Cotidiano
|
#COMENTÁRIO
Do pacotão de presentes de fim de ano
do recém empossado governo federal, eis mais uma que promete mexer no bolso de
muita gente e dessa vez, serão as viúvas e suas pensões. Existem senhoras que herdaram uma pomposa
pensão e também são repassadas em parentes que esperam pacientes todo mês, sem
nada fazer. O problema está na abrangência desse corte de renda, a grande
maioria das senhoras recebem salários mínimos ou algo muito próximo a isso e
estas também sofrerão do corte de cinquenta por cento. Aí os problemas serão
sérios, muito embora elas também podem sustentar agregados, mas o valor é infinitamente
menor se comparado às altas classes também pensionistas.
O pacotão de medidas de contensão de
despesas do governo está se formando e medidas drásticas devem aparecer logo
após as festas de fim ano. Todos aqueles ferrenhos defensores das cores
vermelhas por sobre o verde e amarelo, simplesmente sumiram; não há ninguém a
se mostrar tão crente de um governo para o povo como cantavam, estão vendo que
medidas ditas serem da oposição, está se mostrando necessárias para recomposição
dos estragos causados por má administração.
E novamente, nós vamos pagar por isso
conjuntamente com o desgaste do retorno da inflação. Que os céus nos ajudem...
Lá vamos nós, outra vez!
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Como você vê o futuro que se projeta como
realidade?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
CLAYTON CASTELANI - "AGORA"
- 04/12/2014
O governo poderá reduzir pela metade a pensão da
viúva sem filhos para diminuir os gastos com o pagamento desse tipo de
benefício do INSS. Em 15 anos, essa e outras cinco medidas poderiam gerar uma
economia anual de R$ 25 bilhões. Os pagamentos de pensões deverão atingir R$ 90
bilhões neste ano, segundo estimativa do Ministério da Fazenda, sendo esse um
gasto crescente. Em 2013, a despesa foi de R$ 77,6 bilhões. Segundo o consultor
Leonardo Rolim, ex-secretário de Políticas da Previdência, a maior parte da
economia seria gerada com o fim das pensões integrais vitalícias. Com a
mudança, a viúva receberia apenas metade do benefício. Cada filho menor de 21
anos teria direito a 10%, até o limite de 100% por família. A regra é
semelhante à adotada até 1995.
Além disso, as parcelas da pensão que são pagas aos
filhos não seriam destinadas à viúva quando o dependente completasse 21 anos.
Por exemplo, hoje, o valor total da pensão é dividido em partes iguais entre a
viúva e os filhos do segurado. Quando os filhos atingem a maioridade, as suas
cotas são revertidas para a viúva.
"Essas seriam as medidas de maior
impacto", afirma Rolim. Outras quatro medidas em estudo completariam os
ajustes: criar uma carência (tempo de contribuição mínimo); ter um tempo mínimo
de união do casal; pagar a pensão por até até cinco anos quando o viúvo ou a
viúva for considerado jovem; exigir a comprovação de dependência econômica em
relação ao segurado morto. As medidas precisariam passar pelo Congresso.
O Ministério da Previdência Social disse que
desconhece os estudos. O Ministério da Fazenda não comentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?