Política
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#COMENTÁRIO
Uma combinação muito perigosa é quando
juntam ventos fortes e uma caldeira fervente sobre um fogo muito forte. Pois é,
isso deve estar acontecendo lá pelas cercanias de Curitiba/PR, no julgamento
dos atos de corrupção e desvios de verbas acorridos dentro da Petrobrás.
Inicialmente, eram dois ou três partidos
políticos envolvidos e esses eram malhados incansavelmente, principalmente por
se tratar do reeleito PT e seus partidos coligados e agora parece que estão
envolvendo também partidos da oposição à situação. Éééé.. A coisa vai
esquentar. Poderemos ter novamente
aquelas trocas xulas de elogios, de baixo calão, que cansamos de ver na recente
campanha eleitoral. Ao menos podemos dizer que as coisas estão tomando formas
mais justas, afinal qual político é tão santinho assim? Só os do meu partido político
preferido? Só eles são sérios, só meu partido é ideológico e defende o melhor
sistema político existente?
Somos todos uns idiotas por ficarmos
nos agredindo mutuamente por causa de representantes que não estão nem aí para
com o seu povo, estão afim sim de melhorar suas condições financeiras e ego.
Qual seria o interesse por política, se
as leis brasileiras exigissem mandatos não remunerados, já pensou?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
E agora José? Como ficamos? Quem é o sujo
e quem é o roto?
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DE SÃO PAULO - 05/12/2014
As empresas Toyo
Setal, Construcap Engenharia e Carioca Engenharia, citadas em depoimento do
executivo Augusto de Mendonça Neto como integrantes de um cartel para divisão
de obras contratadas pela Petrobras, doaram juntas cerca de R$ 34 milhões para
campanhas eleitorais na disputa deste ano. A metade do montante, cerca de R$ 17
milhões, financiou candidaturas de apenas quatro partidos: PSDB, PT, PR e PSD.
Ao todo, 17 siglas receberam recursos das três empresas que, segundo depoimento
do executivo a procuradores e policiais da Operação Lava Jato, fariam parte de
um "clube de empreiteiras". A maior doadora foi a Carioca Engenharia,
que investiu cerca de R$ 25 milhões na disputa deste ano, 73% do total. Os
maiores beneficiados foram o PSD (R$ 3,8 milhões), o PMDB (R$ 3,7 milhões) e o
PT (R$ 3 milhões). Na sequência, a Construcap Engenharia doou um montante de R$
6,4 milhões na disputa eleitoral deste ano, financiando principalmente
campanhas de candidatos do PSDB (R$ 3 milhões), PRB (R$ 1,2 milhão) e PT (R$
1,1 milhão). A Toyo Setal, empresa da qual Augusto de Mendonça Neto é
executivo, investiu R$ 2,5 milhões na disputa eleitoral deste ano, sendo que
80% foi repassado para o PR. O PT foi o segundo mais beneficiado, com R$ 290
mil.
DEPOIMENTO
Em delação
premiada, o executivo afirmou que foi orientado a utilizar três meios para o
pagamento de propinas em troca de contratos da Petrobras, sendo um deles por
intermédio de doações oficiais ao PT. Segundo ele, foram pagos pelo menos R$
153 milhões de suborno. A empresa, filial da japonesa Toyo Engineering, tem
contratos de cerca de R$ 4 bilhões com a Petrobras. As demais empresas citadas
pelo executivo no depoimento que integrariam o cartel não fizeram doações na
campanha deste ano, segundo as prestações de contas finais entregues em
novembro à Justiça Eleitoral. Em nota, a Construcap Engenharia negou que
integrasse um "suposto clube de empreiteiras" para obter contratos da
Petrobras. A empresa afirmou que se valeu de meios "legítimos" e
"idôneos" para participar de licitações regulares pautadas pela
"disputa de preços". "A Construcap consta do cadastro dessa
empresa como construtora qualificada e com reconhecida respeitabilidade no
mercado", disse.
A Carioca
Engenharia lamentou que o nome da empresa foi citado pelo executivo de maneira
"leviana" e "despropositada". "A empresa nega
veementemente que tenha participado de qualquer operação ilegal", afirmou.
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