Soldado israelense em túnel construído pelo Hamas para atacar Israel
(31/07). Foto: Reuters
#COMENTÁRIO
Insanidade! Mentes deturpadas! Caos!
É essa a visão que o ocidente tem
dessas pessoas, calam-se e ocultam opiniões por medo de represálias; e não podemos
considerar o ato como omissão, elas são muito capazes de retalhar qualquer
nação por se acharem ofendidos. É de uma insanidade total o que gerações e
gerações de pessoas fazem para matarem-se uns aos outros, como desculpa,
religiões, etnias... É direito deles individualmente seguir com essa
carnificina, é tradição tribal, é histórico desde os idos tempos.
O que não é aceitável é a agressão às
crianças, à mutilação de crianças, ao terror incutido nas cabecinhas em
formação e que nunca serão reparadas, por mais que entidades achem que podem.
Essas guerras idiotas na região, ocorrem
sazonalmente e o que órgãos que detenham autoridade deveriam fazer assim que
termine essa guerra é julgar e condenar os responsáveis pelas agressões físicas
e morais impostas aos menores sem proteção, aos moldes dos executados em
Nuremberg pós II Guerra Mundial.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Último Segundo
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Entidade diz que muitas (crianças)
sobreviventes estão traumatizadas e enfrentam um futuro
"extraordinariamente sombrio"
Mais de 400 crianças morreram nos ataques de Israel
em Gaza, e muitas delas estão traumatizadas e encaram um futuro
“extraordinariamente sombrio”, disse a principal autoridade do Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef) em Gaza nesta terça-feira.
Pernille Ironside, chefe do escritório de campanha
da entidade, disse que reconstruir as vidas das crianças será parte de um
esforço muito maior para reerguer o enclave palestino depois que os combates
terminarem de vez.
“Como se espera que familiares e cuidadores cuidem
de suas crianças e as criem de forma positiva e saudável quando eles mesmos mal
funcionam como humanos? As pessoas perderam ramos inteiros de suas famílias em
um golpe”.
Até o dia 4 de agosto, 408 crianças palestinas
foram relatadas como mortas, 31 por cento das baixas civis. Mais de 70 por
cento dos 251 meninos e das 157 meninas mortas tinham 12 anos ou menos.
Mesmo antes do conflito atual, as crianças de Gaza
já estavam acostumadas com rodízios por falta de escolas, e se formam em um
mercado de trabalho com 59 por cento de desemprego entre os jovens.
“Se você tem mais de sete anos, já passou por duas
guerras”, e a escalada recente é bem pior que as de 2008-9 e 2012, declarou
Ironside.
“É uma coisa extraordinária para se passar,
especialmente sobreviver e testemunhar o uso de armas incrivelmente danosas que
amputam e aleijam as pessoas diante dos olhos das crianças”, disse ela.
O Unicef estima que cerca de 373 mil crianças têm
algum tipo de experiência traumática direta e precisam de apoio psicossocial
imediato, segundo Ironside.
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