#COMENTÁRIO
Fico me perguntando aonde vai parar
tanta falta de caráter e ética. Está certo que isso não é o forte de quando se
tratam de políticos. Mas as coisas estão exageradas nos últimos tempos... Ao
menos, vazam com maior facilidade e não há a menor preocupação de desculpar ou
a ocultar tais fatos.
Dão-se nomes aos bois e a manada
continua a marcha como se nada houve ocorrido. Não há justiça neste País, não
há mão forte alguma capaz de refrear deslizes e falcatruas.
Não é à toa que a bandidagem está
operando à solta... Os policiais têm que pedir licença para prender, e quando o
fazem, a alta cúpula os liberam... O Exército Brasileiro está aquartelado
parece que com medo de suas forças ou talvez tolhido de suas ações por
encontrarem-se de mãos amarradas... Forças superiores, não sabemos ao certo, de
onde, parecem estar congelando ações de reprimendas...
O inverno está chegando... (chavão de
um filme)
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha de São Paulo
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ANDRÉIA SADI - NATUZA
NERY - DE
BRASÍLIA - 06/08/2014
Assessores do Palácio do Planalto
coordenaram a atuação da Petrobras e da liderança do PT no Senado durante as
investigações da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada para examinar
os negócios da estatal.
O encarregado do trabalho foi o número
2 do ministro Ricardo Berzoini, chefe da Secretaria de Relações Institucionais
do Planalto, responsável pela articulação política do governo com o Congresso. Segundo
a Folha apurou, o
secretário-executivo do ministério, Luiz Azevedo, ajudou a elaborar o plano de
trabalho apresentado pela comissão em maio, que incluía um roteiro para a
investigação e sugestões de perguntas. Azevedo foi o estrategista escalado pelo
governo para blindar a presidente Dilma Rousseff e evitar que o trabalho da CPI
atingisse a atual diretoria da Petrobras. Seu papel era fazer a interlocução
com a empresa estatal e afinar a tática governista na CPI. Além de Azevedo, o
Planalto destacou ainda Paulo Argenta, outro assessor de Berzoini, para evitar
que a CPI saísse do controle ou causasse sobressaltos ao governo.
Para a oposição, que não participa da
CPI, o roteiro de uma investigação parlamentar deveria ser definido por seus
próprios integrantes, sem interferência do governo. Reportagem publicada pela
revista "Veja" nesta semana diz que a presidente da Petrobras, Graça
Foster, e ex-diretores da estatal receberam antecipadamente as perguntas que
responderiam na CPI. A empresa afirma que só teve acesso antecipadamente às
perguntas apresentadas pela comissão com a divulgação de seu plano de trabalho.
A Folha apurou que o
governo também discutiu com assessores do PT no Senado e o chefe do escritório
da Petrobras em Brasília, José Eduardo Barrocas, a conveniência da aprovação de
requerimentos específicos da comissão.
Os assessores do Planalto pediram que a
CPI não votasse vários requerimentos que poderiam criar embaraço para a
Petrobras e o governo. Azevedo e Argenta tiveram acesso antecipado às perguntas
que o relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), faria aos executivos sobre
contratos suspeitos aprovados pelo conselho da companhia. A Folha apurou que mais de cem
perguntas preparadas para a CPI foram compartilhados pelo PT com o governo. Os
participantes da operação ouvidos pela Folha negam ter repassado as perguntas a
dirigentes da Petrobras. Os lotes com as perguntas foram entregues ao Planalto
por Marcos Rogério, assessor da liderança do PT na Casa. O governo argumenta
que qualquer parlamentar tem direito de inquirir depoentes e que a bancada
oposicionista boicotou os trabalhos da CPI. A SRI informou que "faz parte
das atribuições da Secretaria de Relações Institucionais, portanto dos
servidores mencionados, acompanhar as atividades legislativas, inclusive as
Comissões Parlamentares de Inquérito."
NOVA CPI
Numa tentativa de abafar o barulho que
a oposição tem feito com suas críticas à CPI da Petrobras, o PT articulou a
instalação nesta quarta-feira (6) de uma nova CPI para investigar o cartel de
empresas acusado de fraudar licitações do Metrô de São Paulo. Composta por
deputados federais e senadores, a comissão tem potencial para criar desgaste
para o PSDB, que governa São Paulo há quase duas décadas e é o partido do
principal rival de Dilma Rousseff na corrida presidencial, o senador Aécio Neves
(MG).
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