quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Congresso aprova texto-base da manobra fiscal


Política
  

 Congresso: foram 240 votos a favor, na Câmara, e 39 no Senado


#COMENTÁRIO

Hoje (04/12/14), estamos a uma vírgula para que amordaçados e algemados, nós Nação Brasileira, não possamos sequer questionar a distorção de resultados do ano de 2014, com referência aos gastos e utilização dos recursos alocados pelo governo federal para esse exercício. É simplista dizer que estamos trabalhando com um orçamento estourado, com verbas mal administradas e direcionadas a rumos que não são interessantes que se tornem públicos.
Alegações e justificativas de ambos os lados na contenda nacional, assuntos que já estão amplamente divulgados e analisados pelas mídias informativas, se tornam fumaças sem origem definida e nem fim destinado perto do grande problema criado pelo governo federal atual, a manipulação ao “bel prazer” de leis que regimentem e regulem atos governamentais. Para piorar o quadro criado pelo governo federal, assistimos a maneira descara de como o governo conseguiu sobrepujar as leis regulatórias com a oficialização de propina financeira a políticos na maior clareza e desafio aos à instituição chamada seriedade. Como será visto essa manobra fora do Brasil dias depois de Presidente afirmar com todas as letras que “seu governo seria marcado pela seriedade e justiça”; quem está enganando quem?
Ou nossa Presidente é simplesmente um fantoche que espera fazer, sem saber como, nem o quê e com quem?

#Disse

Carlos Leonardo


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#CONVITE

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Mariana Jungmann, da AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Em sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada de hoje (4) o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano.
Apesar da longa obstrução dos oposicionistas, o governo conseguiu manter o quórum e aprovar o projeto por votação nominal. Foram 240 votos a favor, na Câmara, e 39 no Senado.
Após a aprovação do texto principal, os parlamentares rejeitaram, por votação simbólica, três destaques que propunham mudanças no projeto. O último destaque, por falta de quórum, não foi votado.
Em função disso, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou nova sessão para terça-feira (9) da próxima semana, às 12h, a fim de apreciar e votar o último destaque. Em seguida, às 5h, Renan encerrou a sessão.
Na prática, a matéria aprovada permite ao Executivo descontar da meta fiscal os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as perdas de receita geradas por incentivos fiscais concedidos no último ano.
A oposição considera que a revisão da meta fiscal compromete a credibilidade da economia brasileira com investidores internacionais e entende como uma manobra para evitar que a presidenta Dilma Rousseff responda por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os governistas, no entanto, alegam que o projeto visa a evitar que o governo tenha que fazer cortes radicais em todas as áreas e programas para alcançar a poupança prevista inicialmente.
Antes de apreciar o projeto que revê a meta de resultado fiscal, o Congresso aprovou o Projeto de Lei (PLN) 31/14, que abre crédito especial no valor de R$ 248 milhões para o pagamento de dívida do Instituto Aerus de Seguridade Social. O Aerus reúne aposentados e pensionistas das extintas empresas aéreas Varig, Transbrasil e Cruzeiro.
Os recursos são para o cumprimento de execução provisória de ação movida contra a União pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. O projeto segue agora para sanção presidencial. Os parlamentares também limparam a pauta em relação aos vetos presidenciais que ainda estavam pendentes de apreciação. Com isso, será possível analisar em breve o projeto da LDO e o Orçamento Geral da União para 2015. Ambos, contudo, ainda precisam ser aprovados na Comissão Mista de Orçamento.


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