Religiosos Miguel Pajares, o primeiro espanhol infectado com
o Ebola, e a missionária Juliana Bohi, na chegada ao hospital Carlos III em
Madri, onde receberão tratamento - Emilio Naranjo/EFE
#COMENTÁRIO
Providências não tomadas durantes anos
desde o primeiro surto da doença, agora têm que ser tomadas “a toques de caixa”.
Milhares de pessoas já sucumbiram com a infecção e ainda há centenas delas,
isoladas e com atendimento de voluntários para amenizar a triste e dolorosa
espera da morte. Não há nada que se fazer...
O alento de uma vacina projeta
possíveis esperanças para uma solução futura de vitória sobre a doença. Mas
para estes pobres coitados acamados, as esperanças são quase nulas...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Revista Veja
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Determinações incluem fechar fronteiras, conter
descolamentos e ampliar serviços de informação ao público
Os países do oeste da África acometidos pela
epidemia de ebola intensificaram os esforços para conter a propagação da
doença. Desde março, o vírus infectou 1 779 pessoas e matou 961 na Guiné,
Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
A Libéria, que decretou no último dia 6 estado de emergência por 90 dias, inaugurou na sexta-feira uma central telefônica para fornecer informações sobre o ebola. Em três dias, houve quase 3 500 chamadas. De acordo com Barkue Tubman, porta-voz da central, foram recrutados 114 atendentes. "Funcionamos 24 horas por dia, sete dias por semana", disse Barkue. O exército do país recebeu ordem para limitar os deslocamentos populacionais e controlar os acessos à capital, Monróvia, sobretudo de pessoas procedentes de províncias afetadas pela febre.
A Libéria, que decretou no último dia 6 estado de emergência por 90 dias, inaugurou na sexta-feira uma central telefônica para fornecer informações sobre o ebola. Em três dias, houve quase 3 500 chamadas. De acordo com Barkue Tubman, porta-voz da central, foram recrutados 114 atendentes. "Funcionamos 24 horas por dia, sete dias por semana", disse Barkue. O exército do país recebeu ordem para limitar os deslocamentos populacionais e controlar os acessos à capital, Monróvia, sobretudo de pessoas procedentes de províncias afetadas pela febre.
Pedido de desculpas
— No sábado, a presidente do país, Ellen
Johnson Sirleaf, pediu desculpas pelo alto número de vítimas entre os
profissionais de saúde. Na Libéria, a epidemia matou três médicos e outros 32
trabalhadores do setor.
Ellen prometeu destinar 18 milhões de dólares para conter o vírus. Parte da verba será usada para comprar ambulâncias e aumentar o número de centros de tratamento. "Se não fizemos o bastante até agora, eu peço desculpas", disse a centenas de funcionários de saúde que se reuniram na prefeitura da capital.
Ellen prometeu destinar 18 milhões de dólares para conter o vírus. Parte da verba será usada para comprar ambulâncias e aumentar o número de centros de tratamento. "Se não fizemos o bastante até agora, eu peço desculpas", disse a centenas de funcionários de saúde que se reuniram na prefeitura da capital.
Em Serra Leoa, 1 500 militares e policiais estão
envolvidos em uma operação para aplicar medidas para conter o vírus. As
determinações incluem fechar locais de lazer e restringir deslocamentos e
distribuição de produtos básicos, o que pode provocar uma crise alimentar,
principalmente entre os habitantes de regiões que estão em quarentena desde 7
de agosto. A Guiné anunciou no sábado o fechamento de suas fronteiras com
Libéria e Serra Leoa, mas voltou atrás e disse querer apenas evitar
deslocamentos clandestinos.
Tratamento experimental
— Ainda não existe nenhum tratamento ou vacina
contra o ebola. Alguns países pediram para usar um anticorpo experimental
desenvolvido nos Estados Unidos, o ZMapp, testado apenas em macacos e
administrado em dois americanos infectados
na Libéria e repatriados. A OMS
se reunirá nesta semana para avaliar a possibilidade de
utilizar o medicamento no oeste da África. Uma vacina
contra o ebola criada pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline
(GSK) poderia ser alvo de testes clínicos em setembro e estar disponível em
2015, segundo Jean-Marie Okwo Bélé, diretor do departamento de vacinas e
imunização da OMS.
Romeno
— Um romeno que retornou da Nigéria com
sintomas do vírus foi colocado em quarenta neste domingo em um hospital especializado
em doenças infecciosas de Bucareste, informaram fontes médicas.
(Com AFP e Reuters)
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