#COMENTÁRIO
E lá vamos nós! Há muito tempo atrás
havia um desenho animado onde os heróis gritavam dessa maneira quando saiam
para salvar algo ou alguém...
Pois é, e lá vamos nós outra vez salvar
os grandes feitos e nosso governo, para que ele não se arrebente com tanta
incompetência que é capaz.
É bem verdade que essa estiagem é
mundial... Falta água em todo o mundo. Mas incompetência é habilidade nossa!
Poxa, me lembro que quando estava na escola, havia em minhas aulas de Educação
Moral e Cívica alguma coisa que falava que este era o país do futuro, suas
riquezas naturais eram incontáveis, os emaranhados fluviais eram os maiores do
mundo. E eu acreditei!
Mas estes últimos governos me provam a
cada dia que as coisas não são bem assim, nossos rios são fraquinhos... Não
podem gerar energia... Temos que usar outros tipos de energia que são muito
caras... E que vamos ter de pagar as contas, novamente...
Santa incompetência administrativa,
como você é ruim de projeções, de metas futuras... A população cresce, as
cidades se desenvolvem, as indústrias aumentam... E os senhores políticos que
detém o poder se esqueceram de corrigir os programas de desenvolvimento da
Nação, e nós é que temos que pagar a conta de suas incompetências??? Não é
brincadeira isso, não?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: A Folha de São Paulo
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MACHADO DA COSTA - DE SÃO
PAULO - 05/08/2014
Documento interno da Aneel indica que o
aumento da conta de energia provocado pelos empréstimos às distribuidoras será
maior do que a agência reguladora tem afirmado publicamente. Segundo o
documento, de 2013, assinado pelo então diretor Edvaldo Santana, a cada R$ 1
bilhão devido pelo setor, as tarifas de energia crescem 0,8 ponto percentual.
Como os empréstimos totalizam R$ 17,7 bilhões, o impacto na tarifa será de
exatos 14,16%. A lógica foi confirmada pela área técnica da Aneel. "Entretanto,
vale lembrar que o repasse se dá durante dois ciclos tarifários, que ocorrem a
partir de 2015", afirmou a agência, em nota.
Na terça-feira da semana passada (29),
o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que o impacto na tarifa seria
de apenas 8%, divididos em dois anos. "O reajuste [das tarifas] nunca é
exclusivamente ligado ao valor do empréstimo", disse. Algumas estimativas
do setor sugerem que os reajustes possam chegar a 25% no próximo ano. A TR
Soluções, por outro lado, indica reajuste de 13,42% em 2015, em uma visão
otimista. Na quarta (30), o secretário-executivo do Ministério de Minas e
Energia (MME), Márcio Zimmermann, apresentou uma outra conta. Segundo ele, o
impacto seria escalonado em três anos, com aumentos de 2,6% nas tarifas em
2015, de 5% em 2016 e de 1,4% em 2017.
EXPECTATIVA
O governo corre para fechar a segunda
parcela do empréstimo, de R$ 6,5 bilhões, que será feito às distribuidoras.
Segundo o Ministério da Fazenda, a operação deve ser apresentada até
sexta-feira (15). As distribuidoras precisam dos recursos para cobrir a chamada
"exposição involuntária", situação criada pelo término de contratos
entre distribuidoras e geradoras em 2013 e que não foram repostos nos leilões
organizados pelo governo. As distribuidoras estão sendo obrigadas a recorrer ao
mercado de curto prazo, no qual o valor da energia, definido pelo Preço de
Liquidação das Diferenças (PLD), está mais alto por causa das poucas chuvas. Os
outros R$ 11,2 bilhões, já emprestados, foram consumidos pelas liquidações
entre os meses de fevereiro e abril do mercado de curto prazo.
O governo, porém, enfrenta dificuldades
para fechar a operação. Bancos privados ainda tentam obter uma remuneração mais
alta do que a que foi oferecida pelo Ministério da Fazenda. No primeiro acordo,
o retorno foi fixado em 1,9% de juros mais a variação do CDI (Certificado de
Depósito Interfinanceiro), que somam 12,1% em 12 meses.
O governo deverá elevar as taxas de
juros oferecidas aos bancos privados para reduzir a participação das instituições
públicas no negócio, principalmente da Caixa Econômica Federal e do Banco do
Brasil.
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