terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aneel prevê reajuste maior de energia


#COMENTÁRIO

E lá vamos nós! Há muito tempo atrás havia um desenho animado onde os heróis gritavam dessa maneira quando saiam para salvar algo ou alguém...
Pois é, e lá vamos nós outra vez salvar os grandes feitos e nosso governo, para que ele não se arrebente com tanta incompetência que é capaz.
É bem verdade que essa estiagem é mundial... Falta água em todo o mundo. Mas incompetência é habilidade nossa! Poxa, me lembro que quando estava na escola, havia em minhas aulas de Educação Moral e Cívica alguma coisa que falava que este era o país do futuro, suas riquezas naturais eram incontáveis, os emaranhados fluviais eram os maiores do mundo. E eu acreditei!

Mas estes últimos governos me provam a cada dia que as coisas não são bem assim, nossos rios são fraquinhos... Não podem gerar energia... Temos que usar outros tipos de energia que são muito caras... E que vamos ter de pagar as contas, novamente...

Santa incompetência administrativa, como você é ruim de projeções, de metas futuras... A população cresce, as cidades se desenvolvem, as indústrias aumentam... E os senhores políticos que detém o poder se esqueceram de corrigir os programas de desenvolvimento da Nação, e nós é que temos que pagar a conta de suas incompetências??? Não é brincadeira isso, não?


#Disse

Carlos Leonardo






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MACHADO DA COSTA - DE SÃO PAULO - 05/08/2014

Documento interno da Aneel indica que o aumento da conta de energia provocado pelos empréstimos às distribuidoras será maior do que a agência reguladora tem afirmado publicamente. Segundo o documento, de 2013, assinado pelo então diretor Edvaldo Santana, a cada R$ 1 bilhão devido pelo setor, as tarifas de energia crescem 0,8 ponto percentual. Como os empréstimos totalizam R$ 17,7 bilhões, o impacto na tarifa será de exatos 14,16%. A lógica foi confirmada pela área técnica da Aneel. "Entretanto, vale lembrar que o repasse se dá durante dois ciclos tarifários, que ocorrem a partir de 2015", afirmou a agência, em nota.
Na terça-feira da semana passada (29), o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que o impacto na tarifa seria de apenas 8%, divididos em dois anos. "O reajuste [das tarifas] nunca é exclusivamente ligado ao valor do empréstimo", disse. Algumas estimativas do setor sugerem que os reajustes possam chegar a 25% no próximo ano. A TR Soluções, por outro lado, indica reajuste de 13,42% em 2015, em uma visão otimista. Na quarta (30), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, apresentou uma outra conta. Segundo ele, o impacto seria escalonado em três anos, com aumentos de 2,6% nas tarifas em 2015, de 5% em 2016 e de 1,4% em 2017.

EXPECTATIVA
O governo corre para fechar a segunda parcela do empréstimo, de R$ 6,5 bilhões, que será feito às distribuidoras. Segundo o Ministério da Fazenda, a operação deve ser apresentada até sexta-feira (15). As distribuidoras precisam dos recursos para cobrir a chamada "exposição involuntária", situação criada pelo término de contratos entre distribuidoras e geradoras em 2013 e que não foram repostos nos leilões organizados pelo governo. As distribuidoras estão sendo obrigadas a recorrer ao mercado de curto prazo, no qual o valor da energia, definido pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), está mais alto por causa das poucas chuvas. Os outros R$ 11,2 bilhões, já emprestados, foram consumidos pelas liquidações entre os meses de fevereiro e abril do mercado de curto prazo.
O governo, porém, enfrenta dificuldades para fechar a operação. Bancos privados ainda tentam obter uma remuneração mais alta do que a que foi oferecida pelo Ministério da Fazenda. No primeiro acordo, o retorno foi fixado em 1,9% de juros mais a variação do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), que somam 12,1% em 12 meses.
O governo deverá elevar as taxas de juros oferecidas aos bancos privados para reduzir a participação das instituições públicas no negócio, principalmente da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

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