra quem nosso governo não toma qualquer providência para sua extinção? Será que estamos partindo também para “Liberté, Egalité, Fraternité” sem um histórico de direitos iguais?
A ilegalidade de representação na sociedade de ambas as facções não são motivos justos para serem comparados entre si como vândalos?
Não seria de bom alvitre o senhor Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo esquecesse um pouco a defesa de seu antigo cliente e começasse a pensar na real segurança do Estado? Segurança do povo trabalhador que não se junta em facções para se defender?
Quanto ao posicionamento do Sr. Alckmin e também de seu Secretário de Segurança Pública, o fato de haver comentários isolados e pessoais em redes sociais da corporação militar, eles estão cobertos de razão. Se alguém quer opinar sobre qualquer coisa faça-o de forma particular e assuma as consequências de suas palavras, não se escondendo em uma página corporativa.
Aliás, para que serve realmente uma página corporativa no Facebook? Comunicação? Comunicação de que? De vai prender alguém ou vai soltar? De que haverá uma blitz na rua tal? Postagem de fotos das cerimônias que só a eles interessam?
É bom pensar nisso...

#Disse

Carlos Leonardo


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#CONVITEAPROSA
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ROGÉRIO PAGNAN - DE SÃO PAULO - 14/01/2015

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quarta-feira (14) que "não é correta" a comparação feita pela Polícia Militar de manifestantes adeptos da tática "black bloc" (depredação como forma de protesto) com criminosos da facção criminosa PCC.
Por isso, Moraes afirma ter determinado a remoção imediata do conteúdo das redes sociais e, ainda, a implantação de regras para utilização das contas institucionais.
"Qualquer opinião pessoal de algum policial, ou de alguém da assessoria da PM, deve ser colocado em Facebook próprio dessa pessoa. No Facebook institucional serão colocados dados e informações objetivas", disse ele durante cerimônia de posse do novo comandante da PM paulista.
A PM fez uma comparação entre os manifestantes e criminosos no Facebook no nome da corporação com uma montagem com fotos de jovens mascarados em um protesto e criminosos em uma rebelião. "Qual é a diferença? Vandalismo é crime!", questiona a legenda da imagem.
O PCC é a principal facção criminosa do país que, entre outros crimes, é apontada como responsável pelo assassinato de dezenas policiais militares e civis em São Paulo desde 2006.
Já os adeptos da tática "black bloc" costumam ser anarquistas, pichadores e punks que ganharam destaque nos protestos de 2013.
O novo comandante da PM, o coronel Ricardo Gambaroni, disse que foi "infeliz" a escolha da imagem utilizada, mas disse que a intenção não era fazer uma comparação entre manifestantes e criminosos. "Era apenas provocar uma reflexão, mas acabou tomando uma dimensão diferente. Não foi feito com dolo. Quem colocou aquilo talvez não teve a maldade de ver que aquilo poderia ter uma conotação diferente", disse. 


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