Sociedade
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#COMENTÁRIO
O que não é correto? Comparar o PCC com
os Black-blocs ou os Black-blocs com o PCC?
Nosso Secretário de Segurança Pública,
empossado pelo Sr. Alckmin, se ofendeu por que citaram o PCC como bandidos ao
nível dos anarquistas mascarados dos Black-blocs, contra quem nosso governo não
toma qualquer providência para sua extinção? Será que estamos partindo também
para “Liberté, Egalité, Fraternité” sem um histórico de direitos iguais?
A ilegalidade de representação na
sociedade de ambas as facções não são motivos justos para serem comparados
entre si como vândalos?
Não seria de bom alvitre o senhor
Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo esquecesse um pouco a
defesa de seu antigo cliente e começasse a pensar na real segurança do Estado?
Segurança do povo trabalhador que não se junta em facções para se defender?
Quanto ao posicionamento do Sr. Alckmin
e também de seu Secretário de Segurança Pública, o fato de haver comentários
isolados e pessoais em redes sociais da corporação militar, eles estão cobertos
de razão. Se alguém quer opinar sobre qualquer coisa faça-o de forma particular
e assuma as consequências de suas palavras, não se escondendo em uma página
corporativa.
Aliás, para que serve realmente uma
página corporativa no Facebook? Comunicação? Comunicação de que? De vai prender
alguém ou vai soltar? De que haverá uma blitz na rua tal? Postagem de fotos das
cerimônias que só a eles interessam?
É bom pensar nisso...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
Saiba mais sobre o que você vai ler na matéria:
#CONVITEAPROSA
Não acha que estão “procurando pelo em ovo” por aí?
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ROGÉRIO PAGNAN - DE SÃO
PAULO - 14/01/2015
O secretário da Segurança Pública de São Paulo,
Alexandre de Moraes, disse nesta quarta-feira (14) que "não é
correta" a comparação feita pela Polícia Militar de
manifestantes adeptos da tática "black bloc" (depredação como forma
de protesto) com criminosos da facção criminosa PCC.
Por isso, Moraes afirma ter determinado a remoção
imediata do conteúdo das redes sociais e, ainda, a implantação de regras para
utilização das contas institucionais.
"Qualquer opinião pessoal de algum policial,
ou de alguém da assessoria da PM, deve ser colocado em Facebook próprio dessa
pessoa. No Facebook institucional serão colocados dados e informações
objetivas", disse ele durante cerimônia de posse do novo comandante da PM
paulista.
A PM fez uma comparação entre os manifestantes e
criminosos no Facebook no nome da corporação com uma montagem com fotos de
jovens mascarados em um protesto e criminosos em uma rebelião. "Qual é a
diferença? Vandalismo é crime!", questiona a legenda da imagem.
O PCC é a principal facção criminosa do país que,
entre outros crimes, é apontada como responsável pelo assassinato de dezenas
policiais militares e civis em São Paulo desde 2006.
Já os adeptos da tática "black bloc"
costumam ser anarquistas, pichadores e punks que ganharam destaque nos
protestos de 2013.
O novo comandante da PM, o coronel Ricardo
Gambaroni, disse que foi "infeliz" a escolha da imagem utilizada, mas
disse que a intenção não era fazer uma comparação entre manifestantes e
criminosos. "Era apenas provocar uma reflexão, mas acabou tomando uma
dimensão diferente. Não foi feito com dolo. Quem colocou aquilo talvez não teve
a maldade de ver que aquilo poderia ter uma conotação diferente", disse.
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