terça-feira, 5 de agosto de 2014

“Black blocs” são “esquerda caviar”, diz juiz que negou liberdade a jovens

Rafael Lusvargh e Fabio Hideki Harano foram presos após protesto anti-Copa na av. Paulista

#COMENTÁRIO

Amém! Ainda há brasileiros que conseguem ter visão além do corriqueiro, da massa direcionada, massa de manobra. Temos que enaltecer a decisão do Meritíssimo Juiz da 10ª Vara Criminal paulista, sua decisão rasga as cartas de alforria que esses meliantes detinham, cedidos de bom grado pelos políticos influentes de nosso País.
Começa-se a valorizar os bens adquiridos por elementos do povo brasileiro, sob suor, ou seja lá como for, não é este o mérito da questão neste momento, começa-se a valorizar o patrimônio, começa-se a valorizar o direito de cada um até o início do direito do outro. Isto é civilidade e tem que ser preservado à revelia do possam pensar os expoentes das massas de manobra política e de interesses.
Destruidores de bens públicos sob justificativa de reclamos “ditos sofridos” pelo povo. Que povo? Quem lhes passou direitos de representação nesses atos de vandalismo? Têm que pagar sim, têm que pagar pelos prejuízos causados à terceiros por momentos insanos. Não tem direito a reclamação qualquer!

#Disse

Carlos Leonardo






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GIBA BERGAMIM JR. - DE SÃO PAULO - 05/08/2014

O juiz da 10ª Vara Criminal, Marcelo Matias Pereira, disse que os "black blocs" –que promovem manifestações com depredação de patrimônio público e privado– atuam ao gosto do que ele chamou de "esquerda caviar".
Esse termo –de origem francesa– costuma ser usado para designar ativistas que dizem ser de esquerda, defendem socialismo, mas que usufruem de todos os benefícios do capitalismo. A declaração está na decisão proferida pelo juiz, na última sexta-feira (1º), quando ele negou um pedido de liberdade para Fábio Hideki Harano e Rafael Lusvarghi.
Segundo o juiz, os "black blocs" atentam contra os poderes constituídos, desrespeitando as leis e os policiais que têm o dever de preservar a ordem, a segurança e o direito de manifestação pacífica. "Além de descaradamente atacarem o patrimônio particular de pessoas que tanto trabalharam para conquistá-lo, sob o argumento de que são contra o capitalismo, mas usam tênis da Nike, telefone celular, conforme se verifica nas imagens, postam fotos no Facebook e até utilizam uma denominação grafada em língua inglesa, bem ao gosto da denominada esquerda caviar", afirma o juiz.
Para o magistrado, as manifestações no país perderam a legitimidade por causa da infiltração dos "black blocs".
Segundo ele, as atitudes dos manifestantes violentos tiraram o direito dos que buscavam se manifestar pacificamente. De acordo com o juiz, ficou provado que Hideki e Lusvarghi tinham "liderança sobre as massas". Para o advogado de Hideki, Luiz Eduardo Greenhalgh, a manifestação do juiz foi "absolutamente ideológica". "Isso [declaração do juiz] me lembrou a época da ditadura militar, da lei de Segurança Nacional, sem nenhum fundamento", disse Greenhalgh.

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